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Resenha: A Viagem do Tigre

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Já discorri sobre os prazeres de ficar no pc com dor de garganta, postar no blog com dor de garganta, comer com dor de garganta? E o melhor, não ter feito absolutamente nada pra provocar a dor de garganta? Como se já não bastasse eu acordar linda e maquiada todo dia, hoje acordei com dor de garganta também. Um charme!  TO QUASE ARRANCANDO AS AMÍGDALAS COM A MÃO

Pois então, hoje vim trazer a resenha do livro que eu estava TÃO ansiosa pra ler que fiquei enrolando (mais alguém faz isso? Não quero achar que sou a única louca da terra com essa mania...). Foi cortesia da maravilhosa Editora Arqueiro, obrigada de novo pelo kit lindo! 
Vamos ver se cumpro o intuito de que seja curta a resenha, porque era pra tirar poucas fotos com a câmera nova (o bendito cartão chegou semana passada!) pra ilustrar o post, acabei tirando mais do que queria... Isso devido à participação surpresa da Mina, que pulou a janela do meu quarto e foi kawaiizar as fotos. Não queria ser dessas blogueiras chatas com mais imagens do que texto num blog (acho que nunca vou chegar a isso, anyway), mas foi difícil selecionar 3 ou 4 fotos só, e essas do post ainda foram peneiradas. Decidi colocá-las espalhadas pelo texto pra ficar mais leve de se ler. Me digam o que acharam! Eu pessoalmente, pra primeiras experiências com uma DSLR achei que ficaram boas, hehe, mas ainda preciso usar mais os controles manuais. Editei a maioria em tons de roxo pra combinar com o livro. 8D

Atenção: essa resenha invariavelmente vai conter spoilers dos volumes anteriores. Então, se ainda não leu algum, vaza! Haha brinks, mas leia por sua conta e risco. 
Se você não sabe que diabos de série é essa que vive me surtando, leia a resenha do primeiro livro aqui. ANDA!


Autora:
 Colleen Houck
Editora: Arqueiro
Páginas: 496
Nota:  ★★★★ 
Perigo. Desolação. Escolhas. A eternidade é tempo demais para esperar pelo verdadeiro amor? Em sua terceira busca, a jovem Kelsey Hayes e seus tigres precisam vencer desafios incríveis propostos por cinco dragões míticos. O elemento comum é a água, e o cenário de mar aberto obriga Kelsey a enfrentar seus piores temores. Dessa vez, sua missão é encontrar o Colar de Pérolas Negras de Durga e tentar libertar seu amado Ren tanto da maldição do tigre quanto de sua repentina amnésia.
No entanto o irmão dele, Kishan, tem outros planos, e os dois competem por sua afeição, além de afastarem aqueles que planejam frustrar seus objetivos.
Em A viagem do Tigre, terceiro volume da série A Saga do Tigre, Kelsey, Ren e Kishan retomam a jornada em direção ao seu verdadeiro destino numa história com muito suspense, criaturas encantadas, corações partidos e ação de primeira. 


Primeira coisa que preciso falar desse livro é: cheirei até o nariz cair da cara! Gente, SÉRIO, que cheiro é esse?! Simplesmente AMEI a Arqueiro ter trocado o tipo de folha do livro! Imagino que pela quantidade de páginas, já que o tipo de folha dos dois volumes anteriores era mais leve porém mais espesso também. Daí esse terceiro ficou mais pesadinho mas ficou mais cheiroso, e isso é o que importa! Ai *_*

Esse tigre tenho há anos por causa do meu personagem favorito em Shaman King, que, adivinhem, se chama Ren haha! 
Então, vamos lá. Resumindo, como aconteceu no fim de O Resgate do Tigre, Kelsey e Kishan conseguem resgatar Ren, porém ele está com amnésia. Eu já desconfiava o motivo, mas no livro ninguém sabe, e pior, não sabem o que fazer nem nada parecido. Essa amnésia do Ren não é qualquer uma, ela só faz com que ele esqueça os momentos em que esteve junto com a Kelsey; é como se ele os tivesse vivido, porém sem ela. Isso causa muita dor e blá blá, mas de alguma forma ele volta a se apaixonar por ela e os dois começam a namorar. Mas não é um namoro comum, já que junto com a amnésia vêm as dores que Ren sente sempre que está perto de Kelsey, ou toca nela e vice-versa. Ele até consegue lidar com isso à medida que se esforça, mas a coisa complica porque sequer se beijar eles podem, e aí, só lendo (Ok, spoiler dos volumes anteriores é inevitável, mas desse livro não!)... Mas digo que o Ren me fez MUITA raiva de novo! Depois a gente meio que entende algumas das coisas, mas putz, até você entender é foda! D: 

Mini-Kishan!
E vejo muita gente reclamando da Kelsey. Nesse livro por exemplo, ela oscila quase que o tempo todo entre Ren e o MEU Kishan. Acho que tá mais do que na cara quem ela ama de verdade, e em algumas cenas a Colleen Houck chegou a me fazer raiva com isso! Mas ao mesmo tempo ela também diz que ama o Kishan e mimimi. Agora vem a bomba: eu digo que entendo! HAHA não, nunca gostei de duas pessoas ao mesmo tempo (e nem acho que seja esse 100%  o caso dela), mas é compreensível até certo ponto a indecisão. As coisas que ela sofreu com o Ren, tanto nos outros livros (mesmo que uma das cagadas tenha sido ela mesma que cagou) quanto neste, são motivo suficiente pra que ela fique reticente em retomar um relacionamento com ele. Ao mesmo tempo, Kishan está sempre lá, lindo, amigo, protetor e leal, e não faz as merdas que o Ren fez. E tá aí, a decisão que ela faz mais pro fim do livro me deixou satisfeita. Esperava menos dela com esse swing todo (HAHAHA) de cada hora querer um. Masss obviamente ela conseguiu me irritar mesmo tendo feito essa decisão. Porque simplesmente não é justo com o Kishan, ele merece mais! E ela sabe disso mas não consegue realizar? Porra Kelsey! Continuo gostando dela como protagonista, mas em todo livro ela tem de fazer algo que me irrita. Assim como me irrita a relação dela com o Ren: ela brigada com ele, mas vive tendo conversas desnecessárias que a gente não teria com um ex, e sei lá, outras coisas também. E outra coisa que me irritou: ELA ENROLANDO O KISHAN. QUE MENINA DOIDA CARA D8 Só mesmo protagonistas de YA pra fazerem isso gente. Na vida real, fosse quem fosse a garota no lugar  da Kelsey, isso simplesmente NÃO aconteceria. 

Tirei essa assim e editei pouco pra dar pra ver a capa linda com brilhos ♥
E falando em Kishan e Ren... Eles me irritaram também. Aliás, eles não, eles não têm culpa, e sim a autora que cagou com ambos! Oficialmente ainda sou Team Kishan, mas não com tanta certeza quanto antes. Vejamos:
Kishan - no primeiro e segundo livros, Kishan era O cara. Sua curta aparição no fim de A Maldição do Tigre, pelo menos pra mim, conseguiu ofuscar quase que totalmente o Ren, que até então eu achava a perfeição em forma de personagem. No segundo livro então, com aquelas investidas determinadas pra cima da Kelsey e as briguinhas de irmão com Ren quando ainda estavam no Oregon, e se mostrando tão amigo, corajoso e guerreiro, já era, apaixonei de vez! Eis que nesse livro, ele aparece totalmente diferente. Segundo o próprio Kishan, mudou por causa da Kelsey, por amá-la de verdade e tal. Acabou aquela revolta por causa do caso da Yesubai, dele e de Ren terem sido amaldiçoados e tudo mais. Mas GENTE, aquela badboyzice, a determinação, o senso de humor e o jeito provocador não eram parte da personalidade dele? Ok, concordo que ele era um pouquinho revoltado, mas daí a ter virado o cordeirinho pacato, todo amiguinho e respeitador e pacífico e e cordial que virou... É simplesmente INACEITÁVEL! Ainda consegui ver alguns reflexos do antigo Kishan nesse livro, mas foram muito poucos. Fiquei decepcionada, quero meu tigre negro antagonista de volta! 
Ren - comparado ao Kishan de antes, ele era quase um chato. Estava morninho na primeira parte do livro, mas depois da metade, MINHA GENTE QUÊ QUÊ ISSO. Ficou todo todo pra cima da Kelsey, todo provocador, cheio de conversa, olhares, determinação e tudo o mais, como era no primeiro livro, mas tive a impressão de que até um pouco mais que o normal. Acho que o que devia ter ficado no Kishan a Colleen subtraiu dele e tacou no Ren! :( Putz. Mas isso me deixou meio pendente de novo. Continuo preferindo o Kishan e tendo esperança de que ele volte a melhorar no próximo livro, mas o Ren novamente se destacou.
O que parece que a Colleen quis fazer é o seguinte: Primeiro livro - meninas, olhem, este é o Ren, apaixonem-se por ele! *todas pira* Segundo livro - meninas, conheçam melhor o Kishan, tão bom quanto o Ren hein! *todas surta* Terceiro livro -  meninas, estão certeiramente decididas em seus teams? POIS EU VOU ACABAR COM ELES E EXPLODIR A CABEÇA DE VOCÊS, BEIJO. 
PQ FAIS IÇU COLÉN?

Colleen sempre escolhe poemas lindos pra iniciar o livro
Até agora, talvez estejam achando que eu não gostei do livro. Mas não, eu simplesmente AMEI! Essas raivas que os autores fazem às vezes são necessárias, e acabam contribuindo pra que você fique mais instigada na leitura e queira ler o próximo, e pra isso provavelmente você precisará comprá-lo. Ou seja, pensando diabolicamente, é totalmente intencional. ESPERO QUE SEJA MESMO PORQUE QUERO MEU KISHAN DE VOLTA, COLLEEN SUA CRAZY BITCH
Mas então, o ritmo do livro é muito bom. Depois que eles embarcam no megaiate milionário da família, fica melhor ainda, pois a ação aos poucos começa. 
Achei muito legal a mistura da Colleen dessa vez, com os cinco dragões chineses. Achei que em O Resgate do Tigre ficou até boa a ação mas ela misturou demais algumas coisas. Nesse, a mistura foi certeira porque pegando mais coisas orientais, ficou harmoniosa e sem excessos. Adorei os dragões serem mais "humanizados". A cada missão que eles davam eu ficava mais nervosa e curiosa, porque é notável a evolução da escrita da Colleen, principalmente nas partes de ação. Uma coisa acontecia atrás da outra, tudo muito perigoso e realista, fiquei apaixonada! E com quase tudo acontecendo debaixo d'água a coisa fica mais tensa ainda! Confesso que amo nadar, praia e piscina, mas essa coisa de mergulhar em cavernas escuras e tal, fiquei tensa demais e morrendo de medo só de ler, tenho PAVOR dessas cavernas submersas. E a luta com o kraken então, CARAMBA! E a luta final com o negócio que não vou falar o que é, ABSURDA TAMBÉM! @_@ 
E a Colleen não mede esforços pra machucar e acabar com as personagens. A Kelsey se machuca DE VERDADE, não é aquela bobeira de "bati a cabeça e desmaiei" de muitos dos YAs, se fosse só isso tava ótimo pra ela haha. 

NÃO FAÇA ISSO KISHAN ♥
E o Lokesh finalmente começa a ser mau de verdade. Não gosto daquele vadio, mas né, livro tem que ter um vilão que se preze. Também gostei do Wes, o instrutor de mergulho texano super hilário que aparece, e principalmente da participação maior do Sr. Kadam e Nilima divos. Ainda assim, Colleen aproveita muito pouco eles. :[


E como prometi a mim mesma no fim da resenha de O Resgate do Tigre, li o livro exatamente SÓ até o final! Pulei aquele 1° capítulo do livro seguinte que as editoras estão com mania de colocar pra dar um gostinho nos leitores e decidi ficar com a agonia e a curiosidade entaladas na garganta! Tem que ser leitora tr00 e ler séries no modo hard, haha! O final então, é algo que eu remotamente já imaginava, mas achei que foi culpa do Ren! Caramba viu. A Kelsey às vezes cegamente obedece ele, e isso me irrita também. Ok que MUITO às vezes quando ela obedece ele tem razão, e o que aconteceu no fim não tinha como ele descobrir, mas a Kelsey que é toda metida a esperta, corajosa, autossuficiente e tal poderia ter negado o que ele pediu, ou ficado mais esperta antes de acontecer o que aconteceu, não? Ah, sei lá, acho que é isso aí. :v


Tô MUITO ansiosa pro lançamento de O Destino do Tigre, em abril. Tipo, DEMAIS DEMAIS DEMAIS. Essa série é definitivamente minha preferida em se tratando de YA, e eu já fico triste por ter só mais dois livros pra serem lançados. Ei Arqueiro, lance os livros mais devagar, faz favor né! ;_; Podia lançar o 4° só no meio do ano, ou no fim... Ou no ano que vem. Isso! Poderia ser um livro por ano, eu iria amar! *-*



As gata pira no Kishan!
Ok Mina, a gente divide ele.
Pra quem não viu no vídeo onde eu mostro o kit do livro, veio este button...
E esse jogo americano mais que perfeito que ainda será emoldurado! ♥

Então por hoje é isso gente. Espero que tenham gostado do post. Pretendo fazer mais assim, tirando foto do livro (se eu gostar dele, óbvio), passagens legais e tal. Mas como demanda um tempinho, não garanto sair isso sempre, já que esse último ano de facul vai ser apertado. :[
Bisous!











Resenha: Alcatéia - Prateada + nova parceria

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Oi gente! Vou aproveitar esse tempinho de internet antes de ir me arrumar pra festa de 1 ano do meu irmão e postar a resenha de Alcatéia - Prateada. Era pra ter vindo postar no último fds mas não deu, então vim agora (edit: o post saiu na segunda porque salvei como rascunho por não ter conseguido terminar a tempo, mas ele realmente começou a ser escrito no domingo hehe).
Esse livro comprei no Anime Friends do ano passado, na Sala Medieval, que vendia outros livros da Eddie Van Feu (na ocasião também comprei Magia Prática - 10 Passos para a Iniciação, do Franz Bardon e traduzido pela Eddie, mas ainda não li - não adianta nada ler e não ter tempo pra praticar, não é mesmo?T_T *chora*).
Sempre quis ler Alcatéia por já ter ouvido muito falar dele (nas Wiccas por exemplo), mas a primeira parte, que é em quadrinhos, infelizmente nunca caiu na minha mão, então imaginem minha felicidade ao ver esse livro no evento! \o/ Mas quando comprei não sabia direito, achei que era o início da história porém em prosa, depois fui ver que era a segunda parte, só que lendo vi que não prejudicou o entendimento. Então vamos à resenha e a uma novidade MUITO legal depois! :)


Autora: Eddie van Feu
Editora: Linhas Tortas
Páginas: 295
Nota:  ★★★★ 
Quando a Lua se impõe no céu e a escuridão cobre as cidades adormecidas, seres encantados revelam sua verdadeira natureza. Entre as colinas francesas, uma sociedade secreta se oculta dos olhos humanos, vivendo sob suas próprias regras e com sua própria fé. Humanos que cultuam uma deusa, transformam-se em feras assassinas e fazem tratos com faldas e silfos são tudo o que os homens do século XVII acreditam ser criaturas da noite e filhos do demônio. Entre os dois mundos, Philippe, um jovem mestiço, fruto de um amor proibido entre um ser encantado e uma humana, procura seu lugar e sonha com a transformação que lhe dará o amor da mais bela moça da cidade, Celine. Carlina Mylius ilustra com poesia essa bela história de Eddie Van Feu. Preconceito, amor, coragem e magia se encontram numa aventura cativante, entre a realidade a ficção, enquanto o leitor é levado para um mundo de segredos nas misteriosas e intrigantes páginas do Livro Queimado da Bruxa de Gévaudan. Impossível não ficar encantado...

Como a resenha de Lua das Fadas, essa também nem sei por onde começar, pois eu gostei MUITO do livro. Já é o segundo livro da Eddie que leio e sei que terei uma boa leitura e vai ser ótimo, mas de novo fui surpreendida por uma leitura EXCELENTE e uma história muito além de ótima! *_*
Apesar de ser um livro, ele conta com ilustrações esporádicas deslumbrantes ao longo das páginas, feitas pela Carolina Mylius, que também ilustrou a capa (e é também é a autora das artes igualmente lindas de Lua das Fadas). Visitem o DeviantArt dela!

Então, como descrito na sinopse, Philippe Du Noige vive no Château das Vertentes, uma cidade escondida dos olhos humanos nas colinas da França. Lá, as pessoas não são o que parecem, e por isso mesmo precisam viver escondidas. Elas são lobisomens. Em contato com elementais, os seres mágicos de cada elemento na natureza, e cultuando não Deus,de princípio masculino, mas a Deusa, ele se sente totalmente afastado e à parte dessa sociedade, por ser mestiço e ainda não ter se transformado. Philippe espera ansiosamente pela transformação - que por ser ele mestiço pode ou não chegar, é algo raro, nunca se sabe. Sendo órfão de mãe, ele vive ali sozinho, num casebre, humilhado por todos da cidade por ser diferente.

Aqui eu entro num ponto muito interessante e não visto em livros por aí. Nos livros de fantasia que vemos, o ponto de vista sempre se dá por alguém que é diferente em meio a pessoas normais. Seja de uma raça diferente, com poderes ou whatever. Em Alcatéia - Prateada a situação é oposta. Philippe não é o especial. Ele é o mestiço sujo, imundo, de sangue impuro, vivendo entre seres mágicos com dons especiais. E não pensem que só por serem seres mágicos há ali algum respeito, compaixão ou o que seja. Isso é outra coisa legal, que foge dos padrões mas faz muito sentido: a grande maioria ali, por se sentir tão especial e "foda", insulta Philippe de todas as formas possíveis. Ele não faz nada para merecer, é claro, pois é corajoso, honesto, esforçado... Exceto é claro às vezes ser respondão e ousado, mas nada demais, ele é uma pessoa maravilhosa (ALÉM DE LINDO ASDFHGHHDHFGHG *___________* Homens de cabelo grande, gente...) e não merece o tratamento que tem.
Mas não são insultinhos, xingamentos, olhares feios. Se fosse isso a vida dele seria uma maravilha! São humilhações de TODAS as formas possíveis gente... Lendo os trechos que continham partes assim, ficava à beira das lágrimas pensando "COMO PODEM???? D:". Agressões, humilhações em público, engodos, tapeações, pessoas mal agradecidas, acusações de coisas que ele não fez, pra não dizer as tentativas de outras coisas piores que não vou falar nem o quê e nem por quem senão estraga hehe.

A tristeza de Philippe é enorme, porém ele é otimista e não perde a esperança de que um dia a transformação chegue. Seus únicos amigos no Château são Diderot, o Capitão da guarda do castelo e sua esposa, e Prateada, a loba que Philippe adotou ainda filhote. Diderot é outro ótimo personagem, honrado e bom mas bravo e enérgico quando necessário. Ele teve que dar uma lição em praça pública em Philippe, no passado, pelo que somos informados no livro, mas uma amizade muito bonita surgiu a partir disso. Ele é um dos únicos defensores de Philippe numa sociedade tão hostil quanto o Château. A outra defensora é Prateada, a loba branca. Gente, QUE FOFURA, OMG, quero uma loba pra mim! :[

E aí a história vai se seguindo, nós nos sensibilizamos mais e mais com Philippe, tipo, CÉUS, ATÉ ONDE OS ABSURDOS COMETIDOS VÃO?? CHEGA EDDIE, COITADO DO CARA Ç_Ç Pare de fazer isso e envie ele aqui pra casa porrãn! ;-; Então, por um ato impulsivo da parte de Philippe (coisa que ocasionalmente acontece na história e de onde ele nunca se sai bem) algo muito triste acontece com Prateada... É algo que eu não esperava, ok, pensei "omg comofas? Pobre Philippe e Prateadaaaa Ç_Ç". Mas então, GENTE, GENTE, GENTE. PERA que vou procurar um gif no Tumblr que expresse todo o meu susto e mindfuck e minha cabeça explodiu. *vai procurar*



*volta* ASDGHGHGHSHGHFH COMO ASSIMMMMMMMMMMMMM PORRÃÃÃNNN Tipo, eu cheguei a cogitar isso umas páginas antes de acontecer, mas logo pensei "não, não é possível.", e esqueci. É simplesmente algo que mudou totalmente o curso da história, e a partir daí fica REALMENTE IMPOSSÍVEL prever o que vai acontecer. É algo INCRÍVEL, e eu amei o resto do livro todo a partir daí!  É tão, é tão... AI O final então, taquepariu! *_* Roendo os cotovelos (pois os antebraços já acabaram) no aguardo de Alcatéia - Lua Carmesim, a conclusão da história, que será lançado em abril.

Resumindo, LEIAM essa porra (como diria um saudoso professor de Dir. Penal). Estou honestamente achando que não existe livro ruim da Eddie, simples assim. Ou se existe, pegaram todos e incineraram, algo assim...

Falando em Eddie... 

Simplesmente tenho a alegria, satisfação, honra e todo sentimento que meu coração literário de fã puder sentir em dizer que A EDDIE É A PRIMEIRA AUTORA PARCEIRA DO BLOG! *_*
Aconteceu totalmente por acaso, eu simplesmente não esperava! Já pensei em propor parceria a ela, mas logo imaginei que ela já teria muitas, ou seria muito ocupada pra isso, ou simplesmente por ser uma autora ótima poderia não precisar e logo desisti.
Daí, postei a resenha de Lua das Fadas no Skoob (atentem que ela é a única que fiz aqui pro blog e tive a iniciativa de postar lá também, as outras que já estão lá são de quando eu não tinha o blog ainda) com o link da postagem dela aqui. E qual não foi minha surpresa quando recebo um e-mail automático do Blogger notificando um coment novo nessa resenha. E um mero detalhe... ERA UM COMENT DA EDDIE.
Simplesmente. Um comment da própria autora na resenha de um livro que eu amei tanto. E elogiando muito o que escrevi. E ELA MESMA PROPONDO A PARCERIA. POSSO MORRER FELIZ AGORA?? DEIXA EU MORRER FELIZ GENTE, SAI.



BENDITO SKOOB, BENDITO SKOOB, BENDITO SKOOB. Caramba, definitivamente NÃO FOI coincidência que a resenha de Lua das Fadas tenha sido a única aqui do blog que, por algum motivo, eu postei lá. E foi por lá que a Eddie achou! Vi ela divulgando no próprio Facebook depois e ainda atraiu mais coments pra resenha! ;_; Definitivamente preciso postar mais resenhas daqui no Skoob, MESMO.
Então gente, aguardem promoções, resenhas e tudo mais dessa autora MARAVILHOSA que é a Eddie, a quem eu admiro muito em todos os sentidos. Não só por ser a autora de Lua das Fadas e Alcatéia - Prateada, muito longe disso, mas sim por ser a autora de uma série de revistas mensais que eu acompanho desde de 2003, a Wicca, e que me abriu os olhos pra tanta coisa, pra uma religião com a qual eu realmente me identifico, que realmente faz sentido pra mim (e sempre fez, desde que a conheci). É aquela coisa: você não sabe o que você está buscando, mas quando você finalmente encontra, sabia que era aquilo o tempo todo. Por causa dela conheci essa religião, e então já tendo lido bastante coisa quis ler As Brumas de Avalon, da minha avó, e essa série foi um divisor de águas na minha vida... Por causa da Eddie, depois de ter lido Brumas, fui lendo tudo da minha então autora favorita, Marion Zimmer Bradley... Passei a ler outros autores wiccanos que me transmitiram seu conhecimento e suas lições, passei a ler outros autores que explicaram o papel da religião guiada sob o princípio feminino, o (infelizmente) extinto matriarcado e o papel da mulher ao longo dos milhares de anos (como o livro As Deusas, As Bruxas e a Igreja, outro divisor de águas pra mim). E também através de livros, documentários, filmes, artigos científicos, matérias, letras de músicas e toda sorte de coisas, conheci muito mais profundamente os celtas, o povo (seja na Gália ou na ilha da Bretanha), que me emociona com toda e qualquer coisa que eu saiba deles e me faz sentir uma ligação e algo que nenhum outro faz. Consigo notar a minha evolução há quase dez anos atrás, quando comecei a lê-la, e hoje, onde continuo a ler e admirá-la, e porém sei tão mais que antes. Resumindo, eu definitivamente seria outra pessoa, muito menos do que sou hoje, em tantos sentidos, se não fosse pela Eddie e por tudo que ela escreve e ensina nas Wiccas. Ter feito uma pequena, mínima e ínfima diferença, por alguns minutos, na vida de alguém que fez uma grande diferença na minha, ter tido a felicidade de ser elogiada por ela e ela ainda ter tomado a iniciativa de me propor a parceria... Enfim, vocês não têm idéia da felicidade que eu fico ao anunciar isso aqui :)
Então, aqui vai mais um pouquinho da Eddie pra quem não conhece:

Formada em Jornalismo, é escritora compulsiva e, apesar das várias tentativas da família de tratá-la desse mal, os especialistas a consideraram um caso perdido. Além da série Wicca, que escreve há sete anos para a Editora Escala, ela também escreve artigos, contos, anuários e livros esotéricos. Seu conhecimento em ocultismo acabou se fundindo com seu gosto por contar histórias, criando belas viagens a mundos mágicos, como Alcatéia. | Site pessoal | Portal de notícias Alcatéia | Loja Editora Linhas Tortas


Então por hoje é isso! Espero que tenham gostado da novidade e da resenha (que milagrosamente foi amais curta que fiz até hoje...). Até o próximo post gemt :D!








Resultado do sorteio O Resgate do Tigre + nova parceria + novos livros

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"Parecia um sonho, mas era só um feriadão". Depois de uma semana louca de provas malditas, e ainda faltando 2 trabalhos pra serem entregues (MALDITA FACULDADE QUE INVENTA MODA DE FAZER TRABALHO IDIOTA PELA INTERNET), é o que merecemos :( Por isso não vim postar antes. Mas fiquei me coçando querendo vir logo por causa das ótimas novidades! Mas antes de tudo, vamos ao resultado do sorteio do exemplar que a Editora Arqueiro disponibilizou pro blog, de O Resgate do Tigre!
Ah, morro de curiosidade na hora de fazer o sorteio *-*
*vai sortear*

a Rafflecopter giveaway

GENTE, GENTE. Muitos pensarão que é marmelada... MAS NÃO É (pra quem não sabe o Rafflecopter sorteia por entradas, ou seja, quanto mais se divulga, mais chances de ganhar)! A ganhadora foi, de novo, a fofa e amicíssima Fernanda Silveira, a.k.a. Nanda, do The World Behind My Wall. Já twittei avisando, mas só pra constar, Nanda, mande seu endereço pra jun_nitta@hotmail.com, pra que eu repasse à editora. O prazo é de 48 horas, caso contrário refaço o sorteio.

Nova parceria

E fico muito feliz de anunciar mais uma parceria maravilhosa pro blog! *_* Outro sonho realizado, pois é com a Simone O. Marques, mais uma autora que admiro há muito tempo, mesmo sem ter lido nada completo dela. Conheci sobre os livros dela, dentre eles, Paganus e Marina e os Tesouros da Tribo de Dana, nem lembro onde, mas desde então passei a acompanhar o blog, li contos, e algum trecho de Paganus na internet. 
Simplesmente Paganus fala sobre uma família de mulheres em Portugal, descendentes dos celtas,  que cultuam a Grande Mãe e a Antiga Religião, e sendo perseguidas pela Inquisição, recebem como uma missão da Deusa fugir de lá e ir para uma nova terra, o Brasil (sinopse vagabunda by mim mesma). Depois vi sobre a série Marina, que me parece mais um YA, onde a protagonista é a reencarnação da deusa Danu dos celtas, e ela precisa recuperar os tesouros da Tribo de Dana, passando por aventuras e coisas celtas com deuses celtas. Ou seja, CELTAS, CELTAS, CELTAS. *doida* Pensei: "PRECISO entrar em contato com essa mulher, pra ontem". Fiquei enrolando, mas outro dia, de passagem pelo blog da Simone, vi que tinha o link pro perfil dela no Facebook. Era a hora, decidi arriscar, e cheguei na cara de pau falando que tinha muito interesse nos livros dela, principalmente no Paganus, que também era celtólatra doida e wiccana, e se ela se interessava por parcerias com blogs. No mesmo dia ela me respondeu, dizendo que sim, e que topava a parceria comigo. Como eu fiquei felizzzzzzz! *____* SAI FORA VÉI, quase dei um chilique perto do namorado haha.


Daí a Simone querida disse que o sistema de parcerias dela era por meio de descontos muito bons nos livros dela, mas que eu a tinha convencido e ELA IA ME MANDAR UM EXEMPLAR DE PAGANUS, ARGHHHHFGHDGHDHFGH. Por mim só o desconto já estava ótimo, porque já vi vários autores parceiros que só sorteiam os livros, mensalmente e coisas do tipo, ou seja, a chance de você efetivamente ler e ter acesso é bem menor, mas com desconto bacanudo as coisas mudam... Só digo isso: AGUARDEM maio, o mês de aniversário do blog. Aguardem.
Então vamos saber um pouco mais sobre a mais nova autora parceira diva do blog!

Simone por ela mesma: Paulistana, nascida no ano em que o homem pisou na lua e de Woodstock. Formada pedagoga e mestre em Educação. Escreve desde 2007. Obras publicadas: Paganus, Triskle, Tribo de Dana, Era de Aquário, Agridoce e Marina e os tesouros da Tribo de Dana. Autora de diversos contos publicados em antologias de ficção e fantasia. E sempre escrevendo... | Twitter | Blog pessoal | Blog de contos | Série Sabores do Sangue | Série Marina e os Tesouros da Tribo de Dana | 


O que chegou pra mim


Livros, óbvio! O que mais eu posso querer que chegue pelo Correio (cofperucascoflentescof)? Não costuma chegar muita coisa pra mim justamente por ter poucas parcerias, mas essa semana chegaram dois livros que me deixaram tão encantada que foi difícil voltar a estudar pras provas, HONESTAMENTE. Primeiro chegou o lindo, cheiroso e devidamente autografado Paganus, da Simone! Veio ainda com um montão de marcadores, que serão devidamente sorteados aqui no blog, nesse post! Vieram marcadores de Paganus (um deles autografado, amei!) e marcadores frente-e-verso de Marina e os Tesouros da Tribo de Dana, e Agridoce, outra série dela que também estou querendo muito ler (e vou! Come on descontossss).
O livro é TODO lindo por dentro também, fiquei deslumbrada. Mas vou deixar pra fotografá-lo por dentro pro post da resenha, e também porque quando tirei essas fotos foi hoje à noite, e luz diurna fica obviamente melhor.
Obrigada à Simone pela confiança, por ter aceitado a parceria, pelo livro maravilhoso e pelos marcadores!


O outro livro é um que eu cobiço desde que foi lançado (mas não tinha comprado ainda por motivos de: fila literária), O Nome do Vento, enviado, junto com vários marcadores, pela sempre querida Editora Arqueiro. Obrigada!  Ele e Paganus foram lindamente cobiçados por todo mundo em casa pra quem eu mostrei, pra ver o impacto que só essas capas perfeitas já provocam.
Sinceramente gente, são MUITO lindos. E cheirosos! *_* Ultimamente eu andei incomodada com um certo tipo de papel que estavam usando nos livros (o usado no 1° e 2° volumes da saga dos Tigres). Sei que ele é mais leve e tal, mas a textura não é aquela lisinha delyçya dos papéis comuns... E o pior, ELE NÃO É CHEIROSO! Quer dizer, cheiro de livro novo é cheiro de livro novo, impossível não cheirar, mas ele não tem nenhum dos cheiros dos papéis "comuns". Mas felizmente Paganus e O Nome do Vento vieram com o papel amarelado liso delyçya E CHEIROSOOOOOOOOO, AHHHH! Cheirei os dois até o nariz cair da cara.


E ah, falando em livros da fila, CONSEGUI LIQUIDAR A MINHA! \O/ O que estou lendo atualmente, Bridget Jones no Limite da Razão, é o último da fila antiga. Paganus e O Nome do Vento conto como da fila nova, pois quando chegaram eu já estava lendo o último da antiga... O que facilitou liquidá-la foi a promessa que fiz a mim mesma de que não compraria mais NENHUM livro até ler todos os da fila antiga... E o melhor: com muito esforço, força de vontade e ranger de dentes, consegui cumprir a promessa! Ou seja, desde o ano passado não compro mais nenhum livro. E por enquanto não vou comprar (já vi que não é impossível e o nervoso passou), porque a fila atual é a seguinte:
- Paganus
- O Nome do Vento
- A Senhora da Magia (aqui começa a releitura dos meus livros mais amados e favoritos de todos os tempos: a série As Brumas de Avalon, da autora também mais amada e favorita de todos os tempos, Marion Zimmer Bradley)
- A Grande Rainha
- O Gamo Rei
- O Prisioneiro da Árvore
- O Destino do Tigre (que está em pré-venda online e daqui a pouco devo receber, então já conta)
- Insira aqui qualquer troço enjoado que com certeza vou precisar ler pro TCC - apesar de eu ter escolhido um tema legal, o Tribunal de Nuremberg e e crimes de guerra e contra a humanidade)
- Cinquenta Tons de Cinza (mamãe ganhou e adivinha quem vai ler também? Estou é curiosa gente... E haha, bom que não preciso comprar).

Sorteio relâmpago


Tô cheia de marcadores lindões agora, culpa da Simone! Então resolvi fazer um sorteio relâmpago, valendo 5 marcadores dela e mais outros 5 sortidos que escolherei. A primeira manola ou manolo que comentar aqui correndo e enviar e-mail pra jun_nitta@hotmail.com com o título "Os marcadores são meus" já ganha! E faz favor de mandar o endereço junto! Esse sorteio não tem complicação: o primeiro que comentar nesse post E mandar o e-mail ganha. E ah, comente falando que mandou o e-mail pra quem for comentar depois não mandar à toa. De qualquer modo, vou editar o post depois avisando :}

Aproveitando que é Páscoa...


Já ia me despedir mas lembrei que nesse fim de semana é Páscoa. Veio a calhar isso, então toda vez que eu postar perto de uma data, digamos, conhecida assim, vou falar sobre as verdadeiras origens dela. Primeiro, porque muita gente não sabe, e segundo, porque sou chata histórica e adoro esses pormenores, e terceiro, porque as datas festivas católicas foram, há séculos, intencionalmente colocadas em cima de festividades pagãs, que merecem ser lembradas em sua origem. 

Entre as civilizações antigas no Hemisfério Norte, era comum o festejo da passagem do inverno para a primavera, que acontecia durante o mês de março. Era comemorado sobretudo no oeste, mediterrâneo e norte da Europa. É a primeira vez no ano onde o dia e a noite se fazem iguais, simbolizando o equilíbrio e a reflexão. O fim do inverno e o começo da primavera era de extrema importância, pois estava ligado a maiores chances de sobrevivência em função do rigoroso inverno, dificultando a produção de alimentos. Nas religiões pagãs (nórdicas, teutônicas etc) e neopagãs (incluindo a Wicca e Asatrú), esta data leva o nome de Ostara, que provém do nome da deusa anglo-saxã Oster (significando Deusa da Aurora), senhora da fertilidade, cujo símbolo é o coelho. Daí veio o nome da Páscoa em inglês, "Easter". Essa deusa também era cultuada pelos povos da Babilônia (Astarte), Suméria (Inanna), Egito (Ísis) e outras localidades por ali, só depois foi incorporada pelos povos da Europa. Também vem dessa data o costume dos ovos e sua decoração, pois eram considerados símbolos de fecundidade e renovação. Mais infos sobre a deusa Eostre e a data.  

Interessante, não? Muitas coisas a gente comemora sem saber a real origem... Bem, de qualquer forma, OVOS DE PÁSCOA 4 DA WIN! Nos últimos anos tenho feito uma substituição de ovos por dinheiro pra quem da família faz questão de me dar, mas o ovo Kit Kat do namorado foi uma surpresa surpresíssima! ♥ ♥ ♥ Ele disse que ia me dar livros, e eu estava satisfeita, mas considerando que já tenho vários pra ler por enquanto, prefiro o ovo mesmo! :>
Até mais pessowas :D




Resenha: Bridget Jones no Limite da Razão

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VÉIO, tive que importar forças do limbo pra vir aqui postar hoje. A vida é uma loucura, a faculdade acaba com a existência da pessoa e semana passada não rolou. Essa semana, na sexta, sábado e domingo, fiz o WorkPhoto Pro, UM CURSO DE FOTOGRAFIA ABSURDO QUE SIMPLESMENTE ME FORMATOU ASDGHGHGH (vou ver se faço um post só sobre ele depois). E era em outra cidade, passei o fim de semana fora e cheguei em casa de tardinha, mas hoje o post sairia de qualquer jeito, não sabia como mas sairia. E hoje vou fazer uma tentativa de resenha pequena, ikimasho minna! :)


Autora: Ellen Fielding
Editora: BestBolso
Páginas: 414
Nota:  ★★★ 
Bridget Jones está de volta. Quem riu, se emocionou e contou calorias com a heroína de O diário de Bridget Jones também pode se deliciar com Bridget Jones: no limite da razão. Divertido, inteligente, sarcástico e atual, este romance da jornalista britânica Helen Fielding mantém seu estilo impecável na construção do diário de mais um ano da vida de Bridget, mulher de trinta e poucos anos que luta para emagrecer, parar de beber e largar o cigarro. Ela agora tem novos desafios pela frente: impedir que seu namorado seja roubado por uma falsa amiga, lidar com o chefe problemático na produtora de TV em que trabalha, enfrentar um enorme buraco no meio de sua sala e conviver com a mãe obcecada por si mesma. Atolada num pântano de teorias de livros de autoajuda e cada vez mais neurótica, a protagonista resgata seu bom humor e nos contagia com sua alegria de viver. Afinal, o mundo está mesmo repleto de Bridgets.



Quem diz que gosta de chicklit e nunca leu O Diário de Bridget Jones não sabe o que é chicklit. Dos bons. Ou então não gosta de verdade. Seja o que for, é leitura obrigatória. Este é o segundo volume da série (e o terceiro deve sair esse ano, wee \o/), que comprei na Bienal de 2011 e só fui arrumar tempo pra ler agora (shame on me!), o primeiro se bem me lembro li em 2010. Só fui ver o filme dele depois, e o filme desse segundo volume não vi ainda (posso imaginar a "fidelidade" dele ao livro, pela sinopse que li...). Na época em que li o primeiro ainda não tinha feito o blog e não tem nenhuma resenha salva, mas o que digo é: LEIAM! Tão engraçado quanto ele, só o primeiro Becky Bloom.

Pois então, neste livro Bridget está FINALMENTE namorando com Mark Darcy, o cobiçado do livro anterior. Ele é um charme, mas as coisas começam a ir mal quando uma bitch que se finge de amiga começa a ser muito simpática com eles, e aí já viu... Entrementes, precisa aturar a mãe que se acha demais com mais uma loucura, o trabalho com o chefe louco e o buraco na parde feito pelo pedreiro.
O estilo de Helen Fielding é inconfundível, NÃO TEM COMO ler esse livro e não rir (adoro livros que me fazem rir, acho que essa é a graça do chicklit). Rir de gargalhar alto mesmo, como no primeiro livro. Bridget, por ser muito confiante e, de certa forma, inocente, se enfia em situações  inacreditáveis, com desfechos mais inacreditáveis ainda.
Uma delas é a... entrevista com Colin Firth (!!! ), totalmente hilária, bizarra e vergonha-alheia, onde Bridget não consegue dissociar o ator do Mr. Darcy (e eu, honestamente, também não. Pra quem não sabe, ele o interpretou na maravilhosa série da BBC de 1995).
Além disso, os problemas com o buraco na parede, o emprego e Mark Darcy, o namorado, só aumentam. E aí acontecem coisas que não vou contar... O problema é que essas coisas começam a ficar muito nonsense, e se fossem num livro mais sério eu até me incomodaria, mas como está acontecendo com a Bridget, parece acabar fazendo sentido porque nenhuma outra pessoa conseguiria tais proezas.

Mas infelizmente por várias vezes achei o livro um pouco chato, porque coisas novas não aconteciam, apenas fatos corriqueiros e extensos que não acrescentam ao resultado final do livro. Disso o primeiro não teve... Mas anyway, os momentos engraçados compensam tudo. Na verdade, a entrevista com o Colin Firth já compensa tudo. Fico aqui imaginando, não vi o filme ainda, como fizeram com essa parte onde ele é entrevistado, se aparece, se não aparece... Pois, pra quem não sabe, é ele quem interpreta Mark Darcy no primeiro filme. E olhando as datas de lançamento de cada um, parece mesmo não ter sido intencional que tenha sido ele o escolhido para a entrevista e sim para o papel nos filmes, pois até o primeiro filme foi lançado depois do segundo livro... Bem, vou ver se arrumo tempo pra assistir online e dublado mesmo (porque nas minhas duas tentativas de baixar legendado, o download falhou, FFFUUUU), e depois comento minhas impressões aqui. Aliás, de livros recentemente lidos que me faltam ver o filme seria legal assistir Água para Elefantes também e postar sobre os dois juntos. Já imagino que vou reclamar e xingar muito porque filme de livro, já viram né... Mas pelo primeiro filme, acho que a Reneé Zellweger encarnou perfeitamente a Bridget, e o Colin Firth, ainda por cima interpretando o Mark Darcy... Bem, não tem o que comentar, céus. 

O fim me deixou meio "hã?", mas pelo fato de ter ficado bem em aberto. Quer dizer, você imagina que com certeza haverá continuação. Se não houvesse ia ficar aleatório e whatever demais. Fico só imaginando o desespero das pessoas que leram na época do lançamento, sem saber se teria continuação ou não, e a infeliz da autora simplesmente decidir lançá-la mais de DEZ ANOS DEPOIS. :)
E ah, outra reclamação que tenho a fazer, não do livro, mas da editora BestBolso (que é selo da Record, pra quem não sabe): QUE EDIÇÃO RUIM! Meu primeiro volume é dessa porcaria, o primeiro Becky Bloom e A Casa das Sete Mulheres também. As folhas são finas, a capa é fina, não tem orelha, então as pontinhas vão ficando todas esbeiçadas se você, como eu, carrega o livro na bolsa e na mochila, pra todo lugar que vai, e a impressão da capa também é ruim e descasca nos lugares de maior contato com as coisas à toa, como nas linhas da lombada. Record e BestBolso, APRENDAM COM A MARTIN CLARET O QUE É EDIÇÃO DE BOLSO (e respeito ao leitor que compra) DE VERDADE. A capa é fosca e dura, as folhas são boas e TEM ORELHA, ou seja né gente.

Enfim, Bridget Jones no Limite da Razão é um livro que DEVE ser lido, se você leu o primeiro volume, que DEVE ser lido ainda mais que o segundo (confusos?). Quer dizer, se você gosta de chicklit tem que ler o primeiro obrigatoriamente. Se tiver gostado muito muito muito dele, como foi o meu caso, tem que ler o segundo. Ele tem, como eu disse, algumas partes chatinhas, longas e desnecessárias, mas analisando o saldo final da leitura, vale a pena, e te garante muuitas risadas e alguns momentos mais sérios e dramáticos, como por exemplo quando Bridget fala da morte da Princesa Diana (ok que é uma morte, algo sério, mas esse deslumbre com a monarquia é foda, coitados dos ingleses [e do resto do mundo que tem que aguentar uma inundação de notícias sempre que alguém daquela família peida]).
E ó, brace yourselves porque o aniversário de dois anos do blog is coming, aguardem! :D


Resenha: Paganus + lançamentos Editora Arqueiro

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Olá pessoas :) Hoje temos a resenha do aguardado Paganus, que me foi enviado em cortesia pela Simone, a autora desse livro absurdo de bom, e alguns dos lançamentos da Editora Arqueiro.

Autora: Simone O. Marques
Editora: Modo
Páginas: 372
Nota:  ★★★ 
Portugal, 1673. Duas mulheres de ascendência celta e um bebê recém-nascido enfrentam a perseguição da Igreja contra hereges pagãos. Obrigadas a deixar sua aldeia, ajudadas por um jovem cristão, partem em busca de um lugar onde possam cultuar seus deuses livremente. Em meio a sua fuga descobrem que a Grande Mãe tem uma missão para eles e que os levará a lugares inesperados e a uma desconhecida Terra Nova.








Esse é mais um dos livros que não sei por onde começo a falar, de tanto que gostei, e aqueles que depois que se acaba de ler, a história permanece por semanas na sua cabeça. Eu não disse dias, eu disse semanas, porque é isso mesmo. :)

Primeiro acho que é fundamental dizer que, em se tratando de celtas e pessoas com descendência celta, esse enredo é simplesmente genial e original, algo que não se vê muito por aí, e no entanto é importantíssimo para a compreensão maior da formação do nosso país.
Pois bem, a maioria dos celtólatras doidos daqui do Brasil sabe tanto, mas tanto dos celtas (e nessa maioria eu não me enquadro, thanks Goddess), que ignora que a Gália NÃO É só França e regiões adjacentes & Irlanda. As Ilhas Britânicas também fazem parte, gente! E mais do que isso, a Península Ibérica quase toda também faz parte. E com isso eu digo um bom pedaço da Espanha e uma parte maior ainda, tipo, 90% de Portugal. Pra melhor compreensão, veja esse mapa. E daí se conclui que grande parte da população antiga de Portugal, como a do séc. XV, quando se passa o livro, e ainda uma boa parte da de hoje, é formada por pessoas de ascendência celta.
Isso eu já sei há uns dois anos, quando comecei a estudar direito os celtas, mas um livro com essa temática, e ainda por cima nacional, é algo novo e que deveria ser anunciado aos quatro ventos *-* Até mesmo um dos meus sobrenomes, o "Pereira", fui pesquisar direito outro dia e vi que vem lá do norte de Portugal, onde teve a maior concentração de descendentes de celtas, e até de pertinho de Trás-os-Montes, de onde a família do livro veio hehe.
Ou seja, nada de ficar desmerecendo Portugal (que obviamente, teve suas merdas, como todos os países, mas teve um passado muito legal que a maioria não sabe) e desmerecendo o fato de você ter sangue português, porque, se for admirador dos celtas, como eu, pode acabar tendo uma grata surpresa ao saber que você também tem um pouquinho, uma quantidade ínfima, mas ainda assim, alguma coisa, dessa civilização.

Me apaixonei por essa capa desde a primeira vez que vi *o*
Então, feitas essas considerações, vamos à resenha em si. A história que a Simone criou é maravilhosa, com personagens que se distinguem entre si, não tem um que se pareça com o outro. Tudo começa mostrando a história da família Couto, e a grande diferença entre seus herdeiros, os gêmeos Diogo e Douglas, totalmente idênticos na aparência, mas diferentes em todo o resto.
Eles crescem, e aí, para tentar mudar a personalidade "fraca" de Diogo, o pai, Dom Couto, decide levá-los, a serviço da Igreja Católica, para a Vila dos Canetos, para "converter para a verdadeira fé" uma certa aldeia pagã que insistia em continuar. Depois de lá chegados, muitas coisas mostrando a tarefa de Dom Couto (que Douglas se empenha pra cumprir da "melhor forma") acontecem.

Autografadíssimo, yay!
De outro lado da história, Adele, uma jovem pagã de 17 anos está quase dando à luz. O destino dela e de Diogo, já há algum tempo na Vila, se entrelaçam de repente, quando ele vai, obrigado pelo pai e junto com ele, converter a tal aldeia pagã, a de Adele e de sua mãe Gleide, a líder de lá. Com isso vocês podem imaginar a conversão né? Igreja Católica, Inquisição, Portugal... Pessoas eram torturadas, batizadas espontaneamente (depois de muita tortura) ou simplesmente queimadas. O que acontece na aldeia de Adele e Gleide é um verdadeiro massacre, e Diogo é levado a ajudar e protegê-las depois que o pai da filha de Adele morre pelas mãos de Douglas. Diogo abandona tudo e segue com elas, achando que o irmão tinha se enganado e o matado, e principalmente, por não concordar com o pai e com o modo daquela religião sendo imposta à força e com tanta violência e morte à pessoas simples, que não representavam mal algum.


E aí a história se desenrola, mostrando o início do amor de Adele e Diogo, com as devidas interferências de Gleide, que não consegue aceitar a filha "dar seu coração" a um homem, quando na verdade os acha inferiores às mulheres e não se importa em dizer isso ao próprio Diogo, por mais de uma vez. Desse ponto em diante, há também a adaptação da vida deles e de Daniele, tentando as mulheres se passar por cristãs, pois a perseguição aos pagãos, infelizmente, estava muito longe de terminar.


Depois, a segunda parte do livro se foca mais em Daniele, a filha de Adele. Criada também de acordo com a Antiga Religião, a avó Gleide sempre soube que à neta caberia um destino grandioso, que não deixaria sua religião e sua linhagem morrerem, mas que Daniele teria que descobrir por si própria. E então ele é revelado. Bem, já deve dar pra sacar o que é se você leu o post desde o começo, mas não vou falar hoho. Depois de Daniele encontrar Guilherme, que, aparentemente, a ajudaria a cumprir seu destino, e o acontecimento de coisas que pareciam não interferir em muita coisa, o destino de Daniele... BEM, NÃO VOU FALAR D:
Só digo uma coisa: AI ANTÔNIO ♥ ♥ ♥ ♥ 

Agora alguns pontos que eu gostaria de destacar no livro (adoro fazer tópicos dentro de resenhas...):
  • Gleide foi feita pra criar polêmica e baphón. Li outras resenhas por aí, a maioria criticando-a, e realmente, durante o livro passamos por poucas e boas com ela... Mas no fim, pelo que acontece, acabamos gostando dela, entendemos alguns propósitos e tal :( Mas mesmo assim, algumas atitudes, penso eu, não são tão justificáveis... Como a Adele aguentou a mãe fazer aquilo com a própria filha, pelos deuses...
  • Falando em Adele, eu achei ela meio bobinha quando nova, mas definitivamente a evolução dela é notável, e ela está muito mais legal depois de "adulta" e com a Daniele já maior também. E falando em Daniele... This is my kind of girl! Que garota porreta, adorei! :D E ainda fez a escolha certa no fim, achei que fosse terminar de um jeito mas terminou de outro muito melhor hoho *-*
  • Porém, falando ainda nas mulheres, a única coisa que me incomodou um pouquinho é a gravidez precoce: Adele com 17 anos e tal... Eu sei que aquilo ia pelo contexto social da aldeia onde elas viviam, mas se os relacionamentos eram abertos de modo que a mulher podia manter relações sexuais sem estar noiva ou casada, certamente havia algo pra que ela também não engravidasse por acidente, imagino eu... Já li sobre ervas que têm essa função. Sei lá, mulheres muito românticas achariam isso lindo e maravilhoso, como Daniele achou, já se fosse eu, com 17 anos... MANO, eu ia dar um CHILIQ, aloka huauha.
  • E falando em chiliq... Eu dei um lendo certa cena lá, e eu DESAFIO qualquer um a lê-la e não chorar... Mas gente, não é chorar, é chorar DEMAIS, MUITO, DESESPERADAMENTE, de soluçar sabe? Daquele tipo em que você sabe em qual filme, qual livro ou anime ou mangá chorou daquele jeito, porque é o choro mais terrível que se pode chorar lendo ou assistindo algo, mas também é o mais verdadeiro, porque por segundos você sente como se fosse você no lugar do personagem e tal... GENTEEEEEEEEEE Ç__________Ç ASHGFHGSGHAHGDHG não gosto nem de lembrar da parte do livro, socorro.
  • Esperava mais de Douglas, o gêmeo do Diogo. Acho que os YAs mal-acostumam a gente com esse negócio de irmão bonzinho/irmão bad-boy, então achamos que SEMPRE vai ser assim e que não existe cara gacto e mau de verdade nesse mundo. Eu tinha esperanças de que ele fosse melhorar, de que não fosse tão ruim assim, mas no fundo eu sabia que era e o peste não iria mudar... Então certa decisão que o Diogo toma e que tem a ver com o irmão quase me fez jogar o livro pro alto e rolar pelo chão de tanto nervoso.
  • O irmão mais novo de Daniele, Mateus (mas Angus, o nome celta com que o batizaram, é MUITO mais lindo, obviamente), filho de Adele e Diogo, foi uma grata surpresa, porque não é uma criança chata, irritante, chiliquenta e whatever. Adorei a clara evolução dele também, se mostrando corajoso, e o companheirismo que dele com a irmã. E algumas cenas dele me davam MUITA PENA ;__;~ Mas tenho altas expectativas pra esse moleque no próximo livro :D
  • Adele e Diogo, AI CASAL FOFO  Como eu disse, não gostei muito dela no início, mas o crescimento é notável, e ela e Diogo também achei meio sem gracinha no começo, mas com o passar da história, GENTE, SÃO MUITO FOFOS OS DOIS, amei, amei e amei, do começo ao fim.
  • Não poderia deixar passar batido o cuidado da Editora Modo com o projeto gráfico do livro. É todo lindo, a começar pela capa, o miolo com as queridas folhas amarelinhas que são mais agradáveis aos olhos para a leitura, passando pelas imagens da capa em p & b no começo do livro e também de cada capítulo, fora o cheirinho maravilhoso... Simplesmente de babar *O*

Bem, a lista ficou maior do que eu pretendia, mas ao menos a resenha ficou pequena (estou FINALMENTE conseguindo fazer resenhas menores, thanks Goddess!). De qualquer forma, não tem como falar pouco desse livro, que qualquer pessoa que diga gostar dos celtas ou da história da formação do Brasil, simplesmente DEVE LER. Não consigo tirar a história da cabeça até hoje, e é o tipo de livro cuja leitura te muda, sinceramente,
Pra quem gostou, ficou curiosa, keep calm e aguarde o mês que vem porque vamos ter SORTEIO DO LIVRO (e de mais marcadores que a fofa da Simone mandou)! 

Marcador autografado! 

Lançamentos da Editora Arqueiro

E agora, alguns lançamentos da Editora Arqueiro. Romances de época! Muita gente já deve ter visto por aí, mas resolvi colocar aqui porque fiquei bem interessada neles.
Minha história com romances de época é a seguinte: em 2011, alokamente resolvi comprar um kit com 3 e um medieval separado. Um dos do kit, chamado Persuasão, não consegui passar do começo, muito chatinho. Mas os outros dois foram legais, e o medieval mais ainda (a época e a ambientação na Irlanda minpegaram); a maioria das protagonistas que conheci bota a maioria das protagonistas de YA no chinelo e nos 3 que li me deparei com várias cenas com diálogos engraçados ou com ironia bem construída. Então quando vi que a Arqueiro lançaria romances de época, procurei por resenhas deles no Skoob e fiquei muito feliz ao ver tantos elogios *-*~ E melhor ainda são as edições, nada daqueles livrinhos pequenininhos, sem graça, de capa duvidosa e com papel ruim e fedorento das bancas. 




Eu achei que todos parecem bons, mas fiquei particularmente interessada em O Duque e Eu e Desejo à Meia-Noite (meio cigano, meio irlandês? NÃO FAÇA ISSO, AUTORA). Assim que ler algum (não sem antes ler meu querido, aguardado, esperado e desejado O Destino do Tigre AAAAAAAAAAAAAAH ) claro que resenho aqui.
E vocês? Alguém aí já leu romances históricos? Gostou? Acha ruim e nunca leu? Contem tudo \o/
Bisous!

2 anos de blog + super hiper ultra pqp mega sorteio

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Gente! Finjam que hoje ainda é dia 8 de maio, o dia exato em que o blog completou 2 anos ok? :) Era pra ter vindo postar antes, já tinha tudo preparado, MÃS shit happens all the time, e eu tive alguns problemas com o lay novo, tive que refazê-lo umas duas vezes e tal, uma verdadeira saga.
Mas ele tae, o post novo tae, enfim! O que vocês acharam? Eu acho que foi o lay que mais gostei até agora... Fiz algumas mudanças, tipo a das colunas que estão separadas, a do posicionamento da data, rodapé bonitinho e tal. Já tinha em mente que seria com essa imagem da Misa Amane, de Death Note, que eu iria fazê-lo meses antes de começar, e ter precisado de refazer ele todo depois que já tinha começado acabou se provando algo bom e ele ficou melhor do que estava ficando (confuso isso...)! ^^ Agora pronto, lay novo só ano que vem! Haja saco pra fazer viu...
Atualizei a foto do perfil também. Como podem ver eu pintei o cabelo de vermelho (de novo, já tinha pintado em 2008 e apaixonei definitivamente) huhehuauha *_____* Já faz um tempo que pintei, dois meses ou algo assim, mas queria atualizar a foto junto com o lay novo.

Mas rapidinho, sobre o aniversário de 2 anos. Eu fico extremamente feliz com isso. Tipo, muito mesmo. Quem tem blog, ainda mais dos que falam mais de livros do que de outra coisa, como é o meu caso, sabe como é difícil manter ele legal e bonitinho. Infelizmente no meu caso não tenho podido postar sempre, mas nunca pensei em abandonar, como eu tanto fiz com os outros que tive até 2008. Quem tem blog também sabe como é a felicidade de ver sua criação completando mais um ano. O blog já tem 2 anos, mas eu não tenho domain ainda. Não tenho dezenas de parceiros, nem milhares de seguidores no Twitter e nem vivo só dos livros que os parceiros mandam. Claro que isso é bom, mas o que quero dizer é que tenho orgulho do que conquistei até agora, com um blog menor: poucos e bons parceiros (obrigada pela confiança!), evolução em fazer lays, e provavelmente o mais importante, sem o qual ninguém que começa um blog continua com ele... Minhas amigas blogueiras queridas que sempre comentam e dão força aqui. Vocês sabem quem são, suas lindas, obrigada por estarem comigo ♥ Obrigada também aos visitantes esporádicos que aparecem aqui e fazem questão de comentar. Eu tento responder tudo na medida do possível, se não aqui, no blog da própria pessoa. Sem tudo isso eu não teria ânimo pra continuar com o blog, pra que ele chegasse a completar 2 anos. Foi o meu blog que mais durou até agora. Então, muito obrigada de novo, amo vocês! :)

Super hiper ultra pqp mega sorteio


Pra comemorar isso, hoje vou lançar o maior sorteio que essa bagaça já viu!
O primeiro, em parceria com a querida Editora Arqueiro, é o sorteio de uma edição do melhor lançamento dos últimos tempos ADSHGFDSHGD O DESTINO DO TIGRE! ♥_________♥ (já já mostro o kit que recebi)


Com três profecias da deusa Durga solucionadas, agora resta apenas uma no caminho de Kelsey, Ren e Kishan para que a maldição seja quebrada. Mas o maior desafio do trio os aguarda: A busca pelo último presente de Durga – A corda de fogo – na Ilha Barren situadas na Baía de Bengala. Uma busca que ameaçará suas vidas. É uma corrida contra o tempo e o malvado feiticeiro Lokesh – neste ansiosamente aguardado quarto livro da série A Maldição do Tigre – colocará o bem contra o mal, testará laços de amor e lealdade, e , finalmente, revelará o verdadeiro destino do Tigre, de uma vez por todas.







Pra participar basta preencher o formulário no Rafflecopter (se estiver dando algum defeito, avisem), o universo inteiro já sabe como é:


a Rafflecopter giveaway


E agora vêm os sorteios que eu estava mais do que ansiosa pra divulgar! :)

Esses são totalmente por minha conta... É um modo de agradecer a todo mundo que visita e comemorar 2 anos de aniversário!♥ 
Só que como são vários itens, se eu sorteasse tudo de uma vez agora não teria graça. Ia acabar tudo em um mês e eu ficaria sem mais nada pra sortear. E como todo sorteio tem algumas condições a serem seguidas, esse aqui é quase que o mesmo esquema que eu faço com os sorteios com parceria, mas como não tem ninguém entrando junto, ele vai funcionar à base dos likes! Ou dos seguidores do Google Friend Connect, o que chegar primeiro.
Explicando: são três itens (talvez futuramente eu adicione outro). Pra cada item ser sorteado, precisa ser atingida a meta de curtidas que tem nas imagens OU ou mesmo número de seguidores no Google Friend Connect, o que chegar primeiro :)

Escolhi tudo com muito amorzinho pra vocês, gente, let's go ver o que temos:


Os mangás: Esse mangá n° 22 de Neon Genesis Evangelion (um dos meus favoritos) comprei no Anime Friends ano passado junto com o pra eu mesma e estava esperando uma oportunidade pra sortear. O outro, Kimi no Todoke n° 12 eu comprei aqui na cidade há umas semanas atrás com o intuito de sortear aqui também. É um shoujo super fofo e engraçado *o*
Pra sortear: Então, chegando a 300 likes OU seguidores no Google Friend Connect, no que chegar primeiro eu sorteio :D


O livro: Fico muito feliz de poder sortear Paganus, um livro que eu amei, vibrei, chorei e roí as unhas, da autora parceira do blog, Simone O. Marques! :) Pra quem ainda não leu, tem resenha dele aqui. Essa foto é com o meu exemplar mesmo, porque o que vou sortear vai ser autografado, então vou precisar do resultado do sorteio primeiro.
A capa pra livros: O caso da capa é o seguinte... CANSEI de ver arranhados, riscados e micro-orelhas na capa e pontinhas dos meus livros de tanto carregá-los na mochila e em bolsas (e aposto que não sou só eu que tenho esse problema), já queria dar um jeito nisso há algum tempo. Cheguei a ver algumas na internet, mas eram caras demais (tipo, contanto com o frete saia por uns 50 reais...) e acho que não protegiam o livro. Então decidi comprar os panos e mandar fazer uma pra mim e uma pra sortear aqui. Mas acabou sobrando pano e deu pra fazer uma pra mangás também haha \o/
A capa foi feita sob medida de acordo com o livro que estou lendo, O Nome do Vento, e foi providencial por ele ser grosso, então cabe com tranquilidade livros com aproximadamente 650 páginas, mais larguinhos ou não (medi em outros também). Tem zíper, forro interno com tecido macio pra não "arregaçar" o livro no tira e põe, e uma camada fina de uma espécie de espuma, antes do forro, que achei obrigatório ter, pro livro ficar bem protegidinho mesmo.
Pra sortear: pra ganhar esse livro lindo E essa capa maravilhosa e omgmente útil, curta a página e siga no Google que o que chegar primeiro a 600 fará sair o sorteio.


O kit: pensando com todo o amor que jaz nesse coração cheirador de livros, a escolha era óbvia: um kit dos meus livros eternamente favoritos, por muitas e muitas razões, o divisor de águas na minha vida. Quis sorteá-lo, além de tudo, pois esse ano pretendo reler (a primeira vez que li foram edições antigas da minha avó, mas tenho essas edições novas esperando pra serem lidas há um bom tempo, shame on me) e fazer resenhas lindas aqui. E sinceramente, não tenho palavras pra explicar o quanto fico feliz de sortear meus livros favoritos aqui, e pensar que outra pessoa poderá lê-los e ser tocada pelas mesmas palavras. 
Pra sortear: como é o item mais especial do sorteio, nada mais justo do que ele vir por último, hehe. Então, quando a fanpage chegar a 1000 likes OU o blog tiver 1000 seguidores no Google, o sorteio rola!

Recebi: kit O Destino do Tigre

Já tinha roído as mãos, antebraços, cotovelos e estava chegando nos ombros de tanta ansiedade. Depois fui descobrir que desde o dia 02 desse mês ele já tinha chegado nos Correios daqui, mas segundo os incompetentes, tentaram me entregar três vezes e não tinha ninguém. Daí a encomenda ficou retida por uma semana lá, e se a Isabella da Editora Arqueiro não tivesse me mandado o código de rastreamento, eu SEQUER ia ficar sabendo, achando que não tinha chegado nunca! Porque os desgraçados supostamente vieram aqui mas não deixaram notificação nenhuma na caixinha de correio. Engraçado né? E antes que alguém ache que estou inventando ou de má vontade ou sei lá que diabos, só digo que já fizeram isso com o meu namorado e mais gente aqui também. É muito fácil sequer ir entregar a encomenda, deixá-la lá e falar que não tinha ninguém em casa né? ARGH, como eu sofri e me desesperei, vocês sabem como é isso D:

Mas o importante é que esse kit LINDO chegou! Obrigada Editora Arqueiro \o/~
E embora eu já saiba de spoilers infelizes que acabaram com os meus dias (um deles foi procurando pela tag do livro no Twitter... Deuses, eu poderia ter evitado ao menos esse! :/) quando fiquei sabendo, ainda assim estou muito curiosa. ADHGFHGAGFDFGAGFDFDS KISHANNNNNNNNNNNNNN

O kit veio lindo como sempre (mas senti falta da cartinha da Isabella hehe, acho que veio faltando no meu kit), com marcadores e button, saquinho da Editora (que não veio no kit de A Viagem do Tigre, adorei *o*) e... AGORA EU TENHO O LENÇO DIVINO DA KELSEY MWAHUAHUAUHA♥ Dela só me falta um mero e ínfimo detalhe... Os princesos indianos.



(ignorem meu pé com calça de moletom ali no canto) Sério gente, o lenço, com a capa do livro, é MUITO LINDO, tive que tirar uma foto dele esticadinho pra dar pra ver melhor. E ainda veio uma folha ensinando vários métodos diferentes de usar, adorei! *-* Já gosto de usar lenços amarrados na cabeça com o nozinho pra cima, mais um pra coleção \o/ E esse é especial, dá vontade de mandar emoldurar igual quero fazer com o jogo americano que veio no kit de A Viagem do Tigre. *doida que quer emoldurar tudo*

Fotos aleatórias

Aproveitei que estava tirando essas fotos e resolvi tirar mais outras com os itens do sorteio, com o kit e livros novos que comprei, hihi.


Peguei minha figure da Asuka comprada no Anime Friends de 2008 e coloquei sentada em cima dos negócios, por causa do mangá de Evangelion, do qual ela é personagem :D (Asuka é amor eterno, não por acaso faço cosplay dela )


Ela veio com essa escadinha. Na verdade deixo ela assim, coloquei sentadinha em cima dos esquemas só pra ficar bonitinho haha.




Essa e a de baixo são pra mostrar melhor os itens do sorteio. Ignorem o flash maldito! ;O; É que a tapada aqui só foi lembrar de tirar a foto do livro e da capa de noite...


A capa de livros é linda até por dentro ;)


Kit da Arqueiro eeeee Crônicas do Mundo Emerso - A Missão de Senar, que eu estava LOUCA, retardada e surtada pra comprar desde que li o primeiro, A Garota da Terra do Vento (resenha dele aqui, LEIAM porque esse livro é MUITO bom).
O outro livro é O Morro dos Ventos Uivantes! Outro que estava louca pra ler... Não planejava comprá-lo, mas estava vadiando pelas Americanas (o site gente, porque aqui nesse cu de cidade não tem nada disso), como sempre, daí vi essa edição. Bilingue, capa lindona (já tenho a versão bilingue de O Retrato de Doriam Gray dessa mesma editora, Landmark, e sei que o trabalho deles é ótimo), por 17 e poucos reais, comprei na hora. E qual não foi minha surpresa e queixo que bateu no pé quando vi que era HARDCOVER COM JAQUET! GENTE, POR MENOS DE DEZOITO REAIS! ALOKAAAAAAAAA. Lindimais esse livro, sem palavras.
E sim, os livros estão todos no plástico em que vieram ainda haha. Antes eu tirava, hoje não faço mais isso, até pra evitar a tentação de abrir em uma página aleatória pra "sentir o gostinho do livro" e acabar levando um spoiler filho da puta na cara, igual já me aconteceu (um dia conto aqui...).


Estava sem idéias pra fotografar os livros quando lembrei do meu mini-Kishan e resolvi usá-lo :3


Daí acordei da minha sonseira e lembrei do tigre morador da minha cama há anos haha, e empuleirei um em cima do outro. Esse tigre pedi de Natal há muito tempo por causa do meu personagem preferido de um dos meus mangás preferidos: O Ren, de Shaman King. Ele quando criança tinha um tigre amarelo de pelúcia (até escrevi uma fanfic incestuosa onde esse tigre aparece huauha *-*), gosta de tigres e tal :3 
Mas agora é danado, preciso conseguir um tigre branco de olhos azuis... O mini-Kishan eu já tenho (também já há muito tempo), mas se eu conseguir uma pantera ou sei lá o quê preta também serve (já que acho que, como tigres negros não existem, capaz de eu nunca encontrar nenhum nem de pelúcia ;^;)


Então por hoje é isso folks. Espero que tenham gostado do lay novo e do sorteio! Andem rápido com os likes e com o Google Friend Connect porque quero sortear tudo logo logo \o/

Bisous!


The List of the Beast #2: filmes musicais favoritos

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Entre tantos posts que queria fazer nessa categoria, esse com certeza era um dos mais aguardados por mim. *-* Filmes musicais são polêmicos: há quem odeie, há quem ame. Muita gente por nunca ter assistido um não tem uma opinião realmente formada, então às vezes sai falando que odeia.
Mããs... Eu TE DESAFIO a assistir algum desses e não gostar, porque depois que eu vi o primeiro da lista fiquei retardadamente apaixonada (o sonho da minha vida é participar de algum musical, ou pelo menos de um número musical que seja haha #sério). Muita gente que não gosta fala que é ridículo porque as pessoas não saem cantando na rua desse jeito e blá blá blá, mas a graça está justamente aí. Não precisa ser realista pra ser legal e parecer real, caso contrário a maioria dos filmes não faria sucesso.
Enfim, aí vai a lista com os preferidos. Sei que ainda falta muita coisa legal e essencial pra quem gosta de musicais, mas é um atraso que pretendo tirar nas férias :)
p.s.: longas animados terão uma lista só pra eles!

1 - Mamma Mia!

A jovem sonhadora e romântica Sophie está prestes a se casar e por não conhecer seu pai biológico, envia três convites para Sam Carmichael, Harry Bright  e Bill Anderson, para que os três compareçam a seu casamento. É que sem sua mãe saber, Sophie leu seu diário e viu que um dos três homens pode ser de fato seu pai, e mesmo ela não sabendo qual deles é, quer que eles presenciem esse momento de felicidade em sua vida ao seu lado, só que a reação da sua mãe, a destemida Donna, quanto a isso, não é das melhores.
Inspirado no famoso musical de 1999 inglês, essa praga foi a responsável pela minha paixão pelos musicais, em 2008. Nunca tinha assistido a nada do gênero, foi amor à primeira vista. As músicas do filme, fiquei sabendo depois, são todas do ABBA, e ou são divertidíssimas e te fazem sair pulando pela casa cantando junto, ou são baladas lindas que te fazem querer subir no sofá-cama-whatever e cantar junto shorando e rangendo os dentes. Daí obviamente também virei fã do grupo sueco por causa do musical. A locação é na Grécia, naquelas ilhas lindas com aquela água que parece gelatina azul líquida (?). E gente. TEM O COLINDO FIRTH. Pronto, isso foi uma ordem pra ver o filme ONTEM.
Foi até difícil escolher um dos números musicais pra postar aqui, mas acho que fico com Lay All Your Love On Me, com Sophie e o noivo Sky, que é bonitinho e também um dos mais divertidos (Amanda Seyfried nem sonhava em fazer Os Miseráveis haha).



2 - Grease

O filme conta a historia de um casal de estudantes, Danny e Sandy, que trocam juras de amor no verão mas se separam, pois ela voltará para a Austrália. Entretanto, os planos mudam e Sandy por acaso se matricula na escola de Danny. Para fazer gênero, ele infantilmente a esnoba, mas os dois continuam apaixonados, apesar do relacionamento ter ficado em crise. Esta trama serve como pano de fundo para retratar o comportamento dos jovens da época.
Duas palavras: ANOS 50. Também inspirado num musical, o Grease da Broadway de 1971 (inclusive tem no elenco como amigo do Danny o ator que fez o Danny no musical), o filme foi feito em 1978. De uma coisa eu sei: quando eu morrer, minha vida não terá valido a pena se eu não puder encenar e cantar Summer Nights, provavelmente a música mais famosa do filme hihi. E gente, fala sério, o John Travolta era muito gacto. *-* Amo tanto esse filme que tenho o box duplo Rockin' Edition hihi (mas o meu não veio com a jaquetinha, QUE ÓDIO VELHO). 
Deixo pra vocês o vídeo da Summer Nights então.


3 - Hairspray


No fim da década de 50, o sonho de todos os adolescentes da época, em Baltimore, era aparecer no The Corny Collins Show, um famoso programa de dança da televisão. Tracy Turnblad é uma jovem que adora dançar e ela impressiona os juízes do programa e acaba ganhando um espaço na atração. O seu sucesso acaba ameaçando a hegemonia de Amber von Tussle, e a disputa entre elas torna-se mais acirrada quando as duas jovens se interessam pelo mesmo rapaz, Link Lark. Ao mesmo tempo que Tracy e Amber disputam o título de Miss Hairspray, o contexto histórico-espacial toma parte do protagonismo no filme, na medida em que é promovida a integração racial por oposição à separação que se verificava até à época.
Na verdade Hairspray e Grease QUASE empatam no 2° lugar... Hairspray, lançado em 2007, é empolgante do começo ao fim. A apresentação dos participantes no The Corny Collins Show, logo no começo, já te faz surtar de tão legal (e de tanta inveja da roupa das meninas)! E mesmo assim o filme todo tem uma mensagem muito legal sobre o que já era a futilidade na época, a ditadura da beleza, e ainda sobre o racismo, pois, em plenos anos 60, a música e dança negras eram consideradas uma escória, ninguém podia se misturar numa festa e aquela babaquice toda que vocês sabem. Nesse filme também meu nojinho pelo Zac Efron acabou, pois ele mostrou sua versatilidade e evolução desde aquele troço Highschool Musical (nunca gostei). Tem também a fofa da Amanda Bynes (pena ela ter virado uma porra-louca drogada e cheia de botox, adorava os filmes dela). O ambiente dos programas de tv da época é bem legal e diferente, as músicas são fora de série... E AH, tem John Travolta, o Danny de Grease, fazendo a MÃE da Tracy! É impagável :D


4 - A Noviça Rebelde (The Sound of Music)

O filme conta a história verídica da família de cantores Von Trapp, mostrando desde os dias da então noviça 'Maria' num convento em Salzburgo, Áustria. Maria, que não consegue seguir as rígidas normas de conduta das religiosas, é enviada para trabalhar como governanta das 7 crianças filhos do 'Capitão Georg von Trapp'; este é viúvo, e desde a morte de sua esposa educa os filhos com rigor militar. A chegada de Maria modifica drasticamente a vida da família ao trazer alegria e conquistar o carinho e o respeito das crianças.
Oi Rainha Clarisse de Genovia (sim, Maria é a avó da Mia, gente!)! A Noviça Rebelde foi lançado em 1965. Eu, depois que comecei a gostar de musicais, nunca tinha visto esse em especial, apesar de, claro, já ter ouvido falar. Eis que um dia de madrugada estava zapeando a tv e vi começar um filme. Deixei rolar pra ver qual era e acabei assistindo. Em questão de minutos fui completamente envolvida pelo filme, pelos cenários lindos da Áustria e Alemanha, pelas músicas... Aí entendi porque é tão falado e tão famoso. É um filme maravilhoso, simplesmente cativante. Não ligo por ser antigo, e os 7899 filhos do Capitão von Trapp acabam fazendo o filme ficar mais legal (o que não aconteceria na vida real hahaha - aliás, o filme É baseado em fatos reais). O filme é imenso, e não vou ficar dando spoiler sobre o que acontece (porque claro que eu mesma não sabia, então me surpreendeu), mas eu levei um susto da porra, achei emocionante, dhygno e chorei muito. Claro que pra hoje é um tema talvez batido, mas acho que nunca é demais que ele seja lembrado, tamanho foi o horror.
O número que escolhi foi My Favourite Things. E acreditem, esse foi o com a melhor qualidade, apesar de ser filmado de uma tv. Impressionante um filme famoso desses não ter nada direito no YouTube.


5 - Chicago

Velma Kelly é uma famosa dançarina que é também a principal atração da boate onde trabalha. Após matar seu marido, Velma entra em uma seleta lista de assassinas de Chicago, a qual é controlada por Billy Flynn, um advogado que busca sempre se aproveitar ao máximo da situação. Ao contrário do se esperava, o assassinato faz com que a fama de Velma cresça ainda mais, tornando-a uma verdadeira celebridade do showbizz. Enquanto isso a aspirante a cantora Roxie Hart sonha com um mundo de glamour e fama, até que mata seu namorado após uma briga. Billy fica sabendo do crime e decide adiar ao máximo o julgamento de Velma, de forma a poder explorar os dois assassinatos ao máximo nos jornais. Assim como ocorreu com Velma, Roxie também se torna uma estrela por causa de seu crime cometido, iniciando uma disputa entre as duas pelo posto de maior celebridade do meio artístico.
Baseado numa peça que foi baseada em outra que foi baseada em fatos reais da década de 20, Chicago me foi indicado pelo namorado. Não imaginava que ia gostar tanto! Tudo nesse filme é perfeito - ele tem a comédia e a ironia suficientes pra não ficar caricato ou forçado demais, as músicas são ótimas, o figurino é lindo e me fez babar litros, e Catherine Zeta-Jones e Reneé Zellweger dançam, tipo, DEMAIS DEMAIS DEMAIS *______*~ Perfeitas, omg! A história é envolvente e te faz imediatamente tomar partido de uma delas. Eu confesso que prefiro a Velma. A Roxie é legal mas meio destrambelhada, haha.
Pro vídeo, escolhi a chiclete All That Jazz, da Velma Kelly (ignorem a nota da abertura porque a qualidade tá boa).


6 - Moulin Rouge

A história se passa em 1899 e gira em torno de um jovem poeta, Christian, que desafia a autoridade do pai ao se mudar para Montmartre, em Paris, considerado um lugar amoral, boêmio e onde todos são viciados em absinto. Lá, ele é acolhido por Toulouse-Lautrec e seus amigos, cujas vidas são centradas em Moulin Rouge, um salão de dança, um clube noturno e um bordel (mas cheio de glamour) de sexo, drogas, eletricidade e - o que é ainda mais chocante - de cancan. É então que Christian se apaixona pela mais bela cortesã do Moulin Rouge, Satine.
Moulin Rouge, da primeira vez que assisti, não vi graça, acho que porque não via muita graça em musicais. Achei legal, mesmo assim. Depois que passei a ter gosto pelo gênero vi de novo, e aí a opinião foi outra coisa! O filme todo é lindo, deslumbrante e engraçadenho, mas terrivelmente triste. Acho que a lembrança mais forte que tenho dele é do choro descontrolado no final (não é propriamente um spoiler o que acontece, mas mesmo assim, não vou falar aqui), daqueles que não tenho com toda coisa que assisto/leio.
O legal dele, além da ambientação antiga com figurino cheio de reinvenções e moderno, é, claro, a trilha sonora, que tem desde lindas composições próprias (como Lady Marmalade, quem nunca ouviu me bata na cara! hahaha) até hits pops do David-lindo Bowie, U2, Queen, Madonna. Tudo isso faz o filme ficar ainda mais legal de se assistir, pois os números se alternam entre aquelas coisas carnavalescamente exageradas a um simples dueto romântico no telhado. E com todo o respeito, mestre Obi-Wan... Quê isso novinho, quê isso hein (normal já é lindo, cantando e com roupa de época então... MATA A VÉIA!).

Falando em musicais...

Foi difícil fazer essa lista porque queria escolher só filmes que fossem REALMENTE musicais. Por exemplo, filmes com pessoas cantando e/ou dançando, mas numa situação específica pra isso, e não aleatoriamente e/ou por qualquer razão, pra mim não são musicais. Mas como eu os amo muito, acho válido citar aqui também:
  • Dirty Dancing - quem não morre com Patrick Swayze no auge da lindeza todo gacto com aquela roupinha preta da dança final? Além disso, é CLARO que o filme é bom, com todas aquelas coreografias que dá vontade de imitar e uma protagonista decidida e de atitude. Nunca tinha visto o filme, daí aproveitei e junto com a edição especial de Grease comprei a de aniversário de 20 anos do Dirty Dancing, dvd duplo, super legal e cheio de extras *_*
  • Vem Dançar - vi esse filme em 2006, no 1° ano do ensino médio, exibido pelo professor de Artes. Achei SUPER LEGAL *_* Conta a história verídica de um professor que muda os alunos problemáticos de uma escola através de aulas de dança de salão no horário da detenção. E o professor não é ninguém menos que Antonio Banderas... Como se não bastasse, mal sabia eu que um dos personagens principais do filme, Ramos, era o Dante Basco, a voz do meu, do meu e do meu querido príncipe e Senhor do Fogo Zuzuuuuuuuuuuuuuuuu! AAAAAAAAAAAAAAAAH *surta* Outro motivo pra eu amar esse filme até hoje e até a morte. 
  • Johnny & June - filme obrigatório para os fãs de country e rockabilly (aloka, o Elvis aparece no filme, gente), e conta a história do maravilhoso cantor Johnny Cash, The Man in Black. Com a fofa da Reese Whiterspoon, que ganhou o Oscar de melhor atriz pelo filme, é emocionante pois além das músicas lindas, mostra desde a juventude de Johnny até a fama e sua luta para se livrar dos problemas com bebida e com drogas. Nada de sua superação teria sido possível sem June ao seu lado, e é impossível não chorar like a crazy com a história deles. Tanto é que, em 2003, quando June morreu por causa de complicações numa cirurgia cardíaca, Johnny também se foi menos de 4 meses depois, vítima de diabetes, quando já estava internado. Ok, pode ter sido a doença, mas com certeza a tristeza ajudou a piorar o quadro. :/
  • Footloose - porque Kevin Bacon se sacudindo e pulando de trens como se não houvesse amanhã é MUITO legal, hahaha. O filme mostra seu personagem, Kishan, digo, Ren, criado numa cidade grande e obrigado a se mudar para uma do interior, muito conservadora, e descobre que lá é proibido dançar. Como se não bastasse, ainda se apaixona pela filha santinha do pau-oco do reverendo durão. Se o filme fosse ruim, a dança do final já compensaria todo ele, haha. Lançaram um remake em 2011 mas tenho nojo, raiva e ódio de remakes de clássicos (e ainda mais clássicos que eu gosto...) e ainda não tomei coragem pra ver.
  • Lizzie McGuire: Um Sonho Popstar - AAAAAAAAH MEUS 11 ANOS  *cries* Nunca tinha assistido Lizzie McGuire, sequer sabia que era seriado, quando fui viciada por esse filme por uma amiga da minha sala. Perdi a conta de quantas vezes vi esse troço, çokorro hahahaha. Mas ele é muito fofinho de acordo com o que se propõe, e cheio de músicas legais (decoradas até hoje).
  • Dreamgirls - também conhecido como "musical da Beyoncé" haha (e é do gênero musical mesmo pois também tem cantora em cenas aleatórias). Se passa nos anos 60~70 e conta a história de um trio de cantoras de R&B até ficarem famosas, e aí surgem as brigas, picuinhas, intrigas e tal. É emocionante e te deixa louca querendo saber o que vai acontecer, além das músicas serem brilhantemente interpretadas. Quem me surpreendeu nesse filme nem foi a Beyoncé, e sim a Jennifer Hudson. Perfeita! :0
  • Letra e Música - rááá tive que dar um edit aqui porque me lembrei desse filme ótemo \o/ Hugh Grant interpreta o ex-membro de uma boyband famosa dos anos 80 (sim, com direito a clipe impagável e tudo) que tenta, muitos anos depois, fazer sua carreira solo. Acaba conhecendo a personagem de Drew Barrymore, que o ajuda nas composições e aí se apaixonam e tal. As músicas são ótimas, e além disso tem a Cora Cormack, uma espécie de Britney Spears budista muito surtada (que faz parceria com o personagem de Hugh), e faz a gente morrer de rir o filme todo. Recomendadíssimo :D
Ufa, então por hoje foram esses. Como eu disse no começo do post, tem alguns que ainda não vi e que provavelmente alterarão minha lista de preferidos, como a versão filme mais recente de O Fantasma da Ópera (com o Gerard Butler! *_*), cheio de músicas lindas e cover perfeito do Nightwish, e Cats (versão peça mesmo, não tem filme), que tenho o dvd desde 2011 e ainda não vi (shame on me ETERNAMENTE). Pretendo ver esses dois nas férias, mal vejo a hora :)
Bisous!

Resenha: O Nome do Vento

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AI GENTE. Fiquei muito away do blog esse mês por motivos de FAZER PROJETO DE MONOGRAFIA. Mas fiz tudo em um dia só, thanks Goddess (e ao namorado). Então, atrasadamente venho trazer a resenha de O Nome do Vento, cortesia da sempre maravilhosa Editora Arqueiro.

Autor: Patrick Rothfuss
Editora: Arqueiro
Páginas: 656
Nota: ★★★
Da infância numa trupe de artistas itinerantes, passando pelos anos vividos numa cidade hostil e pelo esforço para ingressar na escola de magia, O nome do vento acompanha a trajetória de Kvothe e as duas forças que movem sua vida: o desejo de aprender o mistério por trás da arte de nomear as coisas e a necessidade de reunir informações sobre o Chandriano - os lendários demônios que assassinaram sua família no passado.Quando esses seres do mal reaparecem na cidade, um cronista suspeita de que o misterioso dono da hospedaria, Kote, seja o personagem principal de diversas histórias que rondam a região e decide aproximar-se dele para descobrir a verdade. Pouco a pouco, a história de Kvothe vai sendo revelada, assim como sua multifacetada personalidade - notório mago, esmerado ladrão, amante viril, herói salvador, músico magistral, assassino infame. Nesta provocante narrativa, o leitor é transportado para um mundo fantástico, repleto de mitos e seres fabulosos, heróis e vilões, ladrões e trovadores, amor e ódio, paixão e vingança.

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Primeiro comentário: CHEIRO DELICIOSO ♥ Já tinha visto esse livro num café da minha cidade (aqui só tem ele e mais um outro onde vendem livros, olha a situação...), mas foi em 2011 ou 2010, sei lá, e acho que a edição era diferente, com aquele papel amarelado fininho e mais leve que tem um pouco de cheiro de jornal. Mas essa edição novinha foi devidamente MUITO cheirada, porque o papel é aquele também amarelado mas diferente, que faz o livro ficar mais pesado MAS É MAIS CHEIROSO TAMÉM, entonces não ligo de ser pesado haha.
Tinha pegado e não me interessado, mas li algumas resenhas animadoras, vi a nota boa no Skoob e acabei escolhendo ele quando fui solicitar um novo livro pra resenha. Então, tentarei ser rápida porque o livro é imenso...

O Nome do Vento é o primeiro livro de uma trilogia (o 2° volume já foi lançado faz tempo) chamada As Crônicas do Matador do Rei. O subtítulo "Primeiro Dia" é devido ao fato de Kvothe, ou Kote, como se disfarça, contar sua história a um escriba. Três dias ele leva contando, e cada livro é um dia.
A história de Kvothe conta a sua infância com os pais e sua trupe andarilha, os Edena-Ruh. Misteriosamente todos são assassinados e mais tarde ele descobre um motivo: O Chandriano, um terrível grupo demoníaco e  MUITO, irracionalmente mau, que todos achavam ser lenda. 
Da infância pobre e órfã, Kvothe consegue ir para a Universidade a fim de estudar e se tornar arcanista. O esquema todo da Universidade e das simpatias achei bem legal e MUITO complexo. Não é de surpreender que o autor tenha levado 7 anos escrevendo este primeiro livro... Há matérias que ele próprio inventou, explicações científicas e mais um monte de coisas que dão veracidade e realismo à tudo.
Na Universidade Kvothe tentará descobrir mais sobre o Chandriano e fará amigos. Gostei muito deles e de sua relação com Kvothe, só acho que poderiam aparecer mais.

Entre tudo isso, as qualidades de Kvothe se destacam (e isso é meio chato): ele é absurda, imensa e surtadamente inteligente. Além disso, tem um talento sobrenatural para música. Faz sucesso com as mulheres mesmo não tendo qualquer experiência, é todo corajoso, espertalhão e coisa e tal. Como se não bastasse, tem incríveis olhos do verde mais verde que, king of all clichês, MUDAM DE COR (isso não existe gente...),  e cabelos mais vermelhos que fogo e blá blá blá. Porém ele não é exatamente metido demais, não se acha, e isso acaba fazendo não tomar raiva pelo personagem. Tem também o fato de ele viver se ferrando (e antes de entrar na Universidade, muito muito muito e demais), dá uma certa pena e se fica o tempo todo pensando: "MODAFOCKA, como pode???!!!"
Daí quando ele entra na Universidade o aprendizado das matérias é o mais legal. Uma delas, a Nomeação, consiste em descobrir o ~real~ nome das coisas, e assim controlá-las de verdade. Daí vem o nome do primeiro livro... O que eu acho que não casou tão bem porque eu queria que essa disciplina tivesse aparecido mais, mas enfim.

Um dos professores que a ensina, Elodin, foi um dos meus personagens preferidos do livro, assim como Bast (seulymdo!), um discípulo de Kvothe, pertencente a uma raça mágica e perigosa, que mora com ele na taberna. Kvothe não é taaanta coisa, assim como as personagens mulheres, que achei todas bobas, caidinhas pelo Kvothe (uma se jogando e outra enrolando) e sem motivação. Denna, a que fica enrolando, aliás, é a que me deu mais raiva e que, infelizmente, mais apareceu. É o tipo de garota chata que sabe que o cara gosta dela, gosta dele de volta mas fica enrolando e não dá confiança. A Auri, a menina misteriosa que mora no subterrâneo da Universidade, é até legalzinha, mas infelizmente não aparece tanto.
Na verdade o que notei foi que nenhuma mulher tem papel muito relevante na história (exceto Lyra, uma personagem de uma lenda religiosa antiga)... Todos os professores são homens, Kvothe é homem e com 99% de amigos homens, seu principal inimigo, Ambrose, é homem, e ele procura pelo Chandriano, que me pareceu um grupo formado só por homens. 

Tirando isso, que me incomodou bastante, é um ótimo livro, com muita ação, sempre te deixando na expectativa. Os capítulos são curtos então a leitura flui leve e rápida. Só fui achar que tinha um pouco de enrolação lá pelo fim quando ele e Denna, depois de investigar mais sobre o Chandriano, acabam fazendo uma caçada a uma outra coisa (essa parte toda achei totalmente desnecessária).
Mas a parte da religião é muito bem desenvolvida, com históricas bacanas (apesar de eu ter achado muito parecida com a história de Jesus) e criativas. Além desse desenvolvimento, tem toda uma parte política, histórica e sociogeográfica, um calendário completo e um sistema monetário bem complexo, mas nada que torne chata a leitura, pois as informações vão sendo acrescentadas aos poucos na história, e há mais no apêndice de 1 folha no fim do livro.

Como se não bastasse toda a parte bem construída e complexa, além de ter me deixado muito curiosa sempre querendo ler pra ver o que aconteceria, o autor escreve de maneira LINDA. Putaquepariumente linda! Às vezes soava tão poético, com uma sensibilidade, que parecia até uma mulher escrevendo haha... O invejei profundamente e com certeza toda essa poesia faz da leitura de O Nome do Vento uma experiência, apesar de alguns defeitos, muito prazerosa (além de contar com várias passagens irônicas e engraçadas). Eu não sabia o que estava perdendo demorando tanto tempo pra lê-lo, e agora não vejo a hora de pegar a continuação! *_* A história, com tanta complexidade e um mundo REALMENTE bem construído, acaba tendo mais força que os personagens em si, e te faz querer ficar ao lado de Kvothe pra saber mais sobre o Chandriano (esse troço me deu medo de verdade...) e como vingar seus pais e o resto da trupe. Ler O Nome do Vento dá a sensação de ser englobada num mundo de informações e coisas totalmente novas, uma aventura mesmo. Posso ter a ousadia de comparar com O Senhor dos Anéis e As Crônicas de Gelo e Fogo na questão da complexidade do mundo criado, com a diferença que Kvothe é o personagem principal, e não há foco separadamente nos secundários. 

Estou ansiosíssima pra ler o segundo volume, chamado O Temor do Sábio, porém temo que ainda vá demorar um pouquinho por causa da fila literária física (3 livros + releitura dos 4 As Brumas de Avalon) e mais a de lista, que é imensa. 
Quem tiver parceria com a Arqueiro então, NÃO HESITE em pedir O Nome do Vento! *_* É aquele tipo de livro que ainda na metade você já vai ficar se perguntando porque não leu antes...

Bisous! 

Resultado da promo O Destino do Tigre + lançamentos Arqueiro

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NÃO, EU NÃO MORRI! A faculdade até o fim do ano é a dona da minha alma, do meu livre arbítrio e da minha vontade, infelizmente, MAS o contrato foi rescindido temporariamente porque ESTOU DE FÉRIAS! ASADHGHSGAGHDGHFÉRIASSSSSSSSSSSSSSSS.
Quem faz faculdade sabe exatamente a sensação que nos toma quando entramos de férias dessa praga. Pobre de mim, na minha pueril inocência achando que férias da escola era a melhor coisa que podia me acontecer...
Enfim, com 2 vergonhosas semanas de atraso já justificadas, vim trazer o resultado da promo em parceria com a Editora Arqueiro, de O Destino do Tigre! Obrigada a todas que participaram :D
E enfim, vamos ao resultado:

a Rafflecopter giveaway


Parabéns Meyre Christina! Te mandei um e-mail e você tem 48 horas pra responder, caso contrário, terei de refazer o sorteio.

E agora vamos aos lançamentos da Arqueiro! Selecionei dentre todos os três mais interessantes na minha opinião.


Sand dan Glokta é um carrasco implacável a serviço da Inquisição de Sua Majestade. Nas mãos dele, os supostos traidores da Coroa admitem crimes, apontam comparsas e assinam confissões – sejam eles culpados ou não. Por ironia, Glokta é um ex-prisioneiro de guerra que passou dois anos sob tortura. Mas isso nunca teria acontecido se dependesse de Logen Nove Dedos. Ele jamais deixaria um inimigo viver tanto tempo. Só que isso foi antes. Agora ele está decidido a mudar. Não quer ser lembrado apenas por seus feitos cruéis e pelos muitos inimigos que se alegrarão com sua morte. Já a felicidade do jovem e mulherengo Jezal dan Luthar seria alcançar fama e glória vencendo o Campeonato de esgrima, para depois ser recompensado com um alto cargo no governo que lhe permitisse jamais ter um dia de trabalho pesado na vida. Mas há uma guerra iminente e ele pode ser convocado a qualquer momento. Luthar sabe que, nos campos do Norte gelado, o embate segue regras muito menos civilizadas que as do esporte. Enquanto a União mobiliza seus exércitos para combater os inimigos externos, internamente se formam conspirações sanguinárias e um homem se apresenta como o lendário Bayaz, o Primeiro dos Magos, retornando do exílio depois de séculos. Quem quer que ele seja, sua presença tornará as vidas de Glokta, Jezal e Logen muito mais difíceis. Agora a linha que separa o herói do vilão pode ficar tênue demais. 

Esse está classificado como "lançamento futuro" da Editora. Foi elogiado inclusive por George R.R. Martin, autor do nosso querido Crônicas de Gelo e Fogo, então pode saber que é coisa boa... Só me incomodou o fato de os personagens, pelo menos à primeira vista, serem todos masculinos. Mas ok, deve ter alguma mulher legal aí haha.



O cigano Kev Merripen é apaixonado pela bela e bem-educada Win Hathaway desde que a família dela o salvou da morte e o acolheu, quando era apenas um menino. Com o tempo, Kev se tornou um homem forte e atraente, mas ainda se recusa a assumir seus sentimentos por medo de que sua origem obscura e seus instintos selvagens prejudiquem a delicada Win. Ela tem a saúde fragilizada desde que contraiu escarlatina, num surto que varreu a cidade. Sua única chance de recuperação é ir à França, para um tratamento com o famoso e bem-sucedido Dr. Harrow. Enquanto Win está fora, Kev se dedica a coordenar os trabalhos de reconstrução da propriedade da família, em Hampshire, transformando-se num respeitável administrador, mas também num homem ainda mais contido e severo. Anos depois, Win retorna, restabelecida, mais bonita do que nunca...e acompanhada por seu médico, um cavalheiro sedutor que demonstra um óbvio interesse por ela e desperta o ciúme arrebatado de Kev. Será que Win conseguirá enxergar por baixo da couraça de Kev o homem que um dia conheceu e tanto admirou? E será que o teimoso cigano terá coragem de confrontar um perigoso segredo do passado para não perder a mulher da sua vida? 
Só não gostei do título, mas bem, a capa é linda! E a história, apesar do clichê da mocinha frágil e doente, me pareceu legal. Espero me surpreender quando ler!


 Gabriel Emerson e Julia Mitchell se conheceram há muito tempo, quando ela ainda era adolescente, numa noite mágica e confusa. Mas, apesar de todo o sentimento que nasceu entre eles, no dia seguinte seus caminhos se separaram. Anos depois eles se reencontraram quando Julia começou o mestrado na Universidade de Toronto. Gabriel era um professor enigmático, sedutor e muito arrogante que a atormentava e perseguia. No entanto, o que mais fazia Julia sofrer era ele não se lembrar dela. Mas nem mesmo o insensível Gabriel é capaz de resistir à profunda conexão que existe entre eles e logo os dois embarcam numa tórrida paixão proibida. Com o fim do semestre e do curso ministrado por Gabriel, eles deixam de ser professor e aluna e enfim estão livres para viver seu amor. Ou pelo menos era o que pensavam. Após uma viagem romântica para a Itália, durante a qual Gabriel ensina a Julia todos os mistérios do prazer e, em troca, aprende com ela o significado do amor verdadeiro, os dois veem seus sonhos ameaçados. Duas denúncias junto ao Comitê Disciplinar da Universidade põem em risco o emprego de Gabriel e a carreira brilhante e promissora de Julia. Será que o professor vai ceder às ameaças ou irá lutar até o fim por sua amada? Será que essa paixão conseguirá resistir a um julgamento implacável? Na apaixonante sequência de O inferno de Gabriel, Sylvain Reynard constrói uma bela história de amor, da qual os leitores jamais se esquecerão.
Postando esse aqui pois é continuação de O Inferno de Gabriel e é uma série que quero muito ler. Já vi várias resenhas elogiando no Skoob e fiquei bem interessada, justamente pelo drama e pela carga emocional, todas comentavam alguma coisa sobre isso. E não sei o que tá me dando, ultimamente, e isso já faz um bocado de tempo, tenho preferido os livros dramáticos haha.
Mas e aí, alguém aí já leu Desejo à Meia-Noite ou O Inferno de Gabriel pra me recomendar? Ainda não sei qual vou pedir depois que terminar O Destino do Tigre (e ninguém FAZ IDÉIA de como eu tô enrolando propositalmente pra terminá-lo)...
E ah, gente, fiz um Bestagrã pra mim hahaha! Me sigam lá: @yasmayfair. Depois preciso fazer um post especial sobre isso e o iPhone novo  e as capinhas hiahahaha *_*

Bisous e até breve porque eu tô de FÉRIASSS

Anime Friends 2013: eu fui! - Parte 1

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E fui no de 2012 também! Ah, oi pra você, alma penada que ainda vem aqui ler o blog. Meu sincero agradecimento, e meu aviso de que eu não morri. Fiquei no quase, correndo com o cosplay novo feito uma surtada. Esperei entrar de férias pra começar a mexer nele, e, honestamente, foi uma das PIORES coisas que fiz na vida, não aconselho a ninguém. :(
Mas enfim, vivendo e aprendendo, cosplay não é algo que se pode deixar pra última hora, e eu faço desde 2006, já devia ter aprendido isso, só que NÃO né ♥ *idiota*

Então, todos os anos costumo ir com meu pai. Comecei a ir em eventos em 2005, no AnimeCon, também em São Paulo. Tinha 13 anos e dessa primeira vez fui com meu pai e minha mãe, foi muito divertido! Durante a semana em que ficamos lá (na casa de uma amiga da minha mãe, pertinho do Bairro da Liberdade) passeamos muito pela Liba (como é chamado o Bairro) e tal, e o evento em si também foi ótimo, claro. Daí em 2006 fui no Anime Family só com meu pai, no Rio (e nesse usei cosplay pela primeira vez - preciso fazer um post especial pra eles hehe). Em 2007 fui no Anime Friends, em São Paulo, com o meu pai de novo, dessa vez de caravana saindo do Rio, e no fim de 2007 fui de novo no Anime Family, no Rio. Em 2008 fui no Anime Friends com meu pai e com o namorado, e depois só deu pra eu voltar a ir ano passado... #chatiada Ano passado fui só com o papai, e esse ano fui só com o namorado. Meu pai fez falta lá porque como ele também gosta de anime, sci-fi e tal a gente se diverte muito com as atrações, cosplays e tal, e ele sempre me ajuda com o meu próprio cosplay. Mas esse ano os agradecimentos vão pro namorado mais lindo e perfeito, que me ajudou com a peruca do cos novo e a meia do cosplay do ano passado que a costureira teve a alegria de fazer errado.

Esse ano tive a felicidade de ir numa caravana que um amigo meu e do meu namorado, daqui da cidade, organizou numa cidade maior aqui perto, onde a namorada dele tá morando. Muito melhor do que pegar uma saindo do Rio de Janeiro, pois ficou mais barata e é muito mais perto viajar pra lá do que pro Rio.

E ah, pra facilitar pra mim e pra você, alma solitária que acompanha esse blog abandonado, resolvi dividir o post em duas partes, com fotos do dia 20, sábado, e do dia 21, domingo.
Enfim, vamos a elas! \o/

Eu já me arrumando no quarto do hotel, com o cosplay do sábado: Celas Victoria, do anime Hellsing. Estreei esse cosplay ano passado também no Anime Friends e escolhi fazer essa versão de uniforme azul do anime porque a versão de uniforme amarelo, a oficial do mangá e dos ovas novos é horrível. Detesto amarelo e com a peruca loira então, ia ficar parecendo um quindim armado :(

Cosplayers de Hellsing que encontramos por lá, NA JEDICON. Simplesmente. Eu e namorado vivemos momentos felizes e envoltos pela Força porque passamos a maior parte do tempo do evento enfiados lá. Tinha de tudo, desde estandes de exposições até estandes vendendo tudo o que vocês pudessem imaginar de Star Wars a outras franquias sci-fi, como Star Treco (desculpa quem gosta huehaha), e outras wannabe-nerd como Harry Potter, O Senhor dos Anéis, Game of Thrones e blá blá (amo todas). Devia inclusive ter tirado mais fotos dos estandes pra mostrar aqui... :( Mancadas que a gente dá. Mas voltando à foto aqui em cima, foi tensa de tirar porque essa arma do meu cosplay pesa muito, e quando você faz uma pose pra UMA pessoa tirar foto, brotam milhares do chão hahaha, é muito divertido. Imaginem então quando é uma foto com mais personagens do mesmo anime? Foi brincadeira de estátua level hard, tive que ficar mais de 1 minuto parada com esse trabuco pesado na mão haha (com o passar do tempo ela vai pesando mais ainda e a sensação é de que você vai cair pra frente...).

Foto lindja e como a maioria, tirada pelo lindjo namorado. Estávamos de boa na lagoa da Jedicon (não lembro se isso foi antes ou depois do almoço, almoçamos lá nos 2 dias) e eu segurando a Halconnen (a arma) perto da cara quando tive essa brilhante idéia de pedir a ele pra tirar a foto assim hehe. Fiquei simplesmente apaixonada pelas lentes na foto *-* E foi realmente uma boa escolha ter trocado a lente vermelha sem borda, que usei no ano passado, por essa com a borda preta. Achei que não fosse aparecer muito o "vermelho" nas fotos por causa da borda, mas ela é bem fininha e ao mesmo tempo deu um efeito natural de leve, adorei!

Eu e o digníssimo ♥ Não reparem nessa minha cara de broa socada que o ângulo não favoreceu. :( Foco nessas lentes radioativas PLMDDS!

Outra da série "quase caí pra frente". Mas essa foi divertida de tirar! Esse viking chegou todo simpático pedindo uma foto onde eu apontasse a Halconnen pra ele e lá fui eu tirar. Ficamos também mais de 1 minuto parados e depois ele ainda fez uma pose engraçadíssima se tampando com o escudo, mas o namorado não pegou. FFFUUUUU

TINHA ESTANDE DE OS INSTRUMENTOS MORTAIS LÁ GENTEEEAFGDGAGDGHS! Ok que eu gosto muito (mesmo estando, vergonhosamente, pra ler o 2° livro ainda), mas imaginem se não lembrei da Danni também quando vi! Muito lindos os pôsteres, babei *-* Só essas fotos que saíram desfocadas porque tava escuro também, sei lá. Decidi não levar a Canon na viagem (apesar dos protestos do namorado) pra não ter que ficar me preocupando e tal. Mesmo eu sendo mega cuidadosa, imagina se algum surtado esbarra ou acontece outra coisa? Quero nem pensar, dou um tiro no c*, me mato! Depois de matar a outra pessoa antes, claro.  

Mais uma do estande. Não aguentei essa cara da Clary na foto. Tipo, wtf? Como se ela fosse muito espertona e mamãe-sousexy né. TÁ BOM, SENTA LÁ CLARY. E ai, gente, ainda não me acostumei totalmente com esse Jamie Campbell fazendo o Jace. Ok, eu vi que ele se esforçou e nos trailers, interpretando e com a caracterização e tudo ficou ótimo, mas meu sonho frustrado era o Alex Pettyfer (aliás, meu e de 99,9% das meninas antes de anunciarem o cast né?).

O QUE É esse Valentim moreno? POXA, QUERO ELE LOIRÃO PERIGO.

Na área do evento reservada a games de pc, consoles e afins, sempre tem essa parte com balcões onde os escultores expõem peças já acabadas e também fazem ao vivo. Tudo usando clay (que descobri que é argila). Tirei menos fotos porque ano passado já tinha tirado muitas e, sinceramente, essa do orc era uma das mais impressionantes lá. 0_0

No sábado fui alegremente surpreendida ao ser encontrada pela Saber (o nome dela é Beatriz, gemt), minha amiga do Rio de Janeiro desde 2007. Nos conhecemos num fórum na internet e desde então não nos desgrudamos mais. Ela faz os desenhos mais perfeitos, precisam ver Então, não nos encontrávamos num Anime Friends desde, sei lá, 2008 :( Daí ela marcou de uma ligar pra outra no sábado mas eu, a tapada que vos fala, acabou esquecendo, e já estava entardecendo quando, do nada, ela me avistou! *_* Foi ótimo, porque do contrário, talvez não tivéssemos nos visto :/ 

Jedi genérico; Layon, meu namorado lindo eeeeeeeeee... Um espetinho de camarão pra quem acertar esse camuflado aí! Luke Skywalker versão batalha de Endor :D Gente, eu e namorado ficamos, sei lá, mais de metade do tempo em que passamos no evento enfiados no JediCon, porque tava TÃÃÃÃO legal! A gente não queria sair mais de lá :( Tanto no sábado quanto no domingo participamos muito dos debates e bate-papos conduzidos pelos apresentadores, sobre temas como o Universo Expandido e os novos filmes, a história do lightsaber através dos tempos, a Força no lado negro e no lado iluminado e coisa e tal. Infelizmente, pelo que pudemos notar, tinha gente que se sentava nas cadeiras lá não ia pra participar e assistir, e sim pra descansar a bunda e ficar de folga lá ¬¬ O que tinha de poser lá (como em TODO lugar praticamente né...) era demais. Mas enfim, quem é fã de verdade identifica outro fã. Como é fã, por exemplo, quem sabe que esse símbolo na camisa do namorado é o dos Bounty Hunters, os caçadores de recompensa em Star Wars, do qual fazem parte Jango Fett e Boba Fett (o ídolo do namorado). Essa camiseta é lindona, original do Conselho Jedi *-* (um dos "fã-clubes" aqui do Brasil, tem Conselho em vários estados e nas capitais e outras grandes cidades também). Além dessa ele comprou uma vermelha com o símbolo da Aliança Rebelde (comprei uma dessa também e uma com o símbolo do Império, eu e minha queda pelo lado negro... :/) No próximo post mostro as comprinhas ^^

Rapha e eu! Ele é outro amigo querido que conheci há mais tempo ainda que a Saber, em 2006 eu acho, na época do Msn (conversávamos a noite toda, era mó lekau! Altos gifs e sons do Msn, lembra Rapha? HUEUHAHAHA) e do Orkut gente, que tempo bom hahahaha. Em todo evento acabamos nos encontrando: nos vimos pela primeira vez no Anime Family de 2006, e depois no Anime Friends de 2007 e 2008, e de novo no Friends do ano passado e no desse ano também \o/ No dia seguinte foi mais legal ainda porque ficamos eu e a Natthy, namorada do Rapha, dando ataques de fangirl por causa de um certo personagem que estava relacionado ao cosplay novo que estava usando, masss isso é assunto pra um próximo post!


E pra finalizar, essas duas fotos um outro amigo meu lá do Rio, o Rafael, achou no Facebook e me marcou.  Achei lindas demais *_* E esse ano achei muito poucas fotos minhas de cosplay, infelizmente (ano passado achei bem mais ¬¬) Sobre o meu amigo, consegui encontrá-lo ano passado mas esse ano infelizmente não deu :/ Também, o local era maior e não tinha escadas como o horrível do ano passado, mas em compensação era bem mais espalhado e tal, tava difícil se esbarrar por lá (mas pelo menos não ficou o Encoxa Friends do ano passado, só na parte dos estandes haha). 
Ah, tirei fotos no studio do Cosplay Brasil também mas quero guardá-las pra um futuro post especial de cosplays ou dividido em partes, sei lá ^^

Então, espero que tenham gostado desse :) Tentei fazê-lo bem curtinho e só com as imagens mais legais mesmo, fotos de cosplays de outras pessoas e etc estão no álbum do evento no meu Facebook, quem quiser pode ir ver porque tá destrancado.
Bisous!
p.s.: estou devendo resenha de O Destino do Tigre, já li faz umas semanas mas fiquei tão catatônica que não consegui escrever nada, fiquei sem coragem MESMO. Por isso decidi fazer esse post, depois posto a resenha :/

The List of the Beast #1: Bandas/cantores de jmusic

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Edit: gente, o Blogger endoidou de vez. Sem mais nem menos, não sei o motivo mas ele não está deixando os comentários postados visíveis. Podem continuar comentando pois na versão mobile eles aparecem, no e-mail e na aba de comentários do painel do Blogger também. Estou trabalhando pra resolver isso o mais rápido possível. :)

Olá leitores olímpicos! Finalmente voltando a postar, pois cheguei morta de São Paulo (futuramente terá post sobre o AF, aguardem), e depois que consegui voltar à vida só de pensar que as férias oficialmente acabaram já estou querendo morrer de novo. Bem, minhas aulas naquela faculdade esdrúxula começaram na quarta-feira. Chegando lá, contando comigo haviam SEIS pessoas. FFFFFFUUUUUUU nem deveria ter ido, o professor só passou a bibliografia do semestre e nos liberou. Ontem não haveria professor e sexta decidi não ir, já que seriam só dois períodos e aposto que foram ainda menos alunos do que quarta. 
Massss hoje estou muito animada! Como resenhei todos os livros que estavam atrasados, e o ritmo de leitura melhorou mas ainda não está lá aquelas coisas, tomei coragem e hoje trago a lista que idealizava desde que comecei a criar o blog. Inicialmente pensei em 9 itens pra ela, depois 7, depois 5, mas SIX, SIX SIX é o ideal.
E gente, desnecessário dizer que o nome dessa coluna nova é por causa da música The Number of The Beast, do Iron né? :)
Bem, o tema da coluna também foi difícil de escolher, mas aqui no blog falo muito menos do Japão e etc do que gostaria, então decidi que será de minhas bandas e cantores favoritos em se tratando de jmusic. No fim do post fiz uma playlist (mais prático que YouTube) com as músicas preferidas de cada. NÃO DEIXEM DE OUVIR! D:< E quem não quer ler minha falação fangirlística pule direto pro fim do post. Ikimassho!

Onmyo-za (também conhecida como Onmyouza mas não gosto assim) é definitivamente minha banda preferida de jrock. O nome significa "o encontro do yin e do yang". Mais especificamente do gênero enka metal,  um estilo musical que combina sons tradicionais japoneses com melodias ocidentais, no caso, o heavy metal. Foi formada em 1999 em Osaka e devido ao seu estilo musical, nos shows e clipes sempre usam estes kimonos e vestes típicas da era Heian (794 a 1185) no Japão. Nas músicas, as letras, várias em japonês arcaico, que até os próprios japoneses acham difícil compreender, sempre falam de elementos do folclore japonês, magia oriental, figuras e fatos históricos etc. Adoro bandas com letras assim :]
Hoje contam com 14 álbuns, e o meu preferido é o Garyo Tensei. Atualmente só há 4 integrantes fixos, pois Tora, o baterista (o segundo da direita para a esquerda), saiu em 2009. Fiquei triste quando soube, mas banda é assim mesmo né :< Hoje por enquanto eles estão com um baterista suporte nos shows (e essa foto do post é velha, de quando ainda tinha o Tora).
Conheci esses lindos em 2007 quando comecei a assistir um dos meus animes favoritos (e mangá também), Basilisk (que logo ganhará review aqui). Eles tocam a maravilhosa música de abertura, Kouga Ninpou Chou, que fala justamente da lenda em que o anime/mangá se baseia, e foi feita justamente pro anime. Ela é foda DEMAIS, adoro dar uma de Kuroneko cantando ela no meu studio, a.k.a. box do banheiro.
Eee falando em Kuroneko, a vocalista (e xará do blog!) outra coisa legal na banda é isso: os nomes artísticos (porque praticamente toda banda de jrock tem isso) são todos baseados em coisas felinas (e cheios de significados duplos devido aos kanjis, vou me ater só aos nomes felinos): Kuroneko é gato preto; Matatabi é o baixista e vocalista (e canta muito bem!), e casado com ela, e seu nome se refere à Silver Vine, um tipo de planta que atrai os gatos (a famosa erva de gato haha); Maneki, o guitarrista, tem um nome que alude ao Manekineko, o gatinho japonês com a pata levantada que atrai boa sorte; o nome de Karukan, o outro guitarrista, é sempre associado a uma comida de gato (Kal Kan), e o nome do antigo baterista, Tora, significa Tigre.
Legal também dizer que, fãs de bandas fodas de heavy metal como Iron Maiden e Judas Priest, já gravaram dois covers dessas para álbuns "internacionais" de tributos às bandas, respectivamente The Trooper (AMO D8) e Beyond The Realms of Death. Tem só duas músicas deles na playlist porque tem pouquinhas no Grooveshark, essas são as melhores. :< E desnecessário dizer que a voz da Kuroneko é absurda de tão linda.

the GazettE, também conhecida pelos fãs como Gazeto. Faz parte do estilo conhecido como visual kei (e essa foto, mais atual, está com os looks ok, precisam ver os do começo da carreira...), que é o mais conhecido no jrock, e foi formada em 2002. Na ordem da foto ali em cima, é formada por Aoi (guitarra), Reita (baixo), Ruki (vocais), Kai (bateria) e Uruha (guitarra). No começo o baterista era o Yune, mas ele saiu logo e Kai assumiu. 
Atualmente Gazeto é muito popular no Brasil, e há uns tempos atrás saíram em 2° lugar no Top Mundi da Mtv só com jmusic, perdendo para o Versailles (que acho bom mas acho ruim [?]). Conheci a banda lá por 2006 quando uma colega do msn que era super fã me mandou uma das músicas mais lindas deles, Cassis. Depois saí aloka baixando tudo, e tem várias ótimas. O estilo é majoritariamente rock, mas tem muitas influências de punk, noise, rock progressivo, industrial, crossover thrash (hard rock + punk), glam rock,  e em algumas, até r&b. Mas uma coisa que eles sabem fazer como ninguém são baladas, oh sweet Jesus. E a voz do Ruki é LINDA, por Deus. Costumo achar que a maioria dos vocalistas de visual kei têm vozes muito parecidas, mas a do Ruki é única. Dos álbuns, gosto muito do NIL e Stacked Rubbish.
E GENTE, em 2006/2007 eu tinha uma crush TENSA no Aoi. Mas ele já esteve mais bonito, esse cabelo rosa não ornou.

Yui tem 25 anos e seu primeiro álbum foi lançado em 2006. Não era tããão conhecida fora do Japão, mas ter sua música "Rolling Star" como abertura e "Life" como um dos encerramentos do anime Bleach fez ela ficar famosa, muitos otakus conhecem. Mais recentemente, a música Again foi tema da abertura do lindinho Fullmetal Alchemist Brotherhood. Ela além de cantar, compõe suas próprias canções, e toca violão, guitarra e piano lindamente. 
E tem cada balada LINDA também, oh Chessus. Destaque para Tokyo, uma das minhas preferidas (e que sei tocar no violão, yay), e também Goodbye Days, que foi tema de um filme que tenho em dvd, que ela fez em 2006. Se chama Taiyou no Uta (Canção de Verão), é baseado em um livro, e conta a história de uma garota que toca violão e compõe músicas lindas, porém tem uma doença rara e degenerativa que a impede de se expôr ao sol, daí ela fica stalkeando um surfista gacto pela janela, se apaixona por ele e tal. É LINDO ;-; o filme. O filme também teve dorama para a tv e mangá. A quem se interessar, pode baixar aqui.

Conhecer artistas e bandas legais vendo anime é de praxe. Em 2005, quando dava ataques na tv assistindo InuYasha pela primeira vez, e babando nas músicas (depois quando parou de passar na Globo comprei dvd e continuei assistindo - preciso terminar, mas em compensação tenho quase todos os mangás *O*), neeem sabia quem cantava, já que afinal eram as músicas em versão português (vivemooooss em qualquer LU-GAR, enquanto viajamos sem direçããão ♪ - quando vi os cantores da versão nacional cantando isso no AnimeCon, ao vivo, MEUDEUSFOIÉPICO D E M A I S). Depois que descobri, apaixonei eternamente. E na verdade, se eu bem me lembro, a primeira música que ouvi deles foi a Rakuen, tema do 4° filme. Nossa como era bom aquele tempo, láá em 2005, de ficar baixando amvs no InuPlace... *cries*
ENFIM. Do As Infinity, que era um trio e depois virou dupla, estreou em 1999. As iniciais do nome da banda são o nome do criador, o modesto e humilde Dai Nagao (o que saiu). A vocalista/letrista é a Tomiko Van, e o guitarrista, Ryo Owatari, que também canta, compõe e escreve.
O estilo das músicas é rock (mas é, como dizer, mais "light"), com alguma influência de jazz e pop. Esses safados se separaram em 2005, mas retornaram em 2008, porém sem o humilde Dai. 
Ah, esqueci de falar antes: em InuYasha o segundo encerramento foi deles, com a linda Fukai Mori, o quinto encerramento com Shinjitsu no Uta, e a abertura do novo anime, InuYasha Kanketsu Hen, com Kimi ga Inai Mirai (que vou deixar pra assistir depois que terminar de ler o mangá - o último volume comprado no AF está me aguardando, omfg.)

Kagrra, , (sim, se escreve com vírgula) foi formada em 1998, em Tokyo. A pronúncia do nome é "kagura", e significa "música dos deuses". Outra banda linda que misturava, no caso não metal, mas rock, com música tradicional japonesa. Era encaixada no subgênero do visual kei, angura kei , que é o jrock com influências japonesas. Mas no caso do Kagrra, eram MUITAS influências, então era bem mais do que um angura kei. Eles se definiam como neo-japanesque, um nome criado pela própria banda, queé transformar a música  contemporânea em algo o mais japonês possível. Depois, largaram o visual kei a fim de alcançar um público maior, mas continuaram com o mesmo estilo musical. Ah, o Kagrra, tem algumas das capas de álbuns e singles mais lindas que já vi. É difícil escolher uma ou duas pra postar, então vejam tudo aqui
Acho que conheci o Kagrra, pelas internets da vida, não lembro exatamente. Mas quando ouvi pela primeira vez, foi aquela coisa mágica, minha reação foi mais ou menos assim. E isso dura até hoje a cada vez que eu ouço. As letras (e praticamente as melodias também, pois são absurdamente lindas) também falam de eras antigas do Japão, como o Onmyo-za, histórias de amor trágicas e figuras míticas, deuses, demônios etc, e  Isshi, o vocalista, era grande apreciador de mitologia xintoísta e budista, e kanjis antigos. E ah, falar dos álbuns é difícil, então fico com San e Shizuku.
Mas falar (e ouvir) Kagrra, é sempre muito bom, mas também triste. Pois em novembro de 2010 ela anunciou que se separaria. Em fevereiro de 2011, teve álbum e turnê para encerrar tudo. Mas, como se não bastasse, e a gente nunca entende o motivo dessas coisas, em 25 de julho, foi anunciado que Isshi, o ex-vocalista, havia morrido no dia 18 do mesmo mês, em casa. A família não divulgou a causa da morte (algo comum no Japão). Só me pergunto: PRA QUÊ? PORQUÊ? D: Deus, é muito triste. Se com Kagrra, que não é uma das minhas bandas preferidas top 5 de todas fiquei triste e chocada quando soube, imagina quando morrer algum membro de uma das preferidas... Isshi já tinha até projeto solo planejado, puta que pariu essa vida, viu.
Na ordem da foto em cima estão Shin (guitarra e koto, instrumento de cordas japonês), Nao (baixo), Izumi (baterista e líder da banda), Isshi (vocais) e Akiya (guitarra). 
Obrigada, Isshi.

6° lugar, Olivia Lufkin. Essa imagem não tem edição porque estou fazendo o edit às pressas e nem deveria estar aqui no pc. Tinha colocado a Chihiro Onitsuka nessa posição, mas como brilhantemente lembrado pela Luiza, tem a Olivia, esqueci completamente dela! x_x Todas as músicas que ouvi dela até agora são lindas e viciantes, muito mais do que as da Chihiro. Mas como é uma cantora que conheço há relativamente pouco tempo, desde o fim do ano passado, quando comecei a ver Nana, não lembrei antes.
Bem, falando em Nana, quem já assistiu sabe que ela compôs e gravou várias músicas para o anime, que além de serem aberturas e encerramentos, são as músicas que a personagem Reira, vocalista da banda Trapnest, canta. Pra ficar mais fácil, tem a lista completa de quais músicas são aqui
E ah, Olivia, hoje com 32 anos, tem essa carinha de não-tão-japonesa porque seu pai é americano e a mãe que é japonesa. O primeiro álbum estreou em 2000, e desde 2007 não sai álbum novo, só singles, mas ao que tudo indica ela está trabalhando em novas músicas. Nossa, foi MUITO hard escolher 3 músicas dela pra pôr na playlist, mas acho que foram bem escolhidas. Agora dessas 3 não me perguntem qual é a melhor! D:

E ah, ignorem o widget do Grooveshark minúsculo, tentei aumentá-lo várias vezes mas como sempre, o  Blogger ficou de cu doce e ignorou o ajuste.

Jmusic by nittajun on Grooveshark
Bem, espero que tenham gostado do post. Eu adorei fazer, e prevejo mais The List of the Beast com bandas aqui, hoho.

Resenha da depressão: O Destino do Tigre

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Uma coisa aconteceu nos últimos 5 anos: MINHA ALMA ME FOI DEVOLVIDA, POIS CABOU A FACULDADE. Ou ao menos devolvida temporariamente... Mas que seja! O blog havia entrado num hiatus horrível porque as provas, trabalhos e principalmente a ~MONOGRAFIA~ (sim, é pra ter medo, MUITO medo) consumiram o líquido que virou meu cérebro, de canudinho. Mas agora tudo acabou e é só esperar pela colação de grau e pelo baile em fevereiro! \o/ 
E como sou leitora viciada e não desisto nunca, cá estou eu! *bola de feno passando*
Nesse meio tempo, o que eu consegui fazer foi ler alguns livros bem lentamente, quase parando, e infelizmente as resenhas deles ficaram acumuladas.
A de hoje, por exemplo, eu não queria ter que postar NUNCA, pois não queria que a minha série YA favorita acabasse (ou desse esse intervalo indeterminado entre o 4° suposto último livro e o 5°, que sabe-se lá quando será lançado), simplesmente. Por mim a Colleen ou a Editora Arqueiro podiam enrolar anos pra publicar O Destino do Tigre, EU NÃO LIGARIA. :) Mas infelizmente não enrolaram, pra minha depressão, lágrimas, choro e desespero. Então, eis a danada. E ah, coloquei algumas fotos que tirei com o livro (e o Lenço Divino lindo que veio no kit) no meu pedaço preferido do quintal aqui em casa (e claro que tratei o livro com todo o cuidado na hora de clicar).

Atenção: impreteverivelmente, essa resenha contém spoilers. Portanto, leia por sua conta e risco!


Autora: Colleen Houck
Editora: Arqueiro
Páginas: 395
Nota: 
Com três profecias da deusa Durga solucionadas, agora resta apenas uma no caminho de Kelsey, Ren e Kishan para que a maldição seja quebrada. Mas o maior desafio do trio os aguarda: A busca pelo último presente de Durga – A corda de fogo – na Ilha Barren situadas na Baía de Bengala. Uma busca que ameaçará suas vidas. É uma corrida contra o tempo e o malvado feiticeiro Lokesh – neste ansiosamente aguardado quarto livro da série A Maldição do Tigre – colocará o bem contra o mal, testará laços de amor e lealdade, e , finalmente, revelará o verdadeiro destino do Tigre, de uma vez por todas.





Lembro que assim que terminei o livro, fiquei meio catatônica, impressionada e com ânimo ZERO pra começar qualquer outro. Fim de séries preferidas são assim né, acabam com a gente, nos deixam em frangalhos emocionais. Por isso enrolei muito durante a leitura. Não queria ter que me separar dos meus Tigres e da tonta da Kelsey, então tinha dia que nem pegava no livro. Masss mesmo com meus enrolos, chegou um dia em que ele terminou.

Estava curiosa com tudo, com quem ia morrer (porque alguém ia TER que morrer, não existe final de série sem alguma morte), mas principalmente com o destino não do Ren, mas do meu tigre preferido!  #teamkishan nessa porra! Hahaha! Mas uma coisa horrível aconteceu: quando eu digo que ODEIO ODEIO ODEIO spoilers, tem gente que acha frescura, e quando eu digo que eles me perseguem, possivelmente vou estar soando louca. Que seja então, porque ELES ME PERSEGUEM. Recebi um comentário aqui no meu próprio blog, spoilando sobre o que aconteceria com o Kishanzinho (ANTES mesmo de começar a leitura). Pelo coment que eu deixei no blog da pessoa (oi Ane! Haha) ela entendeu que eu já tinha lido Destino, sendo que eu não tinha, e aí respondeu aqui... Daí fiquei em choque na hora né, porque ficou CLARO com quem a Kelsey ficaria, e também fiquei triste por saber o que iria acontecer com o meu tigre de ébano. Mass ainda assim curiosa pois não sabia as circunstâncias do acontecido, os motivos. Isso sim só fui saber no final, falo mais disso daqui a pouco.


Falando em spoilers: se eu comecei a leitura sabendo 50% do que aconteceria com Kishan, logo no começo dela eu fiquei sabendo quem morreria, pelo desgraçado do Twitter. Fui olhar a tag do livro, só pra ver o que os leitores estavam achando, quando vi um tweet de uma amaldiçoada infeliz falando "RIP (insira nome da pessoa que morreu)". Eu já imaginava quem seria, mas né, uma confirmação assim de cara acaba com a expectativa... Então não foi TÃO impactante quando aconteceu. Mas claro, deu pra sentir a dor dos personagens e tal, até chorei me colocando na situação. Quem morreu fez realmente falta na história no decorrer do livro, mas a morte teve seus motivos e tal, eu reconheço que a morte foi necessária e heróica, mas também foi dolorosa e violenta. ._.

Sobre os acontecimentos, um apanhado rápido: a inteligente e esperta (só que não) Kelsey consegue ser raptada pelo Lokesh. Depois de passar uns maus bocados (e nisso achei que ela foi corajosa e teve sangue frio, pois Lokesh é um vilão encantador porém asqueroso), consegue ser resgatada pelos princesos. Daí eles vão em busca da última profecia e do último presente de Durga. O cenário é o pior possível: uma ilha vulcânica. E eles ainda entram NO vulcão, Jesus. Quando encontram o mundo subterrâneo aí as tretas começam de vez: tudo muito calor, e um certo "sacrifício" da Kelsey que foi BEM tenso, quase derreti de calor por ela. A achei bem mais esperta nesse livro, falando nisso, acho que a sonseira foi só no começo mesmo. Nas demais lutas e tretas que enfrentam durante a missão, ela até se mostrou bem útil e forte. E que tretas, nossa! As cenas de ação estavam impecáveis, dava mesmo pra sentir o medo e ansiedade em cada movimento que se lia. Colleen melhora a cada livro, impressionante! *-* Então, depois que a missão tensa na ilha acaba, acontece uma coisa muito mais legal que é uma viagem no tempo.

A personagem que aparece então, Anamika, é simplesmente uma diva! ELA é que devia ser a protagonista hahaha! Gente, COMO ASSIM existe leitor capaz de não gostar dela? Ela é uma guerreira, sai por aí usando armadura, empunhando armas e chutando bundas, isso é awesome! E em outras coisas também me identifiquei muito com ela: ela é alta, e tem algumas queixas sentimentais típicas de altonas, entendi ela completamente e fiquei com vontade de dar um abraço haha.
Mas então, Anamika acaba sendo uma peça fundamental no desenrolar final da história. Eu gostei muito do papel que ela teve, não imaginava que seria TÃO importante, achei bem digno dela. 


Agora sobre o triângulo amoroso: achei Kelsey muito mimizenta com Ren, passou o livro inteiro enrolando Kishan por causa dele. Mas é complicado, como eu disse na resenha de A Viagem do Tigre, entendo em parte os motivos dela porque com cada um o histórico é diferente, e na verdade o que eu pude perceber é que, de alguma forma, ela ama os dois. MAS, infelizmente ama mais um do que o outro, e sabemos quem é desde o primeiro livro... Olha, eu gosto do Ren (como não gostar, minha gente?), inclusive no terceiro livro estava meio pendente, ainda era #teamkishan mas com um pouco de dúvida. Só que nesse livro, a cada página eu me decidia mais ainda nesse team. Depois de ler o que acontece com Kishan então, a cena final dele com a Kelsey, e o que acontece está diretamente relacionado com o spoiler que eu falei lá em cima... Gente, eu chorei muito lendo a cena haha. Foi linda, sincera, de uma sensibilidade impressionante por parte da autora, de partir o coração mesmo. TOMA Kelsey, porque essa tonta achou que o Ren é que ia fazer a tal coisa, quando na verdade quem fez foi Kishan, na cara e na coragem. 
Sem palavras pro que ele fez, quem leu sabe. Depois disso, serei Team Kishan até a morte e o defenderei arduamente onde for. Gente, NÃO TEM COMPARAÇÃO ele e Ren, simplesmente não tem. Ren é divo e coisa e tal, mas a atitude do Kishan foi, essa sim, digna de um príncipe! Tão honrada, corajosa e desprendida, fiquei cheia de orgulho vendo meu personagem preferido da série fazer isso. Ren, por mais "perfeitinho" que fosse nunca seria capaz de uma coisa dessas. Ele só queria saber de ficar com a Kelsey e blá blá, o resto do mundo que se danasse. Quando então Kishan foi e fez aquilo, foi a maior prova de amor que ele poderia dar.

A despedida dos dois princesos então, foi linda. GENTE, MY EYESSSSSS, CHOREI MUITO TAMBÉM. ;_; Nisso tudo fiquei com pena do Kishan por ter feito aquilo, mas olhando melhor foi bom pra ele, porque ficando com ele a Kelsey nunca o amaria como ele merece e como ele amava ela, ia ficar sempre pensando no Ren. E acabou sendo bom também porque ele ficou fazendo o que gostava. E outra coisa... KISHAN ♥ ANAMIKA (acho estranho chamar ela de Durga)! Gente, é muito amor e awesomeness pra um casal só, ÇOCORR. E que inveja dela, aliás. Eu nunca desconfiaria que é por isso que o Kishan se sentia tão atraído por Durga quando ela "desvirava" estátua. Mas tá aí a explicação! Achei totalmente digno, porque ela É a mulher perfeita pro Kishan (ao contrário da Kelsey toda frescurenta): geniosa, bate de frente com ele, sabe lutar e manejar armas, adora uma guerra... Ou seja, totalmente no nível dele, e uma mulher assim pra ele é algo claramente instigante e desafiador. E logo no desenvolvimento da relação a gente já suspeita de algo porque os dois viviam de briguinhas e tal, achava bem curioso. Então acho que no fim das contas, mesmo que por um tempo tenha sido doído, pro Kishan foi melhor a vida que ele teve com Anamika do que a que ele teria com a Kelsey. Ela que pode ficar com o Ren, não queria é que ficasse com o MEU (e nosso) Kishan. Mas como quem ficou com ele foi a diva da Anamika, ok, eu deixo porque está em ótimas mãos, dona aprovada.


Então o 5° livro, que Colleen Houck GARANTIU que vai sair (só não se sabe quando, já que ela agora está ocupadíssima causando nosso surto e descabelamento e escrevendo uma série nova com temática egípcia - OPA, já quero ler), eu só posso supor que seja sobre a vida do Kishanzinho. Eu AMARIA saber com mais detalhes o que acontece com ele e com a Durgata. E ainda a história terminou muito bem amarrada e sem brechas pra muita coisa, só posso imaginar que o livro trate disso então. E falando em destinos, achei bonito Kelsey e Ren ficando juntos (como se ninguém soubesse desde o primeiro livro né...), achei lindo o casamento e coisa e tal. Mas não mostrou nada da lua de mel, Colleen sua sem graça! Haha. E não teve Kelsey ficando grávida precocemente e coisas bizarras do tipo (oi, Stephenie-retardada Meyer...), só aquela insinuação do filho dela com o Ren mas que não se sabe pra quando seria, né.

Enfim, então me parafraseando o que escrevi no Instagram quando terminei o livro: obrigada por essa história maravilhosa e com tanto a ensinar, Colleen. Minha vida literária foi (MUITO) mais feliz com estes livros, nada nunca vai substituí-los na categoria YA pra mim e com certeza eles cumpriram a função de qualquer livro que se preze (mas poucos o fazem) e mudaram algo dentro de mim. Palavras não podem definir o amor que sinto e sempre vou sentir por essa história maravilhosa. E já estou querendo reler (embora, é uma triste constatação, isso ainda vá demorar anos dada a fila literária que nunca fica zerada)! Porém mil relidas não serão suficientes pra apagar o amor e a saudade que ficarão (até o 5° livro! Palavra dada é palavra dada, Colleen...).  


E um imenso obrigada também e principalmente à Editora Arqueiro, que trouxe A Maldição do Tigre pro Braséu, e fez com que eu conhecesse essa história encantadora e hipnotizante (de outra forma eu acho que não teria lido, já que não dou confiança pra livros em inglês). Obrigada pela parceria esse tempo todo, vocês me deram a maior alegria literária dos últimos anos (e não será superada por qualquer outro YA que eu leia). #sinceridades


Então é isso, espero que tenham gostado da resenha e das fotos. Tentei ser mais concisa, mas é algo meio difícil quando se vai resenhar qualquer livro dos Tigres, quem leu sabe. ♥ Ah, e agora de férias infelizmente forçadas (uma chatice, porque o estágio acabou também... Fiquei #chatiada de verdade pois eu amava!) com certeza vou poder postar aqui no blog com mais frequência, estava com muita saudade. ;-;
Bisous! 


Fila literária + Kit Arqueiro

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Oh, doces férias (com aspas porque eu me formei e acabou o estágio, então não sei se conta...). Tomaram minha alma e eu sequer conseguia criar ânimo pra vir aqui postar... Isso é trágico. MÃS certo dia, depois que o pedido que fiz pra Editora Arqueiro chegou, me animei a fazer algumas fotos diferentes pra mostrar a pequena fila literária que voltou a se formar na minha estante (sei que não é muita coisa, inclusive já tive filas bem maiores mas costumavam diminuir mais rápido, também), e aproveitando também os pisca-piscas pro quarto novo e a lente 50mm que finalmente tomei vergonha na cara e comprei, no fim do ano passado.
Acho que as fotos ficaram razoáveis (e uma edição sempre melhora haha), mas sei que ainda tenho um bocado pra aprender sobre ela. Primeiramente tentei tirar as fotos com a janela aberta mesmo, mas não ficaram tão interessantes pois as luzinhas mal apareciam. Daí resolvi fechá-la um pouco, o quarto ficou meio que na "penumbra" e aí as fotos ficaram outra coisa. *_*





Sobre cada um da fila:

A Seleção - me sinto uma alienígena dos confins mais distantes do universo por não ter lido ssaporra ainda. Comprei em junho quando fui a Belo Horizonte, na Livraria Leitura. Obrigada aos deuses por não existir livraria na minha minúscula cidade, caso contrário eu viveria quebrada, começaria a mendigar ou roubar pra comprar livros e aí seria presa, fim.

O Caminho Jedi - agora preciso fazer um desabafo de fã chata, que vai ser ainda maior quando eu ler o livro e vier resenhar aqui. NÃO, eu não comprei porque quero pagar de nerd (até porque já passou essa moda idiota né, thanks Goddess); NÃO, não comprei porque vi as duas trilogias e fico achando que sei alguma coisa e muito menos porque vi só a porcaria da trilogia nova e fico achando que sei algo. Eu comprei porque eu leio as histórias em quadrinhos, as publicadas e as não publicadas no Brasil, porque eu fiquei em 2° lugar no Quizz Star Wars do JediCon no Anime Friends ano passado e sei MUITO mais do que "mimimi come to the Dark Side" (pois tem gente que com certeza comprou o livro e não entende lhufas... Exemplo: existem 7 estilos de combate com o lightsaber, existem várias cores de lightsaber e elas são definidas por um CRISTAL, existe toda a estirpe Skywalker depois de Luke e Leia) e não escrevo sobre a Força COM F MINÚSCULO, TAQUEPARIU.
E ah, esse lindo foi presente de Natal de mim pra eu mesma. *corasaun*

Cidade de Vidro - estou surtando atrasadamente com Os Instrumentos Mortais, ME DEIXEM. Comprei esse na correria logo depois que terminei Cidade de Vidro (resenha is coming), culpa da Danni que me deixou LOUCA de curiosidade. Não sei bem quando vou lê-lo, talvez depois que terminar o atual pois estou numa vibe "terminar todas as sagas que estou lendo o mais rápido possível" (tanto é que recentemente terminei Crônicas do Mundo Emerso, finalmente! Foi só comprar o segundo que logo animei de comprar o terceiro e acabar com tudo haha). 

 

 


O Morro dos Ventos Uivantes - porque amo clássicos de vez em quando. Ainda tem muitos que quero ler, mas também tem muitos contemporâneos que me interessam, então fico dividida. Me interessei especificamente por esse há muito tempo porque tem essa fama de trágico e devastador, e eu AMO livros que me fazem chorar. Quero chorar muito lendo ele! *-* 

Qual Seu Número? - chicklits são amor! Sempre faço questão de ter um pra ler pois é o estilo mais engraçado do universo e é bom pra "arejar" a cabeça depois que se lê um livro tenso ou denso demais (como foi o caso do último volume de Crônicas do Mundo Emerso). Esse especificamente eu queria comprar desde que lançou e via os elogios sobre, mas nunca comprei e acabei "esquecendo". Até que um dia vi num supermercado aqui, por um preço de internet normal porém ~SEM FRETE~, e não pude deixar de levar. Inclusive é a minha leitura atual, estou quase terminando infelizmente, e amando. É MUITO engraçado, muito mesmo.

O Temor do Sábio - cortesia da querida Editora Arqueiro. Foi difícil fazer um novo pedido, pois estão com cada lançamento incrível, mas optei pela continuação da saga de Kvothe (resenha do maravilhoso primeiro livro aqui) porque é incrível, há tempos eu não lia um livro "épico" TÃO bom.



E falando em O Temor do Sábio, aproveitei pra fotografar o kit de começo de ano que veio junto com o livro. Tudo lindo e muito criativo, a Arqueiro tá sempre de parabéns por isso.



Preciso dizer o quão LINDO é o calendário? Nunca tive um calendário desses de colocar em mesa (só esses de parede, de algum anime etc) e mal vejo a hora de usá-lo na escrivaninha do quarto novo. Deixei ele guardado pra estrear nela. Estou me sentindo importante, vou ter uma escrivaninha com um calendário lindo e SÓ MEU. *_* Cada mês é temático de um livro da editora, e qual não foi o chilique da fangirl aqui quando vi que abril era com O Destino do Tigre? ASHGFHGSHGFHS MY FEELINGS. E além disso os dias dos meses são marcados com os aniversários de cada autor da editora. 



Além do calendário vieram esses marcadores lindos que também servem de marcadores de trechos dignos de serem marcados (mas não com grifa-texto ou lápis né, tem que ser muito surtado pra fazer isso). Achei simplesmente genial, muito bem bolado mesmo, nunca tinha visto nada parecido antes. Mal vejo a hora de usar quando começar a ler O Temor do Sábio! *_*


E antes de ir, como fiz as fotos pra resenha de Cidade das Cinzas no mesmo dia, aproveitei um objeto de cena e fotografei ele com o laço fofo que veio junto (porque quando comprei foi na época do Natal e a loja estava toda decorada, e várias coisas tinham lacinhos, inclusive essa lanterna). Foi pra registrar mesmo e porque fiquei com pena de tirá-lo, mas fui obrigada haha.


Bisous e até o próximo post.

A volta da que não foi: Resenha - O Temor do Sábio

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Então, nunca passou pela minha cabeça que o sinal de internet aqui no limbo fosse tão bom e... I'M BACK :DDDDDDDDDD *solta 10 minutos de foguetes*
Eu não acredito que deixei o blog abandonado nesse hiatus maldito por tanto tempo. Mas por mais que tivesse coisas pra postar, estava sem vontade, sabe? E acabava não vindo. Mas agora parei com a putaria e voltaremos à nossa programação normal.
O motivo de ter vindo postar hoje é com certeza importantíssimo, porque terminei O Temor do Sábio, cortesia da Editora Arqueiro, depois de longos meses lendo. Nunca pensei que fosse demorar tanto mesmo com esse tamanho (960 páginas), porém a leitura teve algumas pausas longas e curtas que fizeram atrasar. Mas enfim, bora com essa resenha. Tentarei ser breve como em todas, um dia eu aprendo.


Autor: Patrick Rothfuss
Editora: Arqueiro
Páginas: 960
Nota: 
Quando é aconselhado a abandonar seus estudos na Universidade por um período, por causa de sua rivalidade com um membro da nobreza local, Kvothe é obrigado a tentar a vida em outras paragens. Em busca de um patrocinador para sua música, viaja mais de mil quilômetros até Vintas. Enquanto tenta cair nas graças de um nobre poderoso, Kvothe usa sua habilidade de arcanista para impedir que ele seja envenenado e lidera um grupo de mercenários pela floresta, a fim de combater um bando de ladrões perigosos. Ao longo do caminho, tem um encontro fantástico com Feluriana, uma criatura encantada à qual nenhum homem jamais pôde resistir ou sobreviver até agora. Kvothe também conhece um guerreiro ademriano que o leva a sua terra, um lugar de costumes muito diferentes, onde vai aprender a lutar como poucos. Enquanto persiste em sua busca de respostas sobre o Chandriano, o grupo de criaturas demoníacas responsável pela morte de seus pais, Kvothe percebe como a vida pode ser difícil quando um homem se torna uma lenda de seu próprio tempo.


Quando recebi O Temor do Sábio, que é a continuação de O Nome do Vento (resenha), levei um susto pois quando solicitei  não sabia que era um calhamaço de quase 1000 páginas haha! (minha maior leitura foi de 1039, mas queria que essa fosse menor pra que fosse mais rápida, mesmo)
Estava muito ansiosa pra voltar a ler a história de Kvothe, O Fodão. O que me incomoda um pouco, pois ele é exageradamente foda & inteligente & esperto & exímio em qualquer coisa e blá blá. Mas tem horas em que gosto dele (e em muitas, dá vontade de dar um soco). O começo que é só um pouquinho lento, pois se dá sempre na hospedaria de Kvothe, de onde ele narra, para o Cronista, a história de sua vida. Este segundo livro corresponde ao segundo dia de narrativas (fico boba como pode caber tanta coisa num só dia e como o homem não quebra a mão de tanto escrever, isso é apelação demais). Ocasionalmente, ocorrem essas pausas voltando à hospedaria, onde a narrativa passa da 1ª pessoa para a 3ª.

A história desse livro se passa em sua grande parte, longe da Universidade, de onde ele tira umas férias forçadas devido a confusões com o insuportável Ambrose (e já tava na hora pois a Universidade estava me cansando). O motivo de todas as aventuras que se desenrolam depois é a ida para Vintas, onde indicado por um amigo nobre, Kvothe se relacionada com um nobre poderosíssimo, servindo de músico e escrevente de cartas e poemas para que o Maer (esse é o título nobiliárquico) consiga conquistar uma mulher por quem se apaixonou. Durante isso, Kvothe acaba por acaso descobrindo o motivo da forte doença que não largava o nobre, e o ajuda a se curar de vez dela. Daí o Maer manda a ele que viaje até uma grande floresta para combater um bando grande de ladrões. O grupo de mercenários com quem Kvothe viaja é uma atração à parte, achei bem divertidos e ri em várias partes. Aliás, o humor e a ironia sempre são muito bons de se ler nestes livros. Patrick Rothfuss dosa moderadamente essas passagens, porém com frases e situações muito bem sacadas.

Link original
Depois dessa viagem para combater os bandidos, Kvothe e o grupo acabam se deparando, à noite, numa clareira na floresta, com Feluriana, uma lenda dos seres Encantados, famosa em todo lugar, por sua imensa beleza (nem sei viu, pela descrição dos olhos dela achei algo bem sinistro :v) e encanto blá blá blá, à qual nenhum homem consegue resistir. Eles são atraídos por ela, que os encanta, e mata de esgotamento físico de tanto fazer ~aquelas~ cousas (tipo, wtf...) ou de loucura mesmo, pois nunca conseguem escapar vivos dela, de uma forma ou de outra. Kvothe acaba indo atrás de Feluriana e deixa seu grupo pra trás. E por ser Kvothe, O Fodão, que nunca havia antes tido qualquer experiência com uma mulher, sua primeira é logo com Feluriana, uma elemental de milhares de anos, conhecida em todo o mundo, o "sonho de todo homem" e blá blá. E ele não só sai vivo do longo tempo em que passa com ela, como antes trava um duelo mágico onde consegue subjugá-la para que possa decidir ir embora quando quiser, aprende várias daquelas ~coisas~, que aliás, segundo Feluriana ele tem um ótimo desempenho (porque o que é que ele não faz muito bem, não é?), ganha uma capa mágica feita por ela e tal. 
Apesar da apelação dessa parte (não em termos de descrição de cenas) devido aos feitos de Kvothe, O Fodão, a personagem de Feluriana, que até certo ponto achei que fosse ser rasa e artificial, foi uma boa surpresa. Acabei gostando dela por ser mais complexa do que eu imaginava que seria, assim como se mostrou o mundo dos Encantados que Patrick criou. 

Depois de sair vivo e cheio de histórias do encontro com Feluriana, Kvothe acaba, junto com um mercenário de seu grupo, tendo que viajar até o Ademre, uma terra distante, de onde vêm os famosos  mercenários ademrianos. Essa parte definitivamente é a melhor do livro. Não sei nem por onde começar a falar dela porque é muito boa! O povo ademriano tem costumes muito diferentes, a começar pela linguagem, que não é muito falada. O silêncio é algo muito presente e comum, e o que é mais usado que tudo (e substitui as expressões faciais, que só são feitas entre pessoas íntimas) são  gestos e símbolos feitos com as mãos, que são muitos e com muitas diferenças sutis. Há também a Lethani, a filosofia dos ademrianos, não só os guerreiros, é muito complexa e se relaciona tanto com as táticas de luta quando com a vida quotidiana. A  parte da luta (principalmente a corporal) e dos treinamentos é muito criativa e bem pensada. Parte curiosa: os ademrianos são desprendidos em várias coisas que Kvothe estranha, como por exemplo, o sexo, o que pra eles é apenas um modo de "descarregar" as energias. Mas sobre as lutas, ao menos se fica provado que existe algo em que Kvothe, o Fodão, não é o melhor do mundo fazendo. 
Falarei mais dessa parte no Ademre e o principal motivo de ter gostado, no fim da resenha. 

Depois dessa viagem, Kvothe acaba tendo mais algumas respostas escassas sobre o Chandriano, o grupo de seres sobrenaturais que assassinou seus pais no primeiro livro. Por fim, ele volta pra receber a recompensa do Maer em Vintas (e o término dessa parte eu achei meio sem graça, como se não tivesse servido pra muita coisa), e depois volta para a Universidade, cheio de dinheiro como nunca havia sonhado em estar antes, já que era paupérrimo. Daí passa a gastar um bocado, aproveita com os amigos e coisa e tal. E, na volta para a Universidade, além de estar numa ótima condição financeira, as histórias de Kvothe, dos feitos em Vintas e Ademre já estão circulando, e sua fama (que já havia começado no primeiro livro) de arcanista, ótimo músico, aventureiro, "namorador", lutador etc, só aumenta. Parece que é um alter-ego megalomaníaco e desesperado por atenção do autor. 

E depois da volta para a Universidade as coisas correm bastante bem. Porém na cena da volta para a hospedaria, onde termina o segundo dia de narrativas, foi que, nas últimas páginas, eu fiquei boquiaberta. Um pouco antes, havia acontecido algo provando que o Kvothe da hospedaria já não é fodão como era quando mais novo. E o que acontece nas últimas páginas tem a ver com isso, oh deuses... Tipo NÃOOOO NOOOESSS PLZZ COMO ASSIM CARA, SEU TRAIRÃO, EU GOSTAVA TANTO DE VOCÊ, SEU FDP INFELIZ



Epic win:  Na resenha de O Nome do Vento reclamei da falta de presença feminina na história... De como as personagens femininas eram fracas, ou as boas apareciam pouco. Nesse livro isso foi bem suprido (não sei se o autor notou ou o quê), porque pra começar, Devi, a prestamista amiga de Kvothe, aparece um bocado, e ela é uma ótima arcanista, tanto que GANHA do Kvothe nesse quesito de fodacidade :o 
Mas o foda mesmo foi o papel das mulheres na sociedade ademriana. À primeira vista, a importância feminina não é tão patente, mas depois fica claro como elas são até consideradas superiores aos homens (não que eu apoie isso, mas num livro que se passa num universo machista, foi uma boa surpresa) em quase tudo, parece inclusive que é uma sociedade matriarcal. Pelo que entendi, todos os mestres e professores de luta na escola de artes marciais são mulheres (mas claro que há mercenários e guerreiros homens, normal), com as justificativas de que as mulheres lutam melhor pois são mais ágeis, além de ensinarem melhor. Shehyn, a "diretora" da escola, é uma mestre Yoda mulher! Quando li o nome "Shehyn", honestamente achei que fosse um homem, pois não havia se especificado o gênero. Mas não era. Achei in-crí-vel! A veinha é foda mesmo.

♦ E de todas as ademrianas, e até de personagens do livro inteiro, minha preferida sem dúvida foi Vashet, a professora de Kvothe. Ela me lembra até a Misato Katsuragi, do anime/mangá Neon Genesis Evangelion, pela personalidade. Ela é sábia, forte e responsável, mas é muito relaxada e age como se não desse a mínima pra nada. E o modo de ela carregar a espada, atravessada nas costas, achei totalmente uma coisa de anime haha. Além dessas personagens femininas, como disse lá em cima, também achei que a Feluriana foi uma ótima e inesperada participação.

Outra coisa: um dos professores de Kvothe, Elodin, apareceu um pouco mais nesse livro, o que eu adorei, pois ele é muito legal, e inclusive se mostrou menos maluco e lunático haha. Além disso, Kvothe acaba tendo mais aulas com ele e consegue chamar o verdadeiro nome do vento mais de uma vez.

 A escrita do autor é sempre incrível, continua brilhante como no primeiro livro. Gostosa de ler, divertida, porém bem construída e complexa na medida certa, mas longe de ser chata. Isso sem falar em como certos trechos (e metáforas) são lindos e poéticos. 

Epic fail:  Senti falta de que as simpatias e magias arcanistas aparecessem mais, pois acho que é a parte mais bem fundamentada e detalhada da história (embora as outras todas também sejam, mas essa é muito criativa e única, nunca havia lido nada parecido).

 A enrolação com Denna, a moça de quem Kvothe gosta, e que também é (aparentemente) apaixonada por ele, foi bem enjoada. Primeiro ele a encontra em Imre, depois em Vintas, depois de novo no fim do livro. Ela é chata, grosseira às vezes, esquiva e arredia (e aceita ser música de um mecenas que bate nela), e aí depois de uns encontros ficava aquele climão esquisito, e a coisa nem já é e nem já era. E por mais que Kvothe goste dela, depois de Feluriana ele vira um galinha. Talvez porque ele soubesse que Denna o enrolaria por mil anos, mas ainda assim, não gostei.

 Também senti falta de mais aparições do Chandriano. Gente, eles são uma das MELHORES partes do livro. São o mal em si haha, e o pouco que Kvothe vai conseguindo descobrir é muuuuito legal. Mas infelizmente ainda foi pouca coisa nesse livro, acho que poderia ter falado bem mais sobre eles. Fico imaginando como vai ficar essa pendência com a chata da Denna e com o Chandriano, no último livro.

 E o achei desnecessariamente grande. Algumas passagens davam a impressão de serem uma encheção de linguiça daquelas, inúteis e só serviam pra arrastar a leitura, que poderia ter sido resumida em um livro de 500 a 700 páginas sem o menor prejuízo. Patrick, arrume um editor urgente, na boa. 

Link original

Leia porque: claro que primeiro você deve ler O Nome do Vento. Porém se já leu e gostou, vai gostar tanto quanto, ou ainda mais, desse aqui. Apesar das apelações do Kvothe ao longo de alguns acontecimentos, como eu reclamei, e do tamanho desnecessário do livro, admito que o autor consegue amarrar a trama toda, de modo que logo depois de uma parte arrastada as coisas já começam a se movimentar e já bate a curiosidade sobre o que vai acontecer, já que esse livro em especial é bem mais dinâmico que o anterior. E como eu já tinha elogiado em O Nome do Vento, o mundo que Patrick Rothfuss criou é muito bem fundamentado, detalhado e convincente. Por si só isso já valia a leitura do primeiro livro, e nesse isso se repete, e ainda apareceram personagens ótimos, que me fizeram gostar mais ainda da história. Acho que ela é o que mais chama a atenção, não o personagem Kvothe em si, apesar de ele ser o principal. 

Ps.: Estava no Deviantart procurando por fanarts legais dos livros, e me deparei com uma montagem sobre quem poderia ser o Kvothe caso fizessem filme ou série, sei lá. Daí o ator na montagem era esse Eddie Redmayne, que ficaria realmente PERFEITO como Kvothe, sem dúvida! Tô abismada *_*




Tô MUITO curiosa e ansiosa pro terceiro e último livro, justamente pela história. Pois está acontecendo com Kvothe, mas mesmo se fosse com outro personagem, completamente diferente, eu ia gostar do mesmo jeito. Então, Patrick, KD TERCEIRO LIVRO? QUER MATAR SEUS LEITORES, HOMEM? Até lançar já surtei de ansiedade. Mas pra não nos dizimar completamente, Patrick já escreveu um conto centrado somente em Auri, e inclusive a Arqueiro já fez a capa! Que ficou linda, aliás, taquepariu. Vai sair no fim de outubro ou começo de novembro. Link

Então, isso é tudo (e bota tudo, oh deuses, como eu escrevo...), até o próximo post :)

Amamos aquilo que amamos. A razão não entra nisso. Sob muitos aspectos, o amor insensato é o mais verdadeiro. Qualquer um pode amar uma coisa por causa de. É tão fácil quanto pôr um vintém no bolso. Mas amar algo apesar de, conhecer suas falhas e amá-las também, isso é raro, puro e perfeito.
Página 58 

Wishlist: editoras parceiras

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Cá estou eu de novo :) Hoje o post é algo que nunca fiz mas tendo já uma "lista mental" de livros das editoras parceiras que me interessam, resolvi mostrá-la aqui no blog. Alguns são lançamentos recentes e outros não, mas de qualquer forma são as solicitações futuras. É até bom postar aqui porque antes eu ainda ficava meio indecisa sobre a próxima solicitação, mas agora vou considerar esse post a lista OFICIAL D:< E aí vai ficar mais fácil de seguir. 

Editora Arqueiro 


A Promessa do Tigre. Antes da maldição, uma promessa. Mais de 300 anos antes de Kelsey Hayes surgir na vida de Ren e Kishan, uma jovem cruzou o caminho dos príncipes. Seu amor por um deles mudou o curso da história e o destino da família Rajaram. Filha do maléfico feiticeiro Lokesh, ela é prometida em casamento a Dhiren, por seu pai, e fica feliz com o casamento. Porém Lokesh vê nele uma oportunidade de conseguir ainda mais poder e não poupará esforços para atingir seus objetivos sombrios. 'A promessa do tigre' conta a origem da história dos príncipes Ren e Kishan e os acontecimentos que levaram às aventuras da aclamada série 'A maldição do tigre'. Leia trecho. 







GEMT. Mais um livro da série dos Tigres (lançado em julho), mesmo que seja um prequel. Precisa falar mais alguma coisa? LÓGICO que eu estou mega super hiper ultra louca de vontade de ler. Ok que Yesubai até então me parecia uma chatinha, mas depois da divulgação da sinopse do livro fiquei realmente curiosa em saber mais sobre o que realmente aconteceu entre ela, Ren e Kishan, e é legal que Colleen tenha tido essa preocupação de bolar uma história completa de tudo o que houve antes, o que só vai ajudar a compreender mais os livros que vieram depois. Já fiz a solicitação, será minha próxima leitura, hoho. 


Enfeitiçadas - As Crônicas das Irmãs Bruxas I. Antes do alvorecer do século XX, um trio de irmãs chegará a idade adulta, todas bruxas. Uma delas terá o dom da magia mental e será a bruxa mais poderosa a nascer em muitos séculos. Quando Cate descobre esta profecia no diário de sua mãe, morta há poucos anos, entende que precisa repensar seus planos. Qual será a melhor opção: servir a Irmandade, longe dos olhos vigilantes dos Irmãos Caçadores de Bruxas, aceitar uma proposta de casamento que lhe garanta proteção e segurança ou abandonar tudo e viver um grande amor proibido? Prepare-se para se encantar com os dons de Cate, abominar o ódio e a repulsa que os Irmãos dedicam a meninas e mulheres, e aguardar ansiosamente pela sequência de As Crônicas das Irmãs Bruxas. Leia trecho.






Foi lançado em janeiro pela Arqueiro, e tendo bruxas e adjacências no meio, não tinha como eu não me interessar haha. De qualquer forma eu costumo ser seletiva com esse gênero, porque muitas vezes é só uma história fraca de protagonistas chatas com dons especiais, mas li muitas resenhas a respeito e todas elogiaram muito, inclusive frisando que a temática do livro está longe de ser muito adolescente ou rasa. Logo, I want! 


O Pacto. Ignatius Perrish sempre foi um homem bom. Até que sua namorada, Merrin é estuprada e morta e ele passa a ser o principal suspeito. Não há nada que prove sua inocência. Todos na cidade acreditam que ele é um monstro. Um ano depois, Ig acorda com chifres crescendo em suas têmporas. Descobre também algo assustador: ao vê-lo, as pessoas entram numa espécie de transe e revelam seus pecados mais inconfessáveis. Ninguém está imune a Ig. E todos estão contra ele. Porém, a mais dolorosa das confissões é a de seu irmão, que sempre soube quem era o assassino de Merrin, mas não podia contar a verdade. Até agora. Sozinho, sem ter aonde ir ou a quem recorrer, Ig vai descobrir que, quando as pessoas que você ama lhe viram as costas e sua vida se torna um inferno, ser o diabo não é tão mau assim. Leia trecho.





Vou confessar: nunca li nenhum livro do Stephen King, o mestre do terror. Sim, shame on me! Mas muito provavelmente lerei um do filho dele antes. Sim, Joe Hill, o autor de O Pacto, é esse filho haha! E pelo que todo mundo fala, sem exceção, inclusive a crítica especializada, é um autor excelente, tanto quanto o pai. Esse livro já é um lançamento antigo da Arqueiro, mas agora está de novo "na boca do povo" devido ao filme que vai sair com o Daniel Radcliffe (nosso eterno Harry P.) no fim de outubro. Eu já tinha curiosidade, há muito tempo, de lê-lo, mas depois que vi o trailer do filme, só fiquei com mais vontade ainda. E a cada vez que leio uma resenha (e todas sempre elogiando), a vontade só aumenta, ai ai. Segue o trailer do filme pra vocês também ficarem empolgados e curiosos com a leitura :p 



O Inferno De Gabriel. Gabriel Emerson, durante o dia assume a fachada de um rigoroso professor universitário, mas à noite se entrega a uma desinibida vida de prazeres. O que ninguém sabe é isso esconde uma alma atormentada pelas feridas do passado, que acredita que não há mais nenhuma esperança. Julia Mitchell é uma jovem doce que luta para superar os traumas de uma infância difícil. Quando vai fazer mestrado na mesma universidade, ela sabe que reencontrará alguém que nunca conseguiu esquecer. Assim, a inexplicável e profunda conexão que existe entre eles deixa o professor numa situação delicada, que colocará sua carreira em risco e o obrigará a enfrentar os fantasmas dos quais sempre tentou fugir. O inferno de Gabriel explora com brilhantismo a sensualidade de uma paixão proibida. É a história envolvente de dois amantes lutando para superar seus infernos pessoais e enfim viver a redenção que só o verdadeiro amor torna possível. Leia trecho. 


Ok, o único problema que tenho com esse livro é a capa. Parece que usaram a original, e a gente sabe que as capas americanas não são a coisa mais linda em questão de design né? Arqueiro, troca isso aí haha. Tirando esse probleminha, é outro livro que tenho muita curiosidade. Porque gente, DRAMA. Adoro livro dramático e denso. Esse foi lançado na mesma época do frisson em torno de Cinquenta Tons de Cinza, mas em termos de comparação, vi muita gente falando, e eu mesma acredito, que esse seja muito melhor, justamente pela questão do drama, complexidade dos personagens e história. Quer dizer, é um livro bem trabalhado né, não mostra só o relacionamento intenso entre duas pessoas e mais nada. É outro cujas resenhas e nota no Skoob só me deixam mais interessada, porque até hoje não vi ninguém falando mal. 

Editora Saída de Emergência 

Outlander - A Viajante do Tempo. Em 1945, no final da Segunda Guerra Mundial, a enfermeira Claire Randall volta para os braços do marido, com quem desfruta uma segunda lua de mel em Inverness, nas Ilhas Britânicas. Durante a viagem, ela é atraída para um antigo círculo de pedras, no qual testemunha rituais misteriosos. Dias depois, quando resolve retornar ao local, algo inexplicável acontece: de repente se vê no ano de 1743, numa Escócia violenta e dominada por clãs guerreiros.
Tão logo percebe que foi arrastada para o passado por forças que não compreende, Claire precisa enfrentar intrigas e perigos que podem ameaçar a sua vida e partir o seu coração. Ao conhecer Jamie, um jovem guerreiro escocês, sente-se cada vez mais dividida entre a fidelidade ao marido e o desejo. Será ela capaz de resistir a uma paixão arrebatadora e regressar ao presente? Leia trecho.




AI MEU HEART  Eu não tenho palavras pra descrever o quanto fiquei LOUCA e eufórica assim que soube que a SdE lançaria o livro. Eu sou doida pra lê-lo há tempos, quando ainda saía pela Rocco. Mas era super difícil de achar e super caro. Daí deixei temporariamente pra lá. MAS qual não foi minha surpresa ao saber que a mais nova parceira do blog iria lançar uma nova edição? Ai meu corasaun. 
E isso sem falar na temática maravilhosa, como se estivesse um "YASMIN, ME LEIA" em letras garrafais e em alto-relevo com brilho holográfico na capa: Segunda Guerra Mundial, viagens no tempo, Escócia, clãs e guerras. 
Além disso, recentemente foi lançada a SÉRIE DE TV do livro, AI MEU HEART! Assim que eu assistir (sou meio enrolada com séries, argh) venho falar dela aqui. 

Editora Sextante

As Famosas receitas do Ana Maria Brogui. Livro do Caio Novaes, o dono do famoso canal de culinária Ana Maria Brogui, com mais de 800 mil inscritos, onde ele testa e tenta replicar os pratos famosos dos fast-foods, e muitas outras comidas que são preferência de muita gente. Neste livro você aprenderá a fazer algumas das mais cobiçadas receitas de restaurantes e, é claro, outras para seu dia a dia e também para aqueles momentos em que você só quer “comer uma besteirinha”. Esse livro, organizado de forma prática e divertida, não apenas apresenta pratos gostosos e que encham os olhos, mas ensina receitas de modo que todos consigam fazer com perfeição em suas casas.




COMIDA. Uma das minhas palavras prediletas. Uma das melhores coisas do mundo. E o Ana Maria Brogui é um dos meus canais favoritos de receitas no YouTube (preciso fazer post disso, omg), se não for o favorito, pois me lembro que foi o primeiro que conheci. E cheio de receitas fáceis e maravilhosas. Quando fiquei sabendo que ele lançaria um livro independente, fiquei louca pra comprar, mas acabei enrolando porque tinha outros pra ler e quando fui comprar a lojinha online ficou bugando. Mas qual não foi minha surpresa ao saber que ele será lançado pela Sextante na metade de outubro? *_* Wishlist now!

Então esse foi o post de hoje. Foi até meio longo, mas ainda tiveram dois livros da Arqueiro que foram suprimidos da lista pra não ficar maior ainda haha. E quem tiver lido algum dos que citei aqui, não deixe de comentar contando o que achou! :)
Kisus :*

Resenha: A Seleção

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Sempre fico meio perdida quando tenho que resenhar algum livro "best-seller", muito hypado ou algo do tipo. E ainda mais quando mesmo depois de ler, a minha opinião não ficou muito clara... É o caso de A Seleção. Quando decidi comprar (em junho de 2013) e ler (muito tempo depois da compra), confesso que foi também porque a história me pareceu legal e um pouquinho inovadora, mas um outro grande motivo foi pra saber WHYYY ele estava fazendo TANTO sucesso. E bem, se demorei a fazer essa resenha, já dá pra notar minha empolgação ao escrever sobre A Seleção, né mesmo? :)
P.s.: essas fotos que ilustram o post foram tiradas com o pisca-pisca rosa que disse que comprei em outro post (queria o vermelho mas ele era praticamente laranja, e o rosa estava mais pra vermelho do que pra rosa...)

Autora: Kiera Cass
Editora: Seguinte
Páginas: 361
Nota: 
Num futuro que se passa em Illéa, um país jovem com uma sociedade dividida em castas, a competição que reúne moças para decidir quem se casará com o príncipe é a chance de ser alçada para um mundo de luxo, conquistar o príncipe Maxon e um dia ser a rainha. Mas para America Singer, uma artista da casta Cinco, ser Selecionadas é um pesadelo, pois terá que deixar Aspen, seu namorado secreto, e a sua família. E viver em um palácio sob a ameaça constante de ataques rebeldes. Então ela conhece pessoalmente o príncipe. Cheio de qualidades, Maxon não é nada do que se poderia esperar. Eles formam uma aliança, e, aos poucos, America começa a refletir sobre seus planos e vê que podem se tornar algo com o qual ela jamais sonhou.


Ultimamente tenho ficado meio rigorosa com os livros que leio haha. Com A Seleção não foi diferente. Como eu disse, metade de querer ter lido foi pra saber os motivos do sucesso do livro. Então, temos: 

1) A história, que se passa no Estado Americano da China. A organização política é um tanto quanto confusa, e esse Estado me pareceu ser um continente ou um país, com outro país dentro (?), no caso, Iléa.  Aí vem essa coisa do futuro distópico e blá blá. Gente, já deu isso, não? Criativade wins pra galere do YA aí. 
2) Daí esse país tem a sociedade dividida (oh) em castas (ohhhh). Criatividade manda beijos, abraços e uma caixa de bombons. E essas castas, como o próprio nome diz, vão da mais baixa à mais alta. America faz parte da casta Cinco, a dos artistas, e vive passando por dificuldades com a sua família. Aspen, seu namorado secreto, é da Seis, uma abaixo da dela, que serve para prestar serviços pesados às outras castas, como faxina, limpeza etc. P.s: não entrou na minha cabeça isso de terem que esconder o namoro. Que criancisse. 
3) A mãe de America é uma chata insistente que quer que a filha entre de qualquer jeito na Seleção, e America não quer de jeito nenhum. Mas quando Aspen, o chato do Aspen, numa atitude linda e altruísta (só que não), termina com America por amá-la muito e ter certeza de que não dará uma boa vida a ela (ok, porque só o homem é responsável pelo sustento da casa, aham, sentá lá Aspen), ela chuta o pau da barraca e se inscreve nesta mierda de Seleção. E aí ela é escolhida, e tudo começa.


America é uma protagonista morna no começo, chega a ser chatinha, e no início da Seleção seu primeiro contato com Maxon dá vergonha. Pra quê tanta falta de educação à toa? Por causa de uma crise de pânico maluca que surgiu do nada? Que menina louca, pelamor. Mas depois, felizmente ela melhora e se torna uma protagonista até digna. 
Maxon, por sua vez, é um fofo, todo tímido e sem-jeito com as garotas, pois nunca namorou e blá blá. O diferencial dele, como mocinho de YA, é justamente porque ele não é nenhum Ren/Kishan/Jace da vida, que sabem do próprio potencial e o usam pra fisgar o coração da cocota escolhida. Nisso, felizmente a autora foi criativa, pois Maxon foi um personagem de YA bem raro de se ver, e eu gostei disso. Mostra que os mocinhos de YA não precisam ser daquele tipo conquistador desesperado e jogador de charme e cantadas o tempo todo pra conseguir conquistar o amor de alguém.
A relação dele com America é interessante pois ela deixa claro que não quer estar ali mas o faz pela família (já que a cada semana que as Selecionadas ficam, as famílias recebem ótimos pagamentos), e ele concorda, e contará com a ajuda dela para escolher a melhor candidata a Rainha. Mas acabam ficando tão próximos e se conhecendo melhor, sem ter que manter as aparências devido ao trato que fizeram, que um vai agradando do outro... E aí, já viu né.


Um adendo rápido para a parte política: tem essa coisa de ataques rebeldes, mas achei muito mal construída e elaborada, não senti drama nem ameaça de verdade com nenhuma das facções descritas. Me pareceu que isso foi só pra dar uma seriedade e algo de perigo à história e não deixá-la rasa, mas, epic fail, pois a autora não alcançou muito bem o intuito. Assim como as intrigas palacianas das candidatas. Ok que existem pessoas dissimuladas nesse mundo, mas achei MUITO filme norte-americano adolescente cada intriguinha que surgia, e as personagens meio rasas e sem aprofundamento. 

Resumindo: A Seleção tem uma história boa, mas mal aproveitada e um pouco "infantilizada" ou "adolescentizada" demais. Seria MUITO melhor se a autora soubesse amadurecer os personagens (até em questão de idade) e o contexto onde tudo se passa, pois daria mais veracidade à história. Além disso, é escrito em primeira pessoa, o que passa a impressão de ser mais "diário de adolescente" ainda. DETESTO narrações em primeira pessoa. Ainda tem o fato de que a escrita de Kiera Cass é mediana, executada meio "nas coxas", muito simples e tal, mais um pouco e eu poderia dizer que é um livro "mal escrito".
MASSSSSSSS eu reconheço que a história é boa, criativa (apesar das ressalvas feitas lá em cima, como essa coisa de sociedade dividida), tem potencial pra melhorar, tem protagonistas legais e o final me deixou MUITO MUITO MUITO curiosa pra saber o que vai acontecer. Por causa da fila literária, devo demorar um pouco pra ler A Elite,  que é o segundo volume, mas com certeza lerei.
P.s.: O trabalho de edição do livro ficou lindo! A capa já é maravilhosa (a decoração do começo de cada capítulo também é caprichada), e o cheirinho das folhas, muuuito bom *cheiradora de livros viciada*. E achei o tamanho ótimo, assim como o espaçamento do texto, que não faz a leitura ficar cansativa (pelo contrário, você lê pra caramba sem se dar conta).


Nossa, num tô aguentando o Blogger acabando com a qualidade das fotos. Ele não era assim, agora deu pra fazer isso, que merda. Essa última foto é onde as cores originais aparecem, sem edição (quase) nenhuma haha. Mas editei porque só assim dava pra ver melhor as cores da capa do livro e aí combinaria melhor com elas.

Hasta o próximo post :)

Resenha: A Promessa do Tigre

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I'm back! A resenha de hoje não era pra sair hoje, mas a esperta aqui, enquanto fotografava A Filha do Sangue (que era a resenha que deveria sair primeiro), tirou mil fotos e esqueceu de tirar da contracapa, que merece porque é muito linda. Então, pra não ficar aquele post enorme, vai ser um de cada vez, e aí passei A Promessa do Tigre na frente.

Editora: Arqueiro 
Páginas: 117
Nota: 
Antes da maldição, uma promessa. Mais de 300 anos antes de Kelsey surgir na vida de Ren e Kishan, houve outra jovem. Seu amor por um deles mudou o curso da história e o destino da família Rajaram. Criada longe dos olhos da corte, Yesubai luta para suportar os maus-tratos do pai Lokesh e esconder seus poderes. Ao completar 16 anos, ela é surpreendida por um anúncio do rei, que acredita que um casamento entre a filha do comandante de seu exército, e um pretendente de algum dos reinos vizinhos será uma boa estratégia para diminuir os conflitos na região. Então, pela primeira vez ela enxerga uma esperança, e a chance de poder ser livre de Lokesh e seu confinamento. Mas ele vê no casamento uma oportunidade para atingir seus objetivos sombrios. A Promessa do Tigre conta a origem dos acontecimentos que levaram às aventuras da aclamada série A maldição do Tigre.

 A Promessa do Tigre é um prequel, ou seja, uma prévia dos acontecimentos da saga dos Tigres. Se você ainda não a leu, pode ler que não tem spoilers nem nada, mas se você já leu e ama, A Promessa é leitura OBRIGATÓRIA e te fará ver muitas coisas com outros olhos. 
O livro conta a história de Yesubai, o primeiro amor de Ren e Kishan, por quem eles brigaram, e peça-chave para que fossem amaldiçoados. 
A gente sabe que ela era filha do surtado do Lokesh, o vilão mais megalomaníaco e cruel de que se tem notícia haha. Porém aqui, por ser pai dela, ele aparece muito mais, e vemos mais ainda como ele é louco, maligno, detestável e tudo o que se pode falar de ruim de alguém. A coitada Yesubai vive presa e sob vigilância constante, podendo contar apenas com a amizade de Isha, uma senhora que a cria desde bebê, quando sua mãe morreu no nascimento (e claro que na verdade a mãe foi morta por Lokesh). O que Lokesh não sabe é que, como ele, a filha também tem poderes, mas, espertinha, os esconde do pai. 
Então, quando Yesubai tem 16 anos, numa festa dada especialmente pra ela, é surpreendida por um anúncio do rei de seu reino, que pretende oferecê-la em casamento a outro pretendente importante, visando diminuir as guerras na região. Yesubai fica feliz com a notícia, pois é sua única chance de se livrar do domínio do pai e viver longe dele. Lokesh também não sabia disso, mas dá um jeito de obter vantagens para seus planos. Nessa festa, Yesubai vê Kishan de longe e se apaixona à primeira vista por ele, que não a vê e parece o único homem alheio e desinteressado no anúncio de casamento. Daí, depois disso Lokesh vai se aproximando do reino dos Rajaram, com o intuito de pegar os pedaços faltantes do Amuleto de Damon que estão com Kishan e Ren, sempre usando Yesubai em suas manobras. 


Minha opinião sobre ela, antes de que era uma garota fraca, falsa e manipulável, mudou bastante. Infelizmente aqui ela continua sendo vítima do pai, pois ele a chantageia constantemente, ameaçando sua amada Isha (a única pessoa no mundo que a tratou com amor e em quem pode confiar), de que se Yesubai não seguir fazendo tudo o que ele quer, Isha é quem sofrerá terrivelmente. Lokesh a ordena matar Ren (seu noivo), mas mesmo não o amando, ela teme pela vida dele. E após, ameaça a vida de Kishan, seu verdadeiro amor. O que fazer então?
Yesubai não tem muito para onde fugir, mas é esperta e sempre tenta contornar os planos do pai, mesmo sabendo que corre grandes riscos, não deixa de tentar agir. Sinceramente, a achei mais decidida e menos mimizenta que a chata da Kelsey. Além disso, Yesubai sabe das coisas, manja dos paranauê e é Team Kishan minha gente! \o/
Dá pra notar também que Ren passou a amá-la, mas era um amor não correspondido, pois muito antes de ser prometida em noivado a ele, ela conheceu Kishan e se apaixonou por ele de cara. Ele também se apaixonou por ela, e mais doce e romântico do que nos outros livros da Saga (pois ainda não tinha sido amaldiçoado), parecia disposto a qualquer coisa pra ficar com Yesubai. Eeee falando no nosso querido tigre de ébano, ele aparece muito nesse livro! Muito mais que o Ren, yay! E falando em Ren, se nos livros da saga parecia que era Kishan quem atrapalhava Ren e Kelsey, aqui fica claro que Ren é que atrapalha Yesubai e Kishan.

E o final, bem, infelizmente todo mundo que leu a saga sabe que Yesubai morre. Eu sinceramente esperava muito que acontecesse algo diferente, pois me afeiçoei muito a ela, pois mesmo sendo uma vítima das circunstâncias e do pai, acreditou e fez o que pode para salvar quem amava, achando que conseguiria. E o casal que ela forma com Kishan é lindo e dá muita pena pelo que acontece no fim e como acontece. Muita MESMO, enchi os zói d'água. 


Enfim, é um livro essencial pra quem ama a saga dos Tigres. Dá pra entender bem porquê Kishan era tão revoltado com a vida, e também sua grande briga com Ren. E dá pra ficar amando o Kishan mais ainda, se você sabe das coisas e também é Team Kishan hoho.  
A escrita de Colleen está, em muitos momentos, mais bonita e descritiva ainda, te fazendo imergir na história. Outra coisa legal é que os pais de Kishan e Ren aparecem muito mais. Adorei a minha sogrinha Deschen hahaha, muito mais legal do que como os Tigres a descreviam. E o livro é curtinho, 117 páginas só (e a Arqueiro manteve a edição linda com a capa metalizada e em alto relevo, e ainda usou um papel grossinho com um cheiro uma delícia haha, e que deixou o livro mais bonito ainda). Fora que a leitura e os acontecimentos te deixam presa, e num dia você leu tudo! Aliás, o único defeito do livro é que devia ser maior, sinceramente. Então, pra quem já é Tiger e pra quem pretende ser,LEIAM SSAPORRA!

Hastaa~

Resenha: A Filha do Sangue + coisas lindas recebidas

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Já estamos em 2015 e eu só voltei a postar hoje :( Shame on me! Estive muito ocupada do final do ano passado pra cá, me matando de estudar (porque sim, a faculdade acaba mas os estudos não, argh) e tive que deixar o blog de lado nas postagens, mas já tinha resenhas prontas pra postar, e muitas fotos e tal. 
Fora que recebi muitas coisas maravilhosas das editoras parceiras, Sextante, Arqueiro e Saída de Emergência, então vou mostrar aqui também! Mas primeiro, vamos à resenha de A Filha do Sangue: 

Editora: Saída de Emergência
Páginas: 430
Nota: 
O Reino Distorcido se prepara para o cumprimento de uma antiga profecia - a chegada de uma nova Rainha, a Feiticeira que tem mais poder que o próprio Senhor do Inferno. Mas ela ainda é jovem, e por isso pode ser influenciada e corrompida. Quem a controlar terá domínio sobre o mundo. Três homens poderosos - inimigos viscerais - sabem disso. Saetan, Lucivar e Daemon logo percebem o poder que se esconde por trás dos olhos azuis daquela menina inocente. Assim começa um jogo cruel, de política e intriga, magia e traição, no qual as armas são o ódio e o amor. E cujo preço pode ser terrível e inimaginável.




Esse era um livro que eu estava louca pra ter em mãos. Li muitas resenhas sobre ele, a maioria cheia de elogios, dizendo que o livro é incrível e que nunca leram algo parecido antes, e só vi umazinha falando não tão bem dele. E cheio de temas polêmicos como sexo, incesto, pedofilia, dominação e outras coisas, além de ser definido como do gênero "dark fantasy", algo que até então eu não sabia que existia, obviamente me deixou bem curiosa.  
O difícil é fazer uma resenha curta e rápida porque o universo onde a história se passa é bem complexo e detalhado.
No Reino dos Sangue, a sociedade é dividida em castas. As pessoas, ou Sangue, mais poderosos, se utilizam de Jóias, que são pedras preciosas as quais lhe conferem poderes. Há também os mais fracos, que não possuem Jóias, porém o foco do livro não é neles. 
A história se passa entre os Sangue mais poderosos, que são de várias raças diferentes, e dentro de 3 territórios: Terreille (a Terra), Kaeleer (a zona intermediária) e o Inferno.
Esse Reino das Trevas há muito se encontra corrompido pelas Rainhas, mulheres poderosas com sede de dominação, que escravizam e brutalizam os Sangue (que antes eram protetores do Reino) machos mais poderosos, desde a infância, para que sejam seus escravos (inclusive sexuais...), e eliminam sem pena qualquer uma que possa vir a ser uma ameaça. 
Porém foi profetizada a chegada de uma pessoa especial, uma Feiticeira, o título mais alto dentre as  Sangue que usam Jóias, dona de um poder inimaginável, e que traria equilíbrio à já tão corrompida sociedade dos Sangue. 


Então é desse ponto que a história se desenrola. No decorrer do livro somos apresentados a Daemon, Saetan e Lucivar, e a narrativa é sempre do ponto de vista deles. São os machos mais poderosos do Reino, e, sabendo que a chegada da Feiticeira será em breve, se preparam para serem seus servos. Ficam ansiosíssimos por ela, jurando lealdade eterna e tal. O que eles ainda não fazem idéia, mesmo sentindo por diversas vezes o poder dela, é que a Feiticeira é ainda uma menina de 12 anos, inocente, jovem e vulnerável, podendo ainda ser muito influenciada e moldada. Em resumo, ainda uma criança. Seu nome é Jaenelle Angeline, e aos poucos, todos os três irão travar contato com ela. Daemon e Saetan serão os mais próximos, pois Saetan será seu tutor, pois a vê como a "filha de sua alma", e Daemon acaba se tornando um amigo muito próximo. 


Daemon e Lucivar são irmãos por parte de pai, no caso, Saetan (sim, não suspeite do nome, é isso mesmo, Saetan é O Senhor do Inferno), que, ao contrário dos filhos, já está morto (embora isso não faça diferença na história). Daemon e Saetan são os únicos machos do Reino a usar a Jóia Negra, a mais forte e poderosa de todas. 
Saetan é um ótimo personagem, e a medida em que vai interagindo com Jaenelle, vamos nos afeiçoando a ele.
Daemon, conhecido como Daemon Sadi, o Sádico, foi por muito tempo uma incógnita pra mim. Se mostrava frio e distante, mas assim como Saetan, é ao longo de seu relacionamento com Jaenelle (e outros personagens secundários) que vamos conhecendo-o melhor, e também acabei me afeiçoando muito a ele. Deu pra notar que é alguém injustiçado, que nunca mereceu tudo o que sofreu nas mãos das Rainhas (por exemplo, os machos escravizados não podem ficar fisicamente excitados, pois usam um Anel de Dominação localizado "naquele" lugar, onde a Rainha pode enviar descargas de dor imensa com o fim de controlá-los), mas que tem em Jaenelle todas as esperanças de servir a Feiticeira, alguém justa e digna. A relação dele com Jaenelle é muito carinhosa e cheia de cuidados. Ele sente uma inevitável atração de alma por ela, por saber que dentro do corpo jovem está a alma milenar e poderosa da Feiticeira, a quem está destinado a servir, mas sabendo de que ainda é Jaenelle, uma criança, a trata com todo o respeito possível, e por vezes, como uma criança deve ser tratada. 
Falando em Jaenelle, senti falta de a narração ser do ponto de vista dela, e ela demora a aparecer na história mas ok. Pra uma menina de 12 anos, portadora de um poder tão grande, a achei sábia, corajosa e agindo de acordo com a sua idade. Sua história é muito interessante pois ela é por vezes internada no Hospital Psiquiátrico Briarwood desde pequena, já que sua família acha que seus dons são esquisitices e maluquices de uma mente perturbada. Futuramente são reveladas coisas chocantes sobre esse hospital, e tudo o que passamos a ter é, além de tudo, muita pena de Jaenelle. 

Favor não reparar na minha pinha de decoração que usei pra segurar a capa haha. 
Sobre os temas polêmicos que eu citei lá em cima, achei bem dosados, nada exagerado ou que te faça querer tacar o livro longe, e fazem total sentido na história. Eles não são retratados como se fossem coisas "normais", longe disso. É que a sociedade dos Sangue está MUITO corrompida, e pra essas pessoas vis e corrompidas, aí sim são tidos como normais. Mas ainda existe bondade e quem não concorde com essas coisas, como os personagens centrais do livro. No fim, as polêmicas são um bom pano de fundo que ajuda a dar profundidade e seriedade à história. 


Minhas únicas críticas ao livro é que poderia haver um mapa para explicar melhor a localização de cada reino e tal, e o ritmo da história no começo é um pouco lento e parado. E, como são muitos detalhes na história, vez ou outra fiquei meio confusa com a hierarquia das castas, a quantidade de personagens e o funcionamento do poder das Jóias, mas nada que uma relida atenta no trecho não resolva. E o livro vem no início com uma lista explicativa dos principais personagens e das Jóias. 


Enfim, o que dá pra falar é que concordo com as resenhas elogiando o livro, a história, os personagens e a originalidade. De fato nunca li algo parecido antes, que constrói esse gênero de fantasia de uma forma completamente nova. A escrita da autora é fluída, bem construída e por vezes muito bonita em certas passagens. Os personagens são cativantes e originais (não acontece aqui aquilo de que a história é boa mas os personagens ruins), e da metade do livro adiante vão acontecendo muitas coisas e você não consegue mais largar. O final teve coisas muito "OMG" ocorrendo e me deixou curiosa pra uma continuação. Enfim, se querem um livro realmente diferente e que te deixe impressionada com a história, corra pra ler A Filha do Sangue! *_* 
E as últimas fotos foram da orelha e capa internas que são uma atração à parte, deixam o livro muuito mais lindo, a Saída de Emergência tá de parabéns pelo trabalho! 

E agora, às coisas maravilhosas recebidas pelas minhas amadas e queridas editoras parceiras:

Foco no Pocket Jamie.
Essa aqui foi postada no meu Instagram (segue lá! :D). Foi praticamente um presente de Natal porque chegou no dia 23 haha! Fiz o pedido pra ed. Saída de Emergência, porque tava LOUCA, SURTADA pra ler Outlander, gente. E pra ed. Sextante, o livro do Ana Maria Brogui, pois conheço o canal há muito tempo e vivo assistindo e babando nas receitas (inclusive meu jeito de fazer resenha dele vai ser fazendo as receitas hoho). #nomnomnom 
E essa coisa pequena, meiga e singela no meio dos livros é o Pocket Jamie! :3 Veio junto com o mousepad e o button de Outlander que aparecem nas próximas fotos. 


E aqui tem coisas das 3 editoras: há uns dias atrás recebi uma carta da Arqueiro, desejando um feliz 2015 e enviando o típico e maravilhoso calendário, como enviou no ano passado também. E junto, da Saída de Emergência vieram um button do segundo volume da série Outlander (A Libélula no Âmbar), um marcador magnético de Outlander (que coisa LINDA E GENIAL  dá até pena de usar e só pregar na geladeira haha) e um aviso de portas do Manual do Mundo (que saiu pela Sextante). 
E ainda falando em Outlander, esse mousepad LINDO está de intruso na foto porque a SdE também me mandou há um tempinho mas quis que ele aparecesse aqui PORQUE É MUITO LINDO ♥ ♥ ♥ (reparem que já peguei um amor por Outlander sem ainda ter lido ou assistido, quando isso acontecer acho que vou infartar hahahaha). 


Junto com o mousepad da foto de cima, a SdE tinha enviado o primeiro button dessa foto, e agora enviou mais um, do segundo livro da série. 

Enquanto eu tirava as fotos, alguém dava duro na minha cama. 
Foco no Pocket Jamie ♥ 


Finalizando, uma amostrinha de como é o calendário por dentro. (e opa, esse A Música do Silêncio, contando um pouco da história da Auri que aparece em A Crônica do Matador do Rei/vulgo O Nome do Vento, já quero hein *-*). 
E muito obrigada às queridas Arqueiro, Saída de Emergência e Sextante, que mandam coisas maravilhosas quando eu solicito e quando não estou esperando também! É muito bom ter vocês junto com o blog! :) 

 Hasta! 

Photodiary, o retorno: Instagram

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Depois que fiz meu Instagram, por mais que planejasse, nunca lembrei de fazer um apanhado dele e postar aqui, mas agora finalmente dei um jeito e fiz! :D Assim é muito mais fácil do que quando eu fazia aqueles posts chamados de Photodiary, há anos atrás, quando eu não tinha o iPhone e nem o Instagram. Daí vou postando assim com mais frequência aqui. E, pra deixar relativamente atualizado, como não dá pra postar as coisas mais legais desde o começo, peguei as mais legais desde o Natal, então estão por ordem cronológica :) (e só depois de postar notei que a qualidade das imagens foi pro saco, obrigada Blogger) 


# Sou do tipo que aproveita os dias em que usa maquiagem elaborada pra tirar selfie bonitinha. Esse look é do dia do Natal, na foto a sombra tá parecendo meio cinza mas na verdade usei uma paleta da Vult com tons lindos de verde, qualquer hora mostro ela aqui. 
# Aquarelinha que fiz pra ilustrar o cartão de Natal do namorado. Sou aloka dos cartões, sempre gosto de fazer algum, mesmo que pequeno, junto com algum presente que dou (e que bom que ele também faz pra mim, senão ia ter #treta hahahaha). 


# Mais selfie boba aproveitando o make do Natal haha. Dessa vez usando um daqueles batons líquidos matte "Velvechinas" do Aliexpress  Tenho vários, preciso mostrar aqui também. 
# Em praticamente todo Natal eu invento de fazer alguma receita doce pra aumentar a ceia. Já fiz tarteletes, cupcakes (e mostrei aqui no blog), ano passado acho que não fiz nada mas nesse resolvi fazer uma torta de maçãs. Juntei duas receitas diferentes, uma pra massa e outra pro recheio, porque a massa original da torta de maçã típica é muito demorada e não ia dar tempo :(( Mas ficou tãããão boa, todo mundo elogiou hoho, e modéstia à parte, a decoração ficou linda com as cerejas e o açúcar servindo de "neve" huauhaha. 


# Presentes de Natal do namorado, na maioria das vezes são vários pois ele é megalomaníaco haha: um livro que eu estava louca pra ler há tempos; um dos melhores álbuns da minha ex-banda favorita (perdeu o lugar pro Eluveitie) mas que ainda amo muito; case pro iPhone do Slayer e um punhado de chocolates, sempre damos chocolate um pro outro haha. Estão faltando 3 ali porque eu já tinha comido. 
# Dia de faxina no quarto, o que inclui as minhas miniaturas preciosas de Star Wars 


Dois Velvechinas novos que chegaram do Aliexpress. Demoraram TANTO, gente, eu tinha comprado isso em setembro, pqp. Alfândega brasileira maldita. 
# Sofrendo com minha comida preferida, a japonesa, e apresentando ao namorado, que adorou :3 (também né, NÃO TEM como não não gostar) Isso foi num restaurante na cidade do meu pai, há cerca de 1 hora da minha, aqui não tem restaurante japa :( (ainda não, porque tem um lugar aqui em que vi uma faixa anunciando, mas até agora, só a faixa mesmo :<)


# Ainda da cidade do meu pai, um lanche maravilhoso do Bob's (que, ta-dãn, também não tem aqui), mas esse eu trouxe pra comer quando voltei de viagem pra casa. 
# Mina e suas minices. Ser mãe de gata é ter que aturar ela inventar de desbravar seu guarda-roupa.

# Maais uma selfie de Natal. Eu tiro várias e vou postando de vez em quando haha. #repetitiva 
# Registrando o dia em que ia começar a ler Outlander. E agora já estou pra lá da metade, e tô amando como já imaginava que ia acontecer. 


# Até nos meus desenhos tenho a admirável capacidade de enrolar. Esse já estava feito à lápis há meses, desde o ano passado, e só um dia desses fui tomar coragem pra alterar umas coisas que queria e fazer o lineart dele. 
# Foto velha, mas que só postei recentemente, de um teste do meu cospobre improvisation de celta pra uma promoção do fã-clube oficial do Eluveitie aqui no Brasil, que por sinal, eu ganheiiiiiiiiiiii *_* No próximo post de Instagram vai ter a foto dos prêmios hihi. 

Até o próximo post gemt ;)

Resenha: Outlander + makes inspirados

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Voltei! E dessa vez com um post bem legal, pois além de ser a resenha de Outlander, tive uma idéia mirabolante... Não falo disso aqui no blog, mas algo de que gosto muito é maquiagem. Vivo comprando coisas novas quando dá (e me segurando pra não comprar coisas à toa hahaha) e olhando vários blogs e vídeos na net. Daí tive essa idéia que me deixou pensando muito no que fazer por vários dias. De fazer maquiagens inspiradas nos livros que leio! 8D Porque make inspirado em quadrinhos e mais um monte de coisa a gente vê pra lá e pra cá, agora em livros lidos, nunca vi, então quis colocar em prática! :) Então, primeiro, vamos à resenha. 

Editora: Saída de Emergência 
Páginas: 800
Nota: 
Em 1945, no final da Segunda Guerra Mundial, a enfermeira Claire Randall volta para os braços do marido, com quem desfruta uma segunda lua de mel na Escócia. Durante a viagem, ela é atraída para um antigo círculo de pedras, no qual testemunha rituais misteriosos. Dias depois, quando resolve retornar ao local, algo inexplicável acontece: de repente se vê no ano de 1743, numa Escócia violenta e dominada por clãs guerreiros.
Tão logo percebe que foi arrastada para o passado por forças que não compreende, Claire precisa enfrentar intrigas e perigos que podem ameaçar a sua vida e partir o seu coração. Ao conhecer Jamie, um jovem guerreiro escocês, sente-se cada vez mais dividida entre a fidelidade ao marido e o desejo. Será ela capaz de resistir a uma paixão arrebatadora e regressar ao presente?

Mas cá entre nós, honestamente? Não é pra puxar lenha pra minha fogueira ou saco não, mas as editoras com quem eu tenho parceria estão sempre de parabéns 8D A Saída de Emergência então... Só pela Trilogia das Jóias Negras já merece todos os elogios, mas com Outlander, NOSSA. NOSSA. NOSSA. HOLY MOTHER OF FUCKING GOOD BOOKS! 
Escrever resenha de livro ruim e escrever resenha de livro bom são as coisas mais difíceis, porque a gente costuma ter tanto pra falar e acaba podendo se perder. Então a resenha de hoje vai ser daquele jeito prático que eu faço às vezes, 5 motivos pra você ler Outlander. AGORA. Aliás, nem precisa ler a resenha, levante a bunda da cadeira e vá à livraria mais próxima ou se sua cidade não tiver (como a minha ♥), faz o favor de comprar pela net.

1) AMBIENTAÇÃO: O período histórico que a Diana escolheu pra começar a história é maravilhoso, 1945, quando a Segunda Guerra Mundial tinha acabado. Não sei vocês mas eu sou fanática por história e por esse período em particular, já é totalmente melhor do que se a época atual fosse a escolhida, por exemplo. 
E depois, o período histórico pro qual a Claire viaja também é muito legal, pois tem toda aquela coisa dos clãs, castelos, tradições e tal (algumas até me irritam, porque infelizmente, a Escócia já era muito católica e machista), embora eu também possa dizer que em se tratando de Escócia, QUALQUER, absolutamente qualquer período histórico eu adoraria e acharia interessante hehe. 

2) PROTAGONISTA: Simplesmente, Claire é MUITO foda! Eu estava há simplesmente milênios ansiando por uma protagonista LEGAL de verdade. E cansada dos YAs que eu amo, mas são meio carentes de protagonistas boas, Outlander cumpre esse requisito com louvor. Claro, porque pra começo de conversa Claire é jovem mas é adulta (mas as mocinhas dos YAs, muitas quase não são adolescentes mais e agem como tontinhas, acho que a idade não influencia tanto), e numa história como essa ela não pode ser uma protagonista que fique de mimimi. Ela é inteligente, forte, irônica e engraçada, corajosa (e um pouco teimosa mas também é do tipo que evolui e aprende com os erros, o tipo de personagem principal que dá gosto de acompanhar) e assume o que ela quer e o que não quer. Depois de muito pensar e refletir (mas SEM mimimi), ela vê que não pode mais negar o que sente por Jamie, ela encara isso e as consequências de frente, sem querer voltar atrás ou ficar insegura. Fora a inteligência e a coragem que ela demonstra em outras situações mais à frente, you go girl!

3) CASAL: Claire e Jamie, Jamie e Claire ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ Não é O casal perfeito exalando qualidades por todos os lados, porque Jamie e Claire não são perfeitos, mas é isso que faz ter a graça e pra mim, é melhor do que se fossem apenas perfeitos. Jamie tem muitas qualidades mas também muitos defeitos, é teimoso, apegado às tradições e orgulhoso, mas se esforça pra mudar isso tudo em prol de seus sentimentos por Claire. E as brigas deles são ótimas porque são reais, é raro ver brigas de casais aparecerem nos livros. E igualmente boas e bem escritas são as cenas fofas e românticas dos dois, assim como as, cof, proibidas pra menores hehe. Não achei que fossem ter tantas dessas no livro, estavam à beira de serem excessivas na quantidade mas até que não foram, achei que a autora fez isso pra trazer mais realidade pra história. E falando nisso, Jamie é mais novo que Claire, achei fofo! :3 Ele tem 23 e ela acho que 27 e faz 28 durante a história. E SPOILER (ele é virgem, e ela "deflora" ele hihihihi). Ah, é difícil falar dos dois, porque é uma coisa muito complicada, Claire tinha seu marido Frank mas de repente é transportada no tempo e acaba se apaixonando por Jamie (e ele por ela), o que ela poderia fazer? É totalmente compreensível porque inicialmente ela fica muito dividida, mas é bem claro o amor e a paixão (palavra cafona, mas é isso) de um pelo outro, o cuidado de um com o outro, eu achei muito real e identificável, e às vezes é bom ler algo igualmente apaixonado, porém mais maduro, do que devaneios adolescentes de YA.

4) LEITURA: Outlander é um livrão. 799 páginas (poderia ser 800 de uma vez haha)! E a continuação parece ainda maior. Pra mim isso é um prato cheio, um verdadeiro banquete, mas sei que tem muita gente que acha cansativo e poderia até desistir de ler só pelo tamanho. Mas NÃO TEM como, porque a história é muito boa. Geralmente todo começo de livro é chatinho, mas Outlander foi chatinho só até a página 0, ou seja, NÃO foi chatinho, já começou bom :) Isso é um feito raro? Yep! Porque Diana Gabaldon escreve TÃO bem, emendando uma coisa na outra, que fica difícil largar o livro, ele te envolve completamente. O jeito como ela escreve, não totalmente rebuscado mas também não totalmente simples, é o equilíbrio perfeito pra te inserir na história e nos personagens, com muita proximidade e sem cansar ou cair na mesmice. 

5) ACONTECIMENTOS: Falando no livro em si, Diana Gabaldon também desenvolve MUITO bem o que acontece com Claire a partir de quando ela é transportada no tempo, e COMO isso acontece. Ela aproveita bem o período histórico, uma tentativa de tomada do trono inglês prestes a acontecer, a situação dos clãs, Jamie como membro de um deles e Claire sendo vista como uma possível espiã, mais a presença das tropas inglesas nas Highlands escocesas. Eu ficava constantemente me colocando no lugar da Claire, pensando no que poderia acontecer se uma decisão ou outra fosse tomada. Porque em pleno 1743, as coisas eram bem extremas, qualquer coisinha poderia ser perigosíssima e as pessoas matavam que nem água hahaha. Isso sem contar a descrição das batalhas, cenas violentas e dos locais, a ambientação é maravilhosa, o que só ajuda na verossimilhança dos acontecimentos. 

Eu fiquei MUITO apreensiva com o plano de fundo histórico, que é um elemento importantíssimo do livro, se não for O mais importante, pois o Levante Jacobita culminou com a completa extinção dos clãs da Escócia, todos os membros foram caçados e mortos. Claire veio do futuro, então ela sabe disso. Como ela fará pra impedir esse desastre e que Jamie corra perigo? O final do livro me deixou MUITOOO apreensiva e curiosa pra saber qual será a próxima ação deles com relação a isso. E também, claro, a outras coisas, sobre Frank, o marido de Claire, e a questão toda da viagem no tempo. Comofas? Quero ler A Libélula no Âmbar pra ONTEEEEEEEEEM!

E agora estou simplesmente louca e surtada assistindo ao seriado, que lançou até agora a metade da 1ª temporada, que é a metade do 1° livro, o resto será lançado em abril. 

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E agora, sobre a minha idéia tresloucada das maquiagens, hihihi. Quis fazer coisas inspiradas na ambientação dos livros, no que li e depreendi de como seria (por exemplo, o trecho em Outlander onde no castelo, são dados itens de maquiagens à Claire para se arrumar), coisas que na minha cabeça combinavam e fariam sentido, e claro, coisas usáveis pra atualmente haha. 
Deixando claro que não tem tutorial nem essas coisas porque tô LONGE de achar que posso ensinar alguma coisa pra alguém haha. Ainda tenho que aprender e praticar muito pra isso :p 

Linearmente, vou colocar a última maquiagem que fiz no dia como sendo a primeira pois:
É a inspirada nos anos 40, a época de onde Claire veio. Pensei em fazer uma coisa mais como ela usaria, porém ficaria muito discreto e praticamente não ia aparecer na foto. Fiz também uma tentativa de roupa e de cabelo antigos haha, era pra estar mais cacheado (como era moda na época, e como o da Claire), porém meu cabelo não segura babyliss nem cacho nenhum direito :'( E como fiz a 2ª maquiagem antes dessa, nela ele estava ligeiramente mais ondulado. E deixando claro que essa maquiagem eu mesma não usaria, pois tem dourado e é uma cor que não curto muito, porém na caracterização de algo meio anos 40, acho que não podia faltar. (na verdade isso tá quase anos 50 né, mããsss finge que não)

Usei sombra dourada na pálpebra móvel + marrom esfumado no côncavo
Muito lápis preto na linha d'água + muito rímel + delineado grosso com final de gatinho médio
• Sobrancelha reforçada com sombra marrom (tá aí uma coisa que não gosto, mas na época era uma característica dos makes)






A segunda maquiagem, que no dia foi feita primeiro, é inspirada no séc. XVIII, 1743 adiante, pra onde Claire é transportada. Claro que nesse caso teria que ser uma coisa mais discreta e menos pesada (afinal, quanto mais antiga a época, menos maquiagem hahaha). mas ainda assim quis dar um tiquinho de destaque ao olho, afinal é um make inspirado, não o que REALMENTE usavam na época haha. 
O cabelo, como disse, fiz o babyliss pra ficar parecido com o da Claire e mais ainda, pra seguir a moda da época, pois no livro os cachos são mencionados. Prendi as mechas da frente pra trás como a sra. Fitz faz com o cabelo da Claire no começo do livro, quando ela chega no castelo e é apresentada a Colum. 
No livro também se fala muito sobre corpete, então coloquei o meu corselete, que não é exatamente o daquela época (que é mais curto), mas acho que deu uma ambientada melhor na produção, junto com a blusa.  

Usei sombra rosa queimado na pálpebra móvel + iluminei o canto interno com uma mais clara +  marrrom esfumado no côncavo
Muito lápis preto na linha d'água + muito rímel + delineado fino sem gatinho no final 
 Sobrancelha ao natural, sem marcar (no livro é mencionado isso mas acho que nesse caso ficaria melhor sem)








Produtos usados:


1 - Base líquida cor 02 - Vult
2 - Pó compacto cor 02 - Vult
3 - Creme fix para sombras - Contém 1g
4 - Corretivo líquido Mary Kay, cor yellow
5 - Rímel The Colossal Volum - Maybelline
6 - Lápis para olhos preto Mega Impact - Avon
7 - Lápis para lábios Hydra Extreme, cor red glamour - Maybelline
8 - Kitzinho de pincéis do AliExpress (e um maior pra pó e blush de outro kit)
9 - Quinteto de sombras Glam - Vult (usei as duas mais claras na make anos 40)
10 - Duo sombras Color Trend, rosa queimado e pérola - Avon (sombras antiiigas hahaha, mas a cor é coringa, usado na make séc, XVIII)
11 - Batom matte Red Revolution - Maybelline (dupe do Russian Red da MAC)
12 - Batom líquido matte cor Boca - Max Love (usado na make séc. XVIII, e sim, a tinta do frasquinho é fraca e ele descascou, e a cor é mais puxada pro marrom do que saiu nessa foto e nas que usei ele :[ )
13 - Duo de blush Ruby Rose (marca xing ling desconhecida haha, mas a cor é linda, mais puxado pro malva/lilás do que saiu na foto, de novo)
14 - Sombra cor Brown Stone - Duda Molinos 

As fotos foram feitas usando a lente 18-55mm, por causa da distância focal a 50mm nesse caso não iria dar certo :( (mas usei ela pra foto dos itens usados nos makes).
Espero que tenham gostado do post! Já era uma grande vontade minha postar sobre maquiagem aqui há muito tempo, mas nunca arrumava algo legal e tal. Agora já temos! :) 

Besos~

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